A mostra será exibida a partir de 23/10 até 14/12, no Museu Histórico da Imigração Japonesa no Brasil (Rua São Joaquim, 381, 9º andar), e também no Pavilhão Japonês (Parque do Ibirapuera – portão 10), de 23/10 a 23/11.
O projeto reúne cerca de 25 kimonos selecionados pela curadora Emiko Nakashima e pela produtora Leika Morishita, distribuídos entre os espaços expositivos do Museu da Imigração Japonesa e também no Pavilhão Japonês.
Considerado um dos mais ricos e representativos conjuntos de trajes tradicionais japoneses fora do Japão, a coleção de kimonos do Museu será mostrada em sua essência, seguindo uma rigorosa curadoria.
Cada peça carrega histórias singulares — de casamentos, celebrações familiares, presentes recebidos de parentes no Japão ou trajes de apresentações teatrais e de trabalho, que acompanharam os primeiros imigrantes — revelando a trajetória da comunidade nipo-brasileira e seu profundo vínculo com a cultura ancestral.
Os visitantes poderão apreciar kimonos cerimoniais, trajes masculinos e femininos, vestimentas infantis e roupas de uso cotidiano, em uma narrativa que percorre os ciclos da vida e das estações. As peças, cuidadosamente preservadas e documentadas, compõem um retrato sensível da fusão entre a tradição japonesa e a experiência do imigrante no Brasil.
Para complementar o projeto, o Museu lançará também o catálogo da mostra, registrando com fotografias de H.T. Nobre, a beleza e o valor histórico de muitas das peças que não puderam ser expostas, mas que compõem o rico acervo de kimonos. O catálogo estará disponível para venda no próprio Museu, em dezembro, com parte da renda revertida para ações de conservação e pesquisa do acervo.
“Mais do que vestimentas, os kimonos são testemunhos de afeto, identidade e continuidade cultural. Cada um deles guarda a memória de uma família, um momento e uma história, que hoje compartilhamos com o público brasileiro”, afirma Roberto Yoshihiro Nishio, presidente do Bunkyo.
A exposição faz parte do Plano Anual de Atividades do Bunkyo, projeto viabilizado por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, Lei Rouanet, e marca também o início das comemorações dos 70 anos de fundação do Bunkyo, instituição que desde 1955 atua como referência na preservação e difusão da cultura japonesa no Brasil e mantém o Museu como espaço de memória, pesquisa e intercâmbio cultural.
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