Conceito destinado à melhoria de lideranças e da absorção do aprendizado nos espaços de trabalho, o Learning Agility é uma ferramenta ainda pouco explorada por muitos gestores.
A retenção e qualificação de talentos é um desafio para muitas organizações do comércio, indústria ou serviços, fato que se torna mais evidente com a globalização de mercados impulsionada pela internet, capaz de aproximar consumidores e empresas.
As organizações hoje disputam por stakeholders de qualidade junto a grandes corporações, com orçamento e programas de gestão mais atrativos.
Muitas das ferramentas como o Learning Agility surgem como um meio de impulsionar novos nomes. Este artigo abordará:
O papel do Learning Agility no desempenho profissional;
O impacto do conceito nas exigências contemporâneas de mercado;
Como desenvolver o aprendizado ágil;
Seus nove princípios.
Aumentar a competitividade de marcas recém-inseridas no mercado gera impactos sobre a renda, as oportunidades de crescimento profissional e o desenvolvimento econômico de países inteiros.
Portanto, é vital aprofundar-se no conhecimento dessas metodologias, conforme ficará claro no decorrer deste artigo.
Afinal, do que se trata o Learning Agility?
Traduzida livremente como "aprendizado ágil", a sentença indica um conceito apresentado em 1970 pelo autor americano Alvin Toffler, com uma declaração que lança as bases para essa metodologia.
A fala se referia à capacidade de extrair habilidades de experiências e adaptar-se a contextos distintos.
Plasticidade se torna um item de imenso valor em um contexto de rápida transformação estimulado pelas tecnologias digitais. Aliás, a atualização de ferramentas e contato com um volume inédito de dados e realidades distintas modificaram as relações de trabalho.
Uma empresa que atua na entrega de pequenas encomendas necessita de uma cultura informacional em suas equipes internas para manter a competitividade, uma vez que concorrentes buscam por métodos cada vez mais inovadores de melhoria.
O nível de maior independência na gestão do negócio, estabelecido desde a queda do modelo fordista e toyotista de produção, vindo de uma demanda crescente por personalização das mercadorias, exige mais criatividade e adaptabilidade dos grupos.
Portanto, Learning Agility é a nutrição de habilidades e virtudes que tornam profissionais e líderes preparados para lidar com cenários de incerteza, extraindo informações de experiências presentes e passadas, encadeando-as na construção de planos de ação.
Profissionais com alto nível de aprendizado ágil são caracterizados por uma visão tridimensional do mundo, pela reunião de conhecimentos interdisciplinares, pelo raciocínio rápido em contextos estranhos e uma maior receptividade ao novo.
A grande questão é que tais habilidades nem sempre se desenvolvem de modo natural na construção do indivíduo. Com muitas combinações de traços de personalidade e experiências de vida, estimular tal abordagem não é uma tarefa padronizada.
Para nutrir essas qualidades, os teóricos do Learning Agility, consultores em marketing, administração e gestão de pessoas, estabeleceram nove pilares que devem guiar diretores e chefes na análise e melhoria do aprendizado em cada profissional.
Por que o Learning Agility é importante?
O papel do Learning Agility se estende por todos os setores de uma empresa, por isso, são fundamentais para a implementação completa de uma cultura organizacional adaptável. Seus maiores benefícios são:
Estímulo à criatividade
A criatividade é uma qualidade importante para as empresas que dependem de soluções inovadoras, seja na criação de um novo produto, no design gráfico de uma peça publicitária ou na solução de problemas no serviço de piso cimento polido.
Contratar profissionais criativos e estimular o uso desta habilidade é uma questão abordada pelo Learning Agility, fator que favorece a detecção precisa dessa qualidade durante o processo seletivo e o emprego desta nas atividades diárias.
Melhorias na comunicação interna
O Learning Agility é um ponto chave na construção de uma cultura informacional. Os espaços corporativos deste modelo enxergam a informação correta e rápida como o elemento central para a tomada de decisão.
Esse ponto de vista estimula a criação de pontes entre departamentos e equipes, melhorando o compartilhamento de dados em etiqueta colorida e a comunicação interna, aumentando a coesão e harmonia entre stakeholders do negócio.
Motivação dos colaboradores
A motivação é um ingrediente importante da produtividade, referida por muitos estudiosos como o motor que acelera a qualidade do trabalho entregue pelo funcionário.
O colaborador precisa, como todo stakeholder, encontrar benefícios em sua participação.
Uma empresa que investe em Learning Agility não está apenas aprimorando seus espaços, como também gera um grande valor na trajetória dos profissionais contratados, enriquecendo seus conhecimentos e tornando-os mais competitivos para o mercado.
