Google Shopping: o que é e como ele funciona


Hoje é praticamente impossível encontrar alguém que nunca tenha ouvido falar do Google, sendo que a maioria de nós já se tornou meio “dependente” dele. Mas pouca gente conhece o Google Shopping ou sabe como aproveitar suas vantagens e ser bem ranqueado.

Nós já conhecemos o poder que o Google tem enquanto plataforma de busca, seja para encontrar pesquisas e artigos, ou conteúdo de mero entretenimento, ou mesmo para encontrar serviços perto da minha localidade.

Mas a proposta do Google Shopping é mais específica ainda, focada no mundo do comércio. Com o diferencial de que ela não acontece fora da plataforma, como se fosse noutro domínio da internet, mas como uma aba do buscador.

É só prestar atenção em alguma página de resultado de pesquisa, que você verá abrirem as seguintes abas ou opções de filtragem:

  • Notícias;
  • Imagens;
  • Livros;
  • Finanças;
  • Vídeos;
  • Mapas.

E, claro, “Shopping”. Lembrando que a ordem das exibições pode mudar de acordo com o navegador ou com o tipo de palavra-chave que foi pesquisada. Essa opção está disponível desde 2011, e só tem evoluído a cada ano que passa.

Hoje, ela atua praticamente com um comparador de preços, o que facilita a vida dos clientes na hora de cotar e encontrar produtos com o melhor custo-benefício (especialmente pelos recursos que o Google tem de geolocalização e afins).

Além de facilitar, sem dúvida, a rotina de venda de muitas empresas e negócios que começaram a marcar presença no Google Shopping, com isso ampliando seus resultados e potencializando o comercial da empresa.

Se o buscador já havia se tornado a maior vitrine do mundo apenas com sua função de pesquisa, não é preciso dizer o quanto esse shopping pode mudar a expressão e o posicionamento de uma marca, não é mesmo?

Portanto, se você quer compreender melhor como o Google Shopping funciona, como tirar o melhor proveito dele e ficar bem ranqueado, basta seguir adiante na leitura.

O que exatamente é o Google Shopping?

Com uma usabilidade impecável e uma acessibilidade exemplar, o Google Shopping oferece milhares ou mesmo milhões de opções comerciais para produtos, os quais podem incluir qualquer segmento ou nicho de mercado.

De fato, é possível pesquisar desde máquinas industriais até uma garrafa de vinho branco frutado. Os filtros incluem preços, condições de venda, lojas disponíveis e localização no mapa, conforme referido acima.

O primeiro ponto de diferença que precisa ser ressaltado é o fato de que, embora o Shopping muitas vezes apareça integrado com a aba de buscas da plataforma, o que posiciona um produto ali não é a palavra-chave.

Neste sentido, também não existe a chance de você fazer um ranqueamento por SEO (Search Engine Optimization), que é a famosa otimização para motores de busca. A opção Shopping funciona exclusivamente pelo Google Ads (Advertising), que é pago.

O modo de ranquear é outro, como veremos abaixo. Quem já tem a conta no Google e está acostumado a fazer o Link Patrocinado, é necessário integrar a opção chamada de Google Merchant Center

Depois disso, basta classificar suas campanhas e começar com os anúncios e lances.

O mais bacana é que, quando as pesquisas apontarem para algo como carimbo para empresa, ou mesmo quando contiverem palavras como “comprar” ou “preço”,  é quase certeza que os resultados vão trazer anúncios do Shopping no topo ou lateral da página.

Por isso, o Google Shopping tem conseguido apresentar um taxa de cliques e de conversão bem maior do que outros anúncios e recursos similares.

Dando os primeiros passos na plataforma

Se é verdade que o formato de shopping online tem um poder maior de atração e conversão sobre os clientes, também é verdadeiro que, para isso, os anúncios precisa cumprir alguns requisitos básicos, ou o resultado pode não ser tão positivo.

A plataforma faz sua parte, como expor acima de qualquer coisa a foto e o valor do produto. Como um filtro de combustível diesel, já que realmente esses são os elementos mais importantes, que não podem gerar ambiguidades ou causar dúvidas.

Mas fica uma questão: se a prioridade não recai sobre a palavra-chave (o que, com o tempo, se tornou tão importante no universo dos buscadores), o que é importante frisar na hora de fazer um anúncio ou lance comercial, e como ficar bem ranqueado?

