BRASILEIROS SÃO MAIORIA NAS QUARTAS DE FINAL DO BILLABONG PRO PIPELINE NO HAVAÍ

 

  • Irmãos Miguel e Samuel Pupo e Caio Ibelli seguem na busca do título
  • Peruano Lucca Mesinas se classifica nos segundos finais da bateria
  • João Chianca perde para John John Florence com o recorde de nota
  • Próxima chamada: HOJE, às 7h50 no Havaí, 14h50 no Brasil

Samuel Pupo é um dos dois novatos classificados para as quartas de final (Crédito: © WSL / Tony Heff)

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Fevereiro, 2022 - As ondas voltaram a bombar na terça-feira em Pipeline, para mais um dia épico de tubos de 8-12 pés na abertura do World Surf League Championship Tour 2022 no Havaí. Os irmãos Miguel e Samuel Pupo e Caio Ibelli, garantiram maioria do Brasil nas quartas de final do Billabong Pro Pipeline. O peruano Lucca Mesinas e dois havaianos, um norte-americano e um japonês, também seguem na disputa pelo primeiro título do ano na ilha de Oahu. O primeiro desafio da temporada pode terminar hoje (quarta-feira). A primeira chamada foi marcada para as 7h50 no Havaí, 14h50 no Brasil, ao vivo pelo WorldSurfLeague.com e pelo Sportv, Globoplay e GE.Globo.com.


Para já definir as quartas de final na terça-feira, foram realizadas duas rodadas no sistema "overlapping heats", com duas baterias sendo disputadas simultaneamente. A primeira batalha por vaga nas semifinais do Billabong Pro Pipeline será entre o japonês Kanoa Igarashi e o recordista de vitórias no maior palco do esporte, Kelly Slater. A segunda quarta de final terá um duelo sul-americano, do Miguel Pupo com o primeiro surfista do Peru na elite masculina da WSL, Lucca Mesinas. Na chave de baixo, tem um confronto havaiano de John John Florence com Seth Moniz e um brasileiro, entre Caio Ibelli e Samuel Pupo.


O primeiro brasileiro a se classificar foi Miguel Pupo, que se atirou nos tubos de Pipeline para superar o campeão olímpico e vencedor desta etapa em 2019, Ítalo Ferreira. O potiguar foi homenageado com uma estátua na sua cidade e tinha passado pelo peruano Miguel Tudela. Mas, não achou boas ondas na oitava de final com Miguel Pupo, que venceu por 12,40 a 8,73 pontos. Miguel tinha derrotado, por 12,83 a 7,10, o australiano Connor O´Leary na terceira fase.


"É uma sensação incrível surfar ondas como essas e estou muito feliz por ter passado a bateria contra o Italo (Ferreira), pois é muito difícil de ganhar dele aqui em Pipeline", disse Miguel Pupo, que comentou sobre a ótima estreia do seu irmão Samuel na elite do CT. "Estou muito orgulhoso dele, vendo os tubos que ele pegou, sem mão na borda, recebendo nota acima de 8,0, que é excelente. Isso me deu confiança para surfar bem e espero que ele continue passando também".


Miguel comentou sobre a vitória de Samuel no duelo brasileiro com Deivid Silva pela terceira fase, quando ele selou a classificação num tubaço que valeu nota 8,33. Depois, Samuca brilhou de novo na bateria que fechou a terça-feira de altas ondas em Pipeline. Nessa, surfou mais dois tubos incríveis para despachar um campeão da Tríplice Coroa Havaiana por 15,16 pontos, somando notas 7,83 e 7,33 contra o sul-africano Jordy Smith.


NOVATOS NA ELITE – Entre os oito novatos na elite do CT 2022 que estrearam no Billabong Pro Pipeline, somente Samuel Pupo e Lucca Mesinas chegaram nas quartas de final. O peruano estava perdendo para o norte-americano Kolohe Andino na terceira fase, mas quando restavam apenas 2 segundos para o término da bateria, Lucca entrou numa onda, se entocou lá dentro do tubo e conseguiu sair, virando o placar para 12,23 a 11,10 pontos com nota 6,83.


"O tempo estava acabando e não tinha nenhuma série (de ondas) grande vindo, então tive que ir naquela onda média que entrou, sabendo que teria que ficar o mais fundo possível lá dentro para ganhar a nota", contou Lucca Mesinas. "Vi o Kolohe (Andino) indo para o Backdoor na mesma onda, mas eu estava no lugar certo para ir para Pipeline e fiz de tudo para poder vencer. Está sendo um sonho isso tudo para mim. Aquele primeiro dia (sábado), o mar estava alucinante e peguei as melhores ondas da vida aqui em Pipeline. Mas, tem mais pela frente".

