Um dos principais problemas que estamos acompanhando é que o Projeto de Diretrizes Orçamentárias para 2026 do atual governo, sinaliza frouxidão com as contas públicas e alimenta análises pessimistas em relação à inflação e ao equilíbrio fiscal após as eleições. Alguns projetam um cenário de colapso para 2027, por o governo não saber explicar como pretende obter R$118 bilhões em receitas extras para fechar as contas públicas no próximo ano.
Dentro deste confuso cenário internacional, o Brasil ainda foi contemplado com as menores taxas do tarifaço de Trump e viu as portas da ampliação do comércio bilateral se abrirem no Japão, na União Europeia e, sobretudo, na China, entre outros países, o que não deixa de ser uma oportunidade em meio à crise mundial. Se só considerarmos a guerra mundial entre Estados Unidos e China que não é motivo para comemoração mas, sem dúvida, gera oportunidades para o mercado exportador brasileiro. A expectativa entre especialistas é que podemos conseguir ocupar parte do espaço deixado pelo mercado agrícola americano. Não só nas vendas para a China, mas também para outras economias que projetam uma retaliação ao USA. Recentemente, o Brasil enviou à China uma lista de 40 frigoríficos a serem habilitados. As de frango e suínos estão aguardando habilitação e as de carne bovina ainda vão passar por uma revisão pelas autoridades do país asiático.
Nós estamos passando por uma situação socialista em plena democracia com o estado induzindo a pobreza, um modelo econômico indutor da pobreza, onde não se dá valor à educação, ao aumento da produtividade e quando tudo acontece não se capacita às pessoas e elas não mudam de faixa de renda. O que faz com que as pessoas consigam mudar renda é o seu conhecimento. O Brasil demonstra, cada vez mais, ser um país anticonhecimento, antieducação e que temos uma legião de pessoas mal atendidas pelo estado e o estado fazendo questão, achando bonito e importante que entrem para os programas "Minha casa, minha vida", "Pé de meia", criados especialmente para a baixa renda. Estamos passando a régua por baixo, estamos nos socializando, trabalhando seis meses para o estado, nos tornando funcionários públicos (com todo o respeito a esta classe), é o estado e os políticos que falam o que vão fazer com o nosso dinheiro, com o dinheiro das empresas, tamanha é a carga tributária e o que nós temos em troca? Não temos o fundamental que o estado teria que nos dar, educação, saúde e segurança. infraestrutura para que possamos melhorar e o ambiente onde se priorize o trabalho, que é o único caminho para a prosperidade e não o assistencialismo, influenciando a população para se sentir rico mas na realidade ficamos mais pobres. Estamos achando normal, um engenheiro, um médico, um advogado, um profissional liberal ganhar R$5 mil, depois de 4 a 5 anos de trabalho, ou ainda, fazendo um bico no Uber. Isto não pode ser normal. Não é um país onde se incentiva a prosperidade. É um país onde se incentiva a miséria. Só lhes restando a esperança de jogar nos bets que existem.
Acrescenta-se ainda o tema da segurança publica, um dos temas que mais causa preocupação à população brasileira. As últimas três pesquisas da Quaest mostram preocupação crescente com relação à violência, saindo de 17% em 2024 para 29%em março deste ano. Necessário se faz discutir qual o modelo que deve ser adotado pelo governo para enfrentar as facções criminosas. Para tanto, a Confederação das Associações Comerciais do Brasil - CACB, realizou um evento na Associação Comercial de São Paulo para discutir o assunto, demonstrando que o cidadão quer resolver e discutir o problema de fato e quer uma resposta: se o Estado for para cima com os instrumentos que tem, como o grau de inteligência, atacando onde estão os financiamentos ao crime, para solução do problema. Estiveram presentes representantes das federações da CACB e autoridades, trocando informações sobre questões que impactam diretamente as empresas, que sofrem com golpes cibernéticos, roubos de cargas e assaltos. Foi unanime que a segurança publica é um dos principais desafios do Brasil, ao lado da saúde e educação. O problema da segurança, infelizmente, já não nos permite sair de nossas casa para as ocupações mais comezinhas, como fazer uma compra no supermercado, numa padaria, levar os filhos para a escola e outras. Oxalá tenhamos respostas positivas de quem tem as decisões em mãos.
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