Por que é tão importante nos preocuparmos com a segurança digital dos clientes?


A segurança digital é composta por recursos e infraestrutura que protegem informações e posses de terceiros contra os riscos da web. Esses riscos se manifestam em falhas operacionais ou, mais comumente, fraudes perpetradas por usuários mal intencionados. 


O presente artigo vai apresentar como a segurança da informação tornou-se um tópico tão essencial para empresas e consumidores deste século, oferecendo, em seguida, ações que podem melhorar a segurança digital dos clientes. 

A informação na era virtual 

Muitas coisas são equiparadas ao dinheiro em metáforas que se referem ao sucesso financeiro; expressões como “tempo é dinheiro” fazem parte do cotidiano. No cenário que se desenvolveu na última década, é possível substituir a palavra “tempo” por “informação”. 


Nunca tantos registros da atividade humana foram gravados em linguagem objetiva, a ponto de possibilitar o acesso e visualização a qualquer momento, independentemente do estado daquele que gerou o arquivo. 


A capacidade de capturar e armazenar o produto das interações humanas, entre outras coisas, representou o principal desafio dos veículos de comunicação em massa. As limitações da rádio, da revista, do telefone e da televisão foram solucionadas na web. 


A imensa rede de computadores é capaz de transformar em registro cada clique, cada visualização e digitação de caracteres, histórico de pesquisa, comentários e mensagens. Esses dados, em conjunto, constroem um perfil de interesses daquele usuário. 


O potencial de deduzir, com assombroso nível de precisão, os gostos e preferências de estranhos em uma pesquisa por uniforme para industria de alimentos, por exemplo, transformou as ferramentas digitais em fontes de poder e preocupação para muitos. 

Internet como um espelho do mundo real 

A internet é palco de grande parte das tarefas diárias: comunicar-se com parentes, amigos e familiares mais próximos é simplificada pelos aplicativos de mensagem; os marketplaces transformaram a visita ao shopping e contratos profissionais são fechados em vídeo. 


O smartphone unificou as funções do telefone com as novas funcionalidades da internet, incorporando este conjunto de possibilidades na realidade portátil do aparelho. 


Empresas de internet super rápida notaram que a demanda por redes sem fio cresceu com o aparelho, gerando adaptações importantes no mercado. Em questão de poucos anos, a conexão mobile passou a representar a maior parte dos acessos à internet. 


Uma das coisas mais fascinantes sobre a internet é o seu potencial de emular relações reais, espontâneas, em tela formada por pixels. A comodidade da comunicação online se uniu à eficácia do modelo, transformando a web em experiência única. 


Assim, as pessoas passam cada vez mais horas de seu dia conectadas, gerando registros que abrem janelas de acesso às suas mentes e emoções. Mais do que um espelho do mundo real, a internet se converteu em espelho da alma.

Necessidades pessoais e impulso de compra 

Quando se fala em necessidades pessoais, muitos vão concordar que algumas das demandas mais básicas são por coisas que todos querem, sendo a alimentação um exemplo. Há muita impessoalidade neste nível de análise. 


Conforme são estabelecidas essas necessidades muito básicas e fundamentais, surgem desejos mais peculiares, individuais. Quanto mais complexa a demanda, mais específicos são os requisitos, diminuindo a amostra de pessoas que se identificam com ela. 


Ao organizar um coquetel para inauguração de loja, a empresa pensa no que o seu cliente, seu consumidor ideal, necessita. São essas necessidades que geram o impulso de compra e definem preferências por marcas ou funcionalidades especiais. 

Humanizando o marketing pela segurança de dados 

Marketing é um subsegmento da Administração, responsável por pensar a empresa do ponto de vista da competitividade. Um de seus desdobramentos mais importantes é a Publicidade, que foca na marca como maior aposta na comunicação. 


Humanizar estratégias de marketing significa torná-las mais próximas do cliente, gerando identificação. A má fama que este setor possui, em alguns espaços, é um obstáculo na criação deste efeito. É necessário mostrar ao consumidor que a marca está do seu lado. 


Para tal, a empresa deve realizar ações concretas que garantam os direitos mais básicos daquele consumidor e de seus interesses. Investir na segurança digital, isto é, na privacidade, confidencialidade e transparência de dados é um excelente exemplo. 


Ao demonstrar que a marca está interessada em manter o controle de informações pessoais nas mãos de seu detentor, ou seja, a pessoa física, a empresa sinaliza sua preocupação com o humano por trás da operação comercial. 


A venda de uma câmera de segurança wifi externa pode ser melhorada quando há estratégias voltadas para a humanização do consumidor e do processo de marketing. Cria-se uma relação de respeito mútuo entre cliente e marca, apreciada no cenário atual. 

