Fontes orgânicas de minerais proteinatos são mais bem aproveitadas pelos animais
A má qualidade dos cascos em suínos é a segunda maior causa de descarte de fêmeas, na maioria dos casos antes de atingirem seu pico de produtividade — do terceiro ao sexto parto. De acordo com artigo publicado no Journal of Swine Health and Production, 6 a 35% das porcas são descartadas devido a problemas de claudicação — popularmente conhecida como “manqueira”. “A má qualidade dos cascos e aprumos afeta todas as fases de produção de suínos. Por isso, uma abordagem multimodal, desde a higiene e tipo de piso da baia, passando pela taxa de lotação, até a suplementação mineral, é fundamental para a saúde desses animais”, destaca Eduardo Zielinsky, gerente de vendas para suinocultura da Alltech.
Segundo o especialista, os problemas em cascos nas fêmeas em reprodução estão relacionados a aumento de estresse, diminuição da taxa de parto, perdas gestacionais (abortos) e menor número de leitões por parto. “Já na lactação, as fêmeas com dor não se levantam nem se alimentam adequadamente, resultando em baixa produção de leite, leitões mais fracos e maior mortalidade na maternidade”, pontua. Nas fases de recria e terminação, por sua vez, Zielinsky observa que animais com problemas de cascos se locomovem menos, comem e bebem menos, o que se reverte em menor ganho de peso diário (GPD) e pior conversão alimentar.
Benefícios dos minerais orgânicos
Para maximizar a qualidade do tecido queratinizado do casco, tornando-o menos suscetível a danos do ambiente, a solução nutricional recomendada é a suplementação com minerais orgânicos (como zinco, manganês, cobre e selênio), além de aminoácidos e vitaminas (como a biotina). Ele ressalta que o zinco foi identificado como um dos principais microminerais no processo de queratinização, já que é parte da proteína zinc finger, crucial para a formação das células do casco.
Porém, o especialista alerta os suinocultores que a fonte de zinco faz diferença. “Os minerais inorgânicos têm cargas positivas que se prendem a outros elementos no trato gastrointestinal do animal, dificultando a absorção, enquanto os minerais organicamente ligados a peptídeos e tripeptídeos, por isso classificados como minerais proteinatos, apresentam maior estabilidade, reduzindo as interações negativas e proporcionando melhor aproveitamento pelos animais”, compara Zielinsky.
Fruto de amplas pesquisas e comprovação científica, a linha Bioplex® da Alltech fornece a nutrição mineral na forma mais próxima possível da encontrada na natureza, o que possibilita maior disponibilidade, menor inclusão na dieta, menor excreção no meio ambiente e nutrição mais precisa. “Isso garante que o animal receba a quantidade necessária de minerais para a multiplicação e renovação das células que formam o casco, tornando-o mais resistente e prevenindo lesões”, explica Zielinsky.
ABRAVES
A linha de minerais Bioplex, bem como as demais tecnologias nutricionais da Alltech para suinocultura, serão destaque no estande da empresa no 21º Congresso Nacional ABRAVES (Associação Brasileira dos Veterinários Especialistas em Suinocultura), que ocorrerá de 20 a 23 de outubro, em Belo Horizonte (MG). Durante o maior evento científico brasileiro do setor, os profissionais da Alltech estarão à disposição dos visitantes para esclarecer dúvidas e apresentar soluções para os desafios de cada granja.
Sobre a Alltech:
Fundada em 1980 pelo empresário e cientista irlandês Dr. Pearse Lyons, a Alltech oferece tecnologias inteligentes e sustentáveis para o agronegócio. Nossas soluções melhoram a saúde e a nutrição de plantas e animais, oferecendo como resultado produtos mais nutritivos para as pessoas, assim como um menor impacto ao meio ambiente. Para mais informações, visite alltech.com
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