Aeroporto de BH adota tecnologia de reconhecimento facial que leva apoio da Pacer
 
Por meio de uma tecnologia de reconhecimento facial que leva o apoio da Pacer, empresa paranaense residente do HIPE Innovation Center, o Aeroporto Internacional de Belo Horizonte passa a fazer parte, a partir do dia 28 de maio, do projeto Embarque +Seguro, idealizado pelo Ministério da Infraestrutura (MInfra) e desenvolvido pelo Serpro, empresa de tecnologia da informação do Governo Federal.
 
Os passageiros do Aeroporto vão poder experimentar a opção de embarque 100% digital, que permite a entrada na aeronave sem a apresentação de documentos ou do bilhete aéreo. Além de dispensar o manuseio de papéis, o que ajuda para as medidas de segurança no combate à Covid-19, a solução facilita o embarque e reduz o tempo nas filas, já que o tempo de checagem por passageiro é de aproximadamente dois segundos.
 
Para o diretor da Pacer, André Pocai, a expansão deste projeto vai acelerar a inovação nos aeroportos do país. “Já fomos pioneiros no Brasil ao desenvolver o Sistema Wavemaker, que utiliza Inteligência Artificial para projetar no chão um “tapete” com o número dos assentos em realidade aumentada, que se move conforme o fluxo de passageiros. Contribuir com mais este projeto é gratificante e nos deixa orgulhosos em saber que a nossa tecnologia vai estar levando mais praticidade e segurança para a população”.
 
O projeto Embarque +Seguro tem como objetivo tornar mais eficiente, ágil e seguro o processo de embarque nos aeroportos. A tecnologia das estações de identificação facial foi desenvolvida pelas empresas de TI Digicon, Idemia e Azul/Pacer e asseguram o suporte de equipamentos modernos necessários para facilitar o embarque dos passageiros.
 
O Embarque + Seguro vem passando por testes desde o ano passado, já tendo sido avaliado em diferentes fases nos aeroportos Santos Dumont (RJ), de Salvador (BA) e de Florianópolis (SC). No projeto-piloto, são medidos indicadores como redução no tempo em filas, no acesso à sala de embarque e à aeronave, e dos custos de operação. Após a aprovação do projeto-piloto, o Governo Federal avançará com as ações para implantação efetiva da tecnologia nos principais aeroportos do país. 
 
Os testes serão realizados com passageiros voluntários da Azul, que serão convidados a experimentar a tecnologia no momento do check-in. No balcão da companhia aérea, o passageiro informa nome, CPF e número de celular e recebe uma mensagem de texto solicitando autorização para o registro da foto e o tratamento dos dados. Com o consentimento do viajante, as informações são checadas nas bases de dados governamentais. Havendo a validação, o passageiro fica liberado para ingressar na sala de embarque e na aeronave por meio dos pontos de controle biométrico, que fazem a identificação com o uso de câmeras, dispensando a apresentação de documento com foto e de cartão de embarque.
 

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