Concertos com a Orquestra do Theatro São Pedro celebram clássicos da ópera em Araras e Jundiaí


 

Com o programa Il Bel Canto Italiano, apresentações promovidas pelo Theatro São Pedro trazem árias e trechos de Rossini, Donizetti e Bellini, interpretados pelos solistas Thayana Roverso, Mauricio Etchebehere e Vinícius Atique, sob a regência de Gabriel Rhein-Schirato, nos dias 17 (em Araras, com entrada franca) e 18 de outubro (em Jundiaí, R$ 10) 

 


 Orquestra do Theatro São Pedro. Crédito: Heloísa Bortz

  

A temporada de circulação de concertos do Theatro São Pedro, equipamento cultural da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, gerido pela Santa Marcelina Cultura, leva ao público do interior paulista o espetáculo Il Bel Canto Italiano, que celebra as páginas mais emblemáticas da ópera romântica italiana. As apresentações ocorrem em Araras, no dia 17 de outubro, às 20h, no Teatro Estadual de Araras, com entrada franca, e em Jundiaí, dia 18, às 20h, no Teatro Polytheama, com ingressos a R$ 10.

 

O programa conta com obras de três dos maiores compositores do gênero operístico: Vincenzo Bellini (1801-1835), Gaetano Donizetti (1797-1848) e Gioachino Rossini (1792-1868). Sob a direção musical e regência de Gabriel Rhein-Schirato, a Orquestra do Theatro São Pedro se une aos solistas Thayana Roverso (soprano), Mauricio Etchebehere (tenor) e Vinícius Atique (barítono), em concertos que incluem trechos de composições marcantes, como Lucia di Lammermoor, I Puritani, Norma e O Barbeiro de Sevilha. 

 

TEMPORADA DE CIRCULAÇÃO DE CONCERTOS 

IL BEL CANTO ITALIANO – Bellini, Donizetti e Rossini 

Orquestra do Theatro São Pedro

Gabriel Rhein-Schirato, direção musical e regência

Thayana Roverso, solista

Mauricio Etchebehere, solista

Vinícius Atique, solista

VICENZO BELLINI (1801–1835)

Norma – 5'30” 

Abertura

VICENZO BELLINI (1801–1835)

I Puritani – 5' 

“Or dove fuggo io mai”

“Ah! Per sempre io ti perdei”

GAETANO DONIZETTI (1797-1848)

Lucia di Lammermoor – 7' 

“Regnava nel silenzio”

VICENZO BELLINI (1801–1835)

I Capuleti e i Montecchi – 5' 

“È serbato a questo acciaro”

“L'amo tanto”

GAETANO DONIZETTI (1797-1848)

Lucia di Lammermoor – 12' 

“Appressati Lucia”

“Il pallor funesto, orrendo”

“A ragion mi fe spietate”

“Soffriva nel pianto languiva dolore”

“Che fia suonar di giubilo”

“Se tradirmi tu potrai”

GAETANO DONIZETTI (1797-1848)

Don Pasquale – 6' 

“Quel guardo il cavaliere”

“So anch'io la virtù magica”

GAETANO DONIZETTI (1797-1848)

L'Elisir d'amore – 7'30” 

“Una parola o Adina”

“Chiedi all'aura lusinghiera”

GAETANO DONIZETTI (1797-1848)

L'Elisir d'amore – 6' 

“Una furtiva lagrima”

GIOACHINO ROSSINI (1792-1868)

Il Barbieri di Siviglia – 5' 

“Largo al factotum”

GIOACHINO ROSSINI (1792-1868)

Il Barbieri di Siviglia – 4' 

“Zitti zitti piano piano”

“Di si felice innesto”

Concertos:

 

17 de outubro, 20h, Teatro Estadual de Araras, em Araras

Entrada Franca 

 

18 de outubro, 20h, Teatro Polytheama, em Jundiaí

Ingressos: R$ 10 (na bilheteria do Teatro)

 

***

 