Os princípios do Learning Agility
O Learning Agility estimula o aprendizado contínuo e multidisciplinar, com ênfase na aplicação empírica do que é assimilado teoricamente, como modo de fixar o conhecimento adquirido. Para tal, baseia-se em nove princípios:
1 - Flexibilidade
A flexibilidade é uma característica que permite ao indivíduo adaptar-se em diferentes contextos pela abertura e assimilação de ideias novas, tolerando ainda o confronto de conceitos e o teste para o qual a exposição de suas soluções será submetido.
No Learning Agility, o profissional deve ser plástico, capaz de encaixar-se em qualquer ambiente. Seja através da transformação da linguagem, moldando a comunicação ao entendimento do receptor ou pela metodologia de liderança empregada.
2 - Rapidez
Também referida como agilidade, a rapidez inicia-se no raciocínio lógico e se manifesta na implementação de planos ou na intervenção necessária para ajuste em um projeto sala comercial, na negociação com um cliente ou na solução de conflitos.
Mesmo nas lideranças mais liberais, os subordinados de uma equipe esperam iniciativa do gestor em situações de incerteza. A proatividade tão destacada nos processos seletivos deve partir daqueles que estão nas posições hierárquicas mais altas, contagiando a todos.
3 - Experimentação
A experimentação é o ato de implementar soluções e atividades distintas do que é geralmente assumido por um gestor, equipe, empresa ou indivíduo.
Além de permitir uma quebra de zona de conforto, a experimentação cria novos conhecimentos acerca de blocos de concreto de encaixe ou qualquer realidade da empresa..
A perspectiva enriquecedora da experiência é valorizada pelos espaços corporativos e mais ainda pelo Learning Agility, que expande o conceito para além daquilo que é restrito ao profissional, reunindo todos os aspectos da vida.
4 - Tolerância ao risco
O grau de tolerância ao risco de cada indivíduo tem impacto direto sobre seu desempenho nas demais dimensões do Learning Agility. Por um lado, a baixa tolerância ao risco compromete a rapidez e a abertura a novas experiências e conceitos.
A tolerância ao risco pode ser indicada por determinados traços de personalidade, de acordo com teorias da Psicologia, como baixos níveis de neuroticismo. Para os que não são dotados destes traços, uma abordagem personalizada é o melhor.
O Learning Agility se fundamenta na administração de seus princípios com abordagens que se encaixem no cotidiano e preferências de comportamento de cada um, analisando quais os benefícios de cada tendência em processos de produção de divisória de gesso.
5 - Proatividade interpessoal
O quinto princípio do Learning Agility assemelha-se à tolerância ao risco, com a distinção de objetivo entre ambos. Enquanto a tolerância ao risco se debruça sobre a experiência e tomada de decisão, a proatividade interpessoal relaciona-se com a comunicação.
Não apenas como a exposição de ideias à crítica, visualizando o debate de opiniões como um modo de refinar conceitos e tornar as soluções mais robustas, reunindo conhecimento de todos os membros da equipe.
Na produção de uma persiana rolô sob medida, por exemplo, o planejamento estratégico se inicia com o desenvolvimento de uma ideia bruta. A discussão livre de opiniões contribui com a detecção de falhas lógicas e problemas de execução.
6 - Colaboração
A colaboração é outro princípio vital para o Learning Agility, marcado pela busca de um trabalho coeso entre os membros de uma equipe. Toda a metodologia é voltada para o desenvolvimento em escala individual, executado em conjunto.
7 - Coleta de informações
Uma cultura inspirada em dados é fundamental para o sucesso do aprendizado ágil. Além da importância da experiência, o conhecimento baseado na teoria permite a expansão dos horizontes e a visualização de fenômenos em maior escala.
8 - Feedback
O feedback é a atualização constante do desempenho de cada fase do processo. Através deste tipo específico de interação, o gestor de uma loja de pasta de papel personalizada pode adaptar seu plano de ação a demandas mais realistas.
9 - Reflexão
A reflexão é um ponto crítico do Learning Agility, uma vez que é o momento em que a mente sintetiza e extrai significados das experiências, informações e interações e todo o processo, fixando os novos conhecimentos.
É pela reflexão que o aprendiz ágil vai estimular sua adaptabilidade, enriquecendo sua visão do mundo e processo criativo pela reflexão daquilo que foi vivido na realidade ao qual foi exposto.
Conclusão
O Learning Agility é uma das metodologias mais relevantes para a gestão de pessoas, popular por sua versatilidade em diferentes ambientes organizacionais, pelos bons resultados em termos de retenção e aproveitamento de talentos, entre outros benefícios.
Desenvolver técnicas que auxiliem no aprendizado ágil das equipes que formam uma empresa é fundamental não apenas para o gestor, ou em termos financeiros, mas também na melhoria da qualidade de vida e perspectiva profissional de cada colaborador.
Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.
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