Exposições do Museu Afro Brasil sobre o centenário da Semana de Arte Moderna e o aniversário de SP entram no último mês

 

Congresso e lançamento de catálogos integram a programação das seis exposições, que permanecem em cartaz no Parque Ibirapuera até o dia 30/6


O Museu Afro Brasil, instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, encerra no próximo dia 30 de junho a série de exposições inauguradas entre os dias 25 de janeiro e 25 de fevereiro, em celebração à cidade de São Paulo e ao centenário da Semana de Arte Moderna de 1922. 

Inauguradas em 25 de janeiro, a mostra Arqueologia Amorosa de São Paulo, com curadoria de Emanoel Araujo, é uma homenagem à metrópole, enquanto a exposição Padre Jesuíno do Monte Carmelo aos Olhos de Mário de Andrade, com curadoria de Maria Silvia Barsalini e Emerson Ribeiro, iniciou as comemorações dos 100 anos da Semana de Arte Moderna no museu. Em fevereiro, as exposições Esse Extraordinário Mário de Andrade, A Volta do Baile da SPAM de Lasar Segall, Os Artistas Modernistas e Os Artistas da Academia somaram-se à programação comemorativa da instituição.

O tríptico Navio Negreiro (1961), do artista Di Cavalcanti, uma das raras pinturas a óleo de autoria do artista pernambucano Cícero Dias e a belíssima tela Religião Brasileira I, de Tarsila do Amaral estão entre as principais obras da exposição “Os Artistas Modernistas”. Já na mostra “Esse Extraordinário Mário de Andrade”, destacam-se a escultura Nossa Senhora das Dores (século XVIII), de Aleijadinho, e os milagres recolhidos por Luís Saia durante a Missão Folclórica de 1938.  

Na exposição “A volta do Baile da SPAM de Lasar Segall” o público poderá conhecer um pouco da cenografia produzida pelo artista para os bailes de carnaval da Sociedade Pró-Arte Moderna, na década de 1930, e assistir a uma animação projetada em grandes dimensões.

Como desdobramento do programa de exposições, nos dias 24 e 25 de junho, será realizado, em parceria com o Museu de Música Sacra e Arte Religiosa Padre Jesuíno do Monte Carmelo (Itu – SP), o congresso Jesuíno do Monte Carmelo e Mário de Andrade: entre a arte colonial e o Patrimônio Histórico do território paulista, com participação de especialistas no tema. A programação também contará com um concerto de composições de autoria do Padre Jesuíno e terá regência de Ângelo José Fernandes, professor do Departamento de Música do Instituto de Artes da Unicamp. Completa a programação o lançamento de catálogos referentes às exposições em cartaz.


Serviço


Exposições: “Arqueologia Amorosa de São Paulo”, “Padre Jesuíno do Monte Carmelo aos Olhos de Mario de Andrade”, “Esse Extraordinário Mário de Andrade”, “Os Artistas da Academia”, “Os Artistas Modernistas” e “A Volta do Baile da SPAM de Lasar Segall”

Visitação: até 30 de junho de 2022, das 10h às 17h (permanência até as 18h)

Local: Museu Afro Brasil                                          

Endereço: Parque Ibirapuera, Portão 10/ Estacionamento pelo Portão 3

Ingressos: R$ 15 (meia-entrada R$ 7,50) / Entrada gratuita às quartas-feiras


Sobre o Museu Afro Brasil


O Museu Afro Brasil é uma instituição pública, subordinada à Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo e administrado pela Associação Museu Afro Brasil - Organização Social de Cultura. Inaugurado em 2004, a partir da coleção particular do seu Diretor Curador, Emanoel Araujo, o Museu Afro Brasil é um espaço de história, memória e arte. 

Localizado no Pavilhão Padre Manoel da Nóbrega, dentro do mais famoso Parque de São Paulo, o Parque Ibirapuera, o Museu conserva, em cerca de 12 mil m2, um acervo museológico com mais de 8 mil obras, apresentando diversos aspectos dos universos culturais africanos e afro-brasileiro e abordando temas como religiosidade, arte e história, a partir das contribuições da população negra para a construção da sociedade brasileira e da cultura nacional. O Museu exibe parte deste acervo na exposição de Longa Duração e realiza exposições temporárias, atividades educativas, além de uma ampla programação cultural.


 
(Divulgação/Museu Afro Brasil)
 
créditos ao fotógrafo Romulo Fialdini. 
créditos ao fotógrafo Romulo Fialdini. 
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Fotografia de Romulo Fialdini

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