Luiz Henrique Miranda*
Na 2ª década do Século 21, começa a depreciação do
consumismo. Prevalecem não desperdício, reciclagem e ressignificação, com
propósito social, ambiental e regenerativo. ESG é valor agregado às bandeiras
de todas as cores.
Mudança de mentalidade é expressão corriqueira. Cada vez mais,
pessoas de direita, centro e esquerda estão inconformadas em conviver com a
fome no planeta. Desejam a conexão 5G para a urgente alfabetização digital dos
humanos. “Daqui pra frente, tudo vai
ser diferente. Você tem que aprender a ser gente”, profetizou o Rei Roberto
Carlos.
Todos devem aprender a rezar a cartilha da inteligência
artificial, em regime de gestão colaborativa. Nela, a figura do CEO tem por
responsabilidade apenas não permitir que a liderança do grupo/rede/time fixe na
mão de alguém nem que a minoria seja esmagada pela maioria.
Valorizar as diferenças é agir de maneira inclusiva. O
diálogo enriquece sempre que desprovido de violência. O conhecimento resulta do
coletivo. Carlos Jachieri, antropólogo cultural e artista plástico ensina: “Não
foi Platão quem fez a Grécia, foi a Grécia que fez Platão”.
O sentido da individualidade renasce com o resgate e a
valorização das origens das espécies no planeta Terra, com ¾ do seu território
ameaçado de morte em poucos anos. Pior: sem planejamento alimentar sustentável.
Todos, entretanto, parametrizados por dados quantitativos,
métricas estatísticas e qualitativas validadas pela metodologia cientifica. Em evolução
constante e ágil; aprendemos a criar algoritmos complexos a partir da
simplicidade da linguagem binária.
Conceitos de zero
e um dão conta de infinitas
combinações, negativas ou positivas, com o incremento de dois sinais matemáticos
singelos: - (subtração) e + (adição).
Saibamos manter o equilíbrio: capacitar a livre iniciativa com ganhos
que resultem na elevação do IDH de territórios priorizados, por exemplo.
Ou seja, investir no ser humano, com respeito ao meio
ambiente, desde que seja economicamente viável. O valor da marca não está no
lucro, mas sim no bem que proporciona.
Com zeros e uns, temos acesso à realidade virtual e
aumentada. Experimentamos avanços notáveis nestas tecnologias em convergência
com a internet das coisas (IoT).
Em vez de concentrar soluções tecnológicas que priorizam a
indústria da defesa, que tal investir em viagens alinhadas à consecução de um
ou mais ODSs? Ciência não põe fim a nada, apenas sinaliza fatos.
Tem mais: quebra paradigmas rumo à qualidade de vida dos
seres vivos que coabitam em múltiplos ecossistemas naturais e culturais. No
âmbito do corporativo, existem excelentes exemplos.
*Luiz Henrique Miranda é jornalista, palestrante, CEO do Sistema Press
Club e COO da startup We Press Club.
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