Isis Valverde é a estrela da capa digital da Glamour Brasil de abril

 

Em uma conversa sobre carreira, maternidade e trajetória, a atriz compartilha seu universo pessoal e divide sonhos com o público

Com fotos feitas em Paris durante a semana de Moda, Isis Valverde ilustra a capa da Glamour de abril e traz um papo reflexivo sobre a imersão nos estudos e sonhos profissionais, maternidade e padrões impostos às mulheres.


Em entrevista, a atriz que recentemente se mudou para os Estados Unidos, relembra passos de sua carreira e tudo que trilhou para chegar até onde está agora. Com próximo trabalho previsto para segundo semestre, Ísis irá protagonizar filme autobiográfico de Ângela Diniz, previsto para o segundo semestre de 2023.


Abaixo trechos da entrevista, que estão disponíveis na íntegra no site da revista: https://glamour.globo.com/ e pelo app GloboMais.

 

Glamour: Como foi a construção do seu maternar ao longo desses quatro anos do Rael?


Sinto que não vivi a maternidade desde o começo. Para mim, a chegada do Rael foi um choque gigante, era tudo intenso e aprisionante. Passei um período muito forte de baby blues [transtorno emocional que altera o humor e provoca medo em algumas mulheres após o nascimento do bebê]. Eu abria a janela e chorava porque pensava nas piores coisas do mundo. Foram três meses muito pesados para mim, só me culpava. Tudo isso com o julgamento da sociedade, fiscalizando a amamentação a cada respiro. Depois dos 10 meses dele, a minha versão mãe realmente nasceu e me senti mais segura. Hoje, somos amigos. Ele entende quando estamos sozinhos e preciso de ajuda, por exemplo. Daqui a um tempo, quero ter mais um filho.

 

Glamour: Qual é o espaço que as preocupações em torno da beleza e estética ocupam na sua vida?

Eu nunca fui de intervenção cirúrgica. A primeira vez que fiz Botox foi aos 30 anos. Tenho até vontade de fazer alguma coisa no bumbum, mas, como tenho medo de agulha, quando chega na hora, deixo quieto. Por enquanto, faço apenas laser e uso cremes desde os 15 anos. Não é sobre evitar envelhecer, mas cuidar de mim. Achei que teria contato com o etarismo mais velha, mas dos 30 anos para frente já foi uma pressão péssima, ouvi que não podia me vestir de tal jeito, fazer uma maquiagem diferente. Vejo comentários nas redes, me deixam bem assustada. E olha que no meu perfil ainda é pouco! Imagina uma mulher de mais de 50 anos ficando com um cara de 25 ou 30, planejando gravidez? Enquanto isso, os homens "envelhecem bem".


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