Atualmente, a própria plataforma tem sua central de ajuda do Google Merchant Center, que traz essas informações. Seja como for, os dados que não costumam mudar em termos de relevância são os seguintes:

  • Nome do produto;

  • A marca/fabricação;

  • Descrição do produto;

  • Páginas de destino na loja;

  • Opções de parcelamento;

  • As URLs das imagens;

  • Data limite de exibição;

  • Preços promocionais.

Outras características podem incluir, dependendo do produto, dados como medidas e dimensões, que em alguns casos, são indispensáveis para a instalação ou compatibilidade do item. São essas categorias que fazem você ser bem ranqueado.

Nesses casos, a omissão pode fazer com que o produto não tenha um bom posicionamento, sobretudo se o anúncio do concorrente for melhor. Neste sentido, o Google Shopping funciona mais ou menos como um marketplace.

O que isso quer dizer é que o resultado depende em grande medida do anunciante, e não apenas da plataforma. Um exemplo clássico é o da pessoa ou loja que faz a classificação errada do produto, colocando ele em outra categoria.

Ora, anunciar peças de carro na seção de peças de piscina, obviamente vai gerar problemas de tráfego, distribuição e visualizações, concorda? Outro exemplo seria a falta da marca que fabricou o produto, que pode deixar o cliente na dúvida.

Uma dica de ouro é lembrar-se sempre que todas as informações essenciais devem estar disponíveis e serem claras. Não pense que se o cliente tiver dúvidas ele vai entrar em contato, pois se o concorrente for mais eficiente, a verdade é que você perderá a venda.

Mais um conselho tem a ver com a gestão do portfólio. Imagine uma loja ou uma fábrica de doces finos para festa, quantas opções diferentes de doce ela deve ter em seu cardápio, com variações de recheio, de cor e afins?

No universo da indústria, um modo de não perder controle é utilizar o próprio SKU (Stock Keeping Unit, em português “Unidade de Manutenção de Estoque”), que é o número do código de barras, para subir os anúncios de modo organizado.

Mais leads, oportunidades e conversões?

Não é possível falar em marketing digital sem falar em funil de vendas, captação de leads e prospecção de clientes, não é mesmo? Grande parte das estratégias gira em torno do esforço de gerar oportunidades dentro dessa lógica.

O mais interessante do Google Shopping é que ele pula várias etapas. Como vimos, se a pessoa procura por algo como “preço de colar 7 chakras”, é evidente que ela está em momento de compra, ou perto disso, faltando muito pouco para comprar.

Por isso, a plataforma é capaz de atrair leads qualificados, acelerando e muito as fases da jornada de compra. Isso quer dizer, geralmente, que o comprador já conhece o produto, ou seja, não vai ter muitas dúvidas quanto à necessidade que tem dele.

Neste caso, a dúvida gira em torno de preços, prazos e condições de entrega. Se o seu anúncio estiver bem feito, tal como vimos acima, e se a sua loja tiver boas qualificações, a chance de venda é muito maior, sem dúvidas.

Isso traz a possibilidade de algumas marcas que lidavam apenas com fabricação e confecção de produtos, passar a vendê-los de maneira bastante automatizada. Como no caso de uma fábrica de peças plásticas, que pode anunciar seu portfólio no varejo.

Um ponto importante que isso traz, novamente, é o de que o atendimento e o site da própria marca precisam ser bons, ou o cliente vai chegar até você no momento de compra, mas vai recuar. Então o papel do Google Shopping é, como todo anunciante, relativo.

Sobre estratégias e relatórios de resultados

Acima mencionamos a relação da conta do Google Ads com o Google Shopping. Na verdade, essa comunicação é ainda mais integrada, até porque é na própria plataforma Ads que você fará seus anúncios, o que abre várias possibilidades.

Por exemplo, se você fizer uma campanha relevante de parafina líquida, configurando bem tanto a palavra-chave para o Link Patrocinado, quanto às características do Shopping, é bem provável que os dois apareçam juntos.

A exposição que isso gera pode tornar os resultados ainda maiores e melhores. Outra semelhança é o fato de que os famosos relatórios de resultados do Google também incluem os anúncios feitos no Shopping.

Se você anuncia relógio ponto digital de duas ou várias marcas diferentes, fica mais fácil ver qual está performando melhor. Na verdade, todos os parâmetros de atribuição que vimos acima servem como categoria para relatórios e análises.

Quem já trabalha com marketing digital sabe da importância de ter esses números em mãos para tomar decisões e impulsionar as estratégias. 

Com isso, fica claro como o Google Shopping funciona, e como ele pode trazer os melhores resultados para quem ficar bem ranqueado nele.


Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.


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