Gabriel Rhein-Schirato 

Natural de São Paulo, Gabriel Rhein-Schirato fez seu bacharelado em piano com especialização em regência no Departamento de Música da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo entre os anos de 1995 e 2001. Prosseguiu seu percurso acadêmico na Hochschule für Künste – Bremen (Alemanha), tendo concluído em 2007. Foi maestro assistente do Palácio das Artes – Fundação Clóvis Salgado na Orquestra Sinfônica de Minas Gerais (OSMG) entre 2011 e 2014, onde apresentou diversas obras do repertório sinfônico e operístico. Cofundador do Opera Studio do Theatro Municipal de São Paulo, atuou como regente, professor e coordenador do núcleo entre 2015 e 2020, desenvolvendo intenso trabalho na área pedagógica sobre o repertório operístico. Trabalhou ainda na especialização de cantores líricos junto à Academia de Ópera do Theatro da Paz, Academia de Ópera Bidu Sayão, de Theatro Municipal do Rio de Janeiro, e no VOE – Vitória Ópera Estúdio, no Espírito Santo. Gabriel Rhein-Schirato tem regido importantes óperas e concertos em diferentes cidades brasileiras, como Il Trovatore, de G. Verdi, Thaïs, de J. Massenet, Die Zauberflöte, de W. A. Mozart e Il Barbiere di Siviglia, de G. Rossini, no Theatro Municipal de São Paulo; The Telephone, de Giancarlo Menotti e Il Tabarro, de Giacomo Puccini, no Theatro da Paz, Belém; Die Lustigen Weiber von Windsor, de Otto Nicolai, Socrate, de Erik Satie, Le Pauvre Matelot, de Darius Milhaud, no Theatro São Pedro – São Paulo; I Capuleti e i Montecchi, de V. Bellini, O Diletante, de João Guilherme Ripper, e Carmen, de G. Bizet, no Festival de Música Erudita do Espírito Santo. Em 2021 assinou junto com Livia Sabag a curadoria da Academia de Ópera 2021: Dramaturgia e Processos Criativos, junto ao Palácio das Artes, de Belo Horizonte, regendo a estreia mundial de Viramundo – Uma ópera Contemporânea, com a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais (OSMG). Realizou as estreias mundiais de espetáculos cênico-vocais de compositores brasileiros, como: Maurício De Bonis, Antonio Ribeiro, Denise Garcia, Thais Montanari, André Mehmari, Leonardo Martinelli e Marcus Siqueira. Em concertos atuou ainda com a Orquestra Sinfônica do Espírito Santo, Orquestra Sinfônica de Piracicaba, Orquestra Sinfônica da USP, Orquestra Experimental de Repertório, USP Filarmônica, de Ribeirão Preto, e a Orquestra Sinfônica da Universidade Federal do Rio de Janeiro, em concerto no Theatro Municipal do Rio de Janeiro.

 

Thayana Roverso 

A soprano paulistana Thayana Roverso, que já cantou em diversos países como China, Jordânia e Itália, é mestre em performance vocal pelo Conservatório Francesco Venezze em Rovigo, Itália. Cantou sob a regência de alguns dos melhores maestros do país, em seu repertório estão importantes papéis como o de Nedda em “I Pagliacci” de Leoncavallo, Juliette em “Romeo et Juliette” de Gounod, Morgana em “Alcina”, de Händel, Adele em “Die Fledermaus” de Strauss, Musetta em “La Bohème” de Puccini, Anna Gomes Foreign Woman em “The Consul” de Menotti, Zerlina em Don Giovanni, 1st Wood-Sprite em “Rusalka” Berenice em “L’occasione fa il Ladro de Rossini, L’amore em “Orfeo ed Euridice” de Gluck, Ninetta em “La finta semplice” de Mozart, e Serpina em “La Serva Padrona”, entre outros. Compromissos para 2024 incluem seu debut como Pamina em “A Flauta Mágica”, de W.A. Mozart, seu debut com a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais e com a Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz.

 