Publicidade responsável 

A segurança digital garante a integridade dos consumidores que são amostras em pesquisas de mercado, por exemplo. Um dos princípios da segurança de dados é a anonimização, um conjunto de técnicas que tornam uma informação anônima. 


Destrinchando aquilo que foi oferecido pelo consumidor, a empresa desassocia registros pessoais de sua fonte, tornando impossível a ligação de um dado a uma pessoa física. Isso é especialmente imperativo quando se trata de dados sensíveis. 


Dados sensíveis são tudo aquilo que, caso transformado em informação pública, poderiam ameaçar o bem-estar físico, a reputação, a honra ou os direitos de um indivíduo. São endereços, dados bancários e médicos, orientação sexual, religião ou associação política. 


A publicidade responsável em uma indústria de peças empilhadeira toyota, por exemplo, lida com dados de maneira a salvaguardar sua integridade total, investindo em técnicas que estabeleçam a segurança digital em suas bases de dados, registros e sistemas.

Satisfação do consumidor 

A satisfação do consumidor é o resultado de uma empresa que demonstra preocupação com a experiência do cliente. A segurança digital influencia positivamente nesta métrica, uma vez que aumenta a credibilidade da marca diante de seu público. 


Um consumidor se considera satisfeito quando seu produto ou serviço são entregues na data correta, nas especificações previamente estipuladas, dentro de um atendimento informativo, transparente e dinâmico. 


Ao adquirir uma prensa hidráulica grande, o consumidor desejará dados sobre a especificação do produto e do fornecedor, formas de entrega e pagamento. No cenário online, a segurança digital serve para garantir a idoneidade de todas as etapas. 

Incentivo à transparência 

A segurança digital faz parte da ética de trabalho na manipulação de dados de pessoas físicas e jurídicas. As técnicas usadas para proteger bases de dados e pontos de compartilhamento incentivam a transparência no trato de informações. 


Em um mundo cada vez mais digital, a preocupação do usuário com sua privacidade cresceu consideravelmente. O consumidor contemporâneo sente que a tecnologia é parte cada vez maior de sua vida íntima, o que lhe provoca ansiedade. 


Um passo em direção à transparência de dados na oferta de um serviço de entrega de documentos, por exemplo, é um modo de atacar esse desconforto, tornando a audiência mais aberta a interagir com sua marca. 

O que diz a lei? 

O principal documento que estabelece diretrizes para a segurança digital é a Lei Geral de Proteção de Dados, referida pela sua sigla LGPD, em prática desde 2018. A proteção de dados define uma série de princípios que regem a segurança da informação, tais como: 


  • O respeito à privacidade; 

  • A autodeterminação informativa da pessoa; 

  • A inviolabilidade da imagem e honra do indivíduo; 

  • Os direitos humanos; 

  • A liberdade de expressão, informação e opinião. 


A lei também define conceitos já abordados neste artigo, como os dados sensíveis, bem como as entidades que devem estar em controle das informações colhidas e manipuladas em bancos de dados eletrônicos. 

4 ações de segurança digital 

Reconhecendo que a segurança digital é uma questão que toca nos direitos mais fundamentais da pessoa, as empresas podem investir em ações simples, mas significativas, para aumentar a segurança de seus sistemas internos:

1. Verificação por duas etapas 

A verificação por duas etapas é uma técnica de autenticação que exige, na interface do usuário, o fornecimento de uma segunda prova de sua identificação, para além da senha, token ou passe usado para acessar um sistema restrito. 

2. Firewall e sistemas anti-DDoS 

O firewall é o obstáculo que impede o acesso de terceiros a servidores e máquinas-clientes conectadas a uma rede. Quando trabalhado, o recurso também pode prevenir certos tipos de ataque, como DDoS e ransomwares

3. Redes privadas

Redes privadas como a intranet contam com uma infraestrutura que simplifica o controle de informações e acesso a máquinas. Um dos pontos fortes deste recurso é a restrição de seu acesso a um local específico, que é a sede física da empresa. 

4. Assinatura digital para contratos 

A assinatura digital pode ser usada em serviço de busca e entrega, contratos de trabalho, de compra e venda de determinados bens, dentre muitas outras funcionalidades. A assinatura é criptografada, o que lhe confere um nível inédito de confiabilidade.

Conclusão

A segurança digital é um dos tópicos mais relevantes no mundo conectado à internet. Com interfaces que hoje são acessíveis até para crianças, a gestão da informação permeia relações comerciais e pessoais. 


Empresas podem demonstrar seu valor social ao investir na segurança digital em seus sistemas, seja em ações internas ou na conscientização externa.


Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.


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