Vinícius Atique 

O barítono brasileiro Vinícius Atique vem se apresentando como solista em todo o Brasil, tendo cantado, dentre outros papéis, Don Giovanni, Macello em La Bohème, Sharpless em Madama Butterfly, Escamillo em Carmen, Fìgaro em Il Barbiere di Siviglia, Arlecchino na ópera homônima de Busoni, Albert em Werther. Interpretou os “Des Knaben Wunderhorn” e os “Kindertotenlieder” de G. Mahler, e Carmina Burana de Orff com a Amazonas Philarmônica; o Messiah de G. F. Händel; Theresienmesse de J. Haydn; Weihnachtsoratorium, de J. S. Bach; Requiem, de W. A. Mozart; El Pessebre de Pablo Casals, dentre outras obras sinfônicas. Em 2023 estreou o papel de Valentin em seu retorno ao Teatro Colón de Buenos Aires, além de protagonizar a ópera "A Raposinha Astuta" de Janacek, no Theatro São Pedro e La Traviata, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Na última temporada (2024), cantou La Bohème (Marcello), L'elisir d'amore (Belcore), Die Zauberflöte (Papageno), The long Christmas dinner (Roderick/Sam), Gianni Schicchi (Schicchi) e Il Tabarro (Michele), no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, além de concertos como Te Deum, de Bruckner e Carmina Burana, de Orff. Desde 2020, faz parte do duo Fábio Zanon e Vinícius Atique, com repertório erudito para voz e violão, Teatro indo se apresentado em diversas salas de concerto com esse ta formação. Atualmente aluno da mítica mezzo-soprano norteamericana Dolora Zajick, foi agraciado com bolsa de estudos pela USP para estudar na Université de Montréal com o barítono Mark Pedrotti. Estudou também com Carmo Barbosa e Eliane Coelho.

 

Theatro São Pedro 

Com mais de 100 anos, o Theatro São Pedro, instituição do Governo do Estado de São Paulo e da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas, gerido pela Santa Marcelina Cultura, tem uma das histórias mais ricas e surpreendentes da música nacional. Inaugurado em uma época de florescimento cultural, o teatro se insere tanto na tradição dos teatros de ópera criados na virada do século XIX para o XX quanto na proliferação de casas de espetáculo por bairros de São Paulo. Ele é o único remanescente dessa época em que a cultura estava espalhada pelas ruas da cidade, promovendo concertos, galas, vesperais, óperas e operetas. Nesses mais de 100 anos, o Theatro São Pedro passou por diversas fases e reinvenções. Já foi cinema, teatro, e, sem corpos estáveis, recebia companhias itinerantes que montavam óperas e operetas. Entre idas e vindas, o teatro foi palco de resistência política e cultural, e recebeu grandes nomes da nossa música, como Eleazar de Carvalho, Isaac Karabtchevsky, Caio Pagano e Gilberto Tinetti, além de ter abrigado concertos da Osesp. Após passar por uma restauração, foi reaberto em 1998 com a montagem de La Cenerentola, de Gioacchino Rossini. Gradativamente, a ópera passou a ocupar lugar de destaque na programação do São Pedro, e em 2010, com a criação da Orquestra do Theatro São Pedro, essa vocação foi reafirmada. Ao longo dos anos, suas temporadas líricas apostaram na diversidade, com títulos conhecidos do repertório tradicional, obras pouco executadas, além de óperas de compositores brasileiros, tornando o Theatro São Pedro uma referência na cena lírica do país.  

 

Santa Marcelina Cultura 

Eleita a melhor ONG de Cultura de 2019, além de ter entrado na lista das 100 Melhores ONGs em 2019 e 2020, a Santa Marcelina Cultura é uma associação sem fins lucrativos, qualificada como Organização Social de Cultura pelo Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura, Economia e Indústria Criativas. Criada em 2008, é responsável pela gestão do GURI e da Escola de Música do Estado de São Paulo – Tom Jobim (EMESP Tom Jobim). O objetivo da Santa Marcelina Cultura é desenvolver um ciclo completo de formação musical integrado a um projeto de inclusão sociocultural, promovendo a formação de pessoas para a vida e para a sociedade. Desde maio de 2017, a Santa Marcelina Cultura também gere o Theatro São Pedro, desenvolvendo um trabalho voltado a montagens operísticas profissionais de qualidade aliado à formação de jovens cantores, instrumentistas, libretistas e compositores para a prática e o repertório operístico, além de se debruçar sobre a difusão da música sinfônica e de câmara com apresentações regulares no Theatro. Para acompanhar a programação artístico-pedagógica do Guri, da EMESP Tom Jobim e do Theatro São Pedro, baixe o aplicativo da Santa Marcelina Cultura. A plataforma está disponível para download gratuito nos sistemas operacionais Android, na Play Store, e iOS, na Apple Store. Para baixar o app, basta acessar a loja e digitar na busca “Santa Marcelina Cultura”. Para baixar o app, basta acessar a loja e digitar na busca “Santa Marcelina Cultura”.

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