 

Lucca Mesinas ia fazer um confronto latino-americano de estreantes na elite, nas oitavas de final do Billabong Pro Pipeline. Só que o costa-ricense Carlos Munoz contundiu o ombro na vitória sobre o português Frederico Morais na terceira fase e não conseguiu competir mais. Além do peruano, Samuel Pupo foi o outro único novato a se classificar para as quartas de final. Dois perderam antes dele no fim do dia. Caio Ibelli despachou o australiano Callum Robson por 12,83 a 5,23 pontos e João Chianca perdeu para John John Florence na bateria mais emocionante da terça-feira.

MELHORES DO DIA - Os dois já tinham dado um show no sábado, quando se classificaram juntos na rodada inicial da primeira etapa do WSL Championship Tour 2022. Agora, somente um poderia avançar e John John Florence seguiu defendendo o título do Billabong Pro Pipeline. O havaiano surfou dois tubaços seguidos que valeram 9,77 e 8,00 no maior placar do dia. Os 17,77 pontos superaram os recordes de Kelly Slater na abertura das oitavas de final contra Barron Mamiya, quando totalizou 17,23 com a nota 9,23 do tubo surfado nos últimos segundos.


John John surfou essas duas ondas depois de pegar outra prancha, pois a que entrou na bateria se partiu ao meio numa queda. Mas, o novato João Chianca não se abalou. Ele botou pra dentro de uma onda gigante, que rodou um tubo fantástico e conseguiu sair para receber a maior nota do ano. Dos cinco juízes, dois deram nota 10 para ele e a média ficou em 9,87. Chumbinho ficou precisando de 7,90 para vencer nos 10 minutos finais. Na primeira tentativa, surfou outro tubo que valeu 6,17. Na segunda, dropou no crítico, só que não saiu. Na terceira rodou um tubão, mas a nota foi 6,87 e ele acabou derrotado por 17,77 a 16,74 pontos.


BRASILEIROS ELIMINADOS – Ou seja, o João Chumbinho perdeu, mas deixou seu nome no topo da lista das maiores notas do CT 2022. Na terça-feira, ele tinha passado pelo australiano Jack Robinson, ainda recordista de pontos com os 18,67 da sua estreia na primeira fase. Além disso, João foi quem fez as maiores pontuações entre os brasileiros nos tubos de Pipeline, esses 16,74 e os 15,30 da primeira fase. Ele terminou empatado em nono lugar com os principais cabeças de chave do Billabong Pro Pipeline, o número 1 Filipe Toledo derrotado pelo havaiano Seth Moniz e o número 2 Italo Ferreira que perdeu para Miguel Pupo.


Os três começam a temporada 2022 com 3.320 pontos no ranking da World Surf League. Deivid Silva, barrado no duelo brasileiro com Samuel Pupo na terceira fase, ficou em 17.o lugar com 1.330 pontos, junto com o peruano Miguel Tudela. Só Jadson André não passou nenhuma bateria e terminou em 33.o, marcando os mesmos 265 pontos recebidos pelo tricampeão mundial Gabriel Medina e por Yago Dora, que não competiram no Havaí.


TRANSMISSÃO AO VIVO – O Billabong Pro Pipeline está sendo realizado com o patrocínio da Billabong, Red Bull, Expedia, Shiseido, Oakley, Hidro Flask, Flying Embers, Spectrum, 805 e Pura Vida. O prazo da etapa de abertura do World Surf League Championship Tour 2022 vai até o dia 10 de fevereiro e pode ser assistido ao vivo pelo WorldSurfLeague.com, pelo Aplicativo e YouTube da WSL e no Brasil tem transmissão especial pelo Globoplay, GE.Globo.com e nos canais do Sportv a partir das quartas de final.

 

PRÓXIMAS BATERIAS DO BILLABONG PRO PIPELINE:

QUARTAS DE FINAL – 5.o lugar com 4.745 pontos e US$ 16.000:

1.a: Kanoa Igarashi (JPN) x Kelly Slater (EUA)

2.a: Miguel Pupo (BRA) x Lucca Mesinas (PER)

3.a: John John Florence (HAV) x Seth Moniz (HAV)

4.a: Caio Ibelli (BRA) x Samuel Pupo (BRA)

 

OITAVAS DE FINAL – 9.o lugar com 2.610 pontos e US$ 13.000:

1.a: Sally Fitzgibbons (AUS) x Malia Manuel (HAV)

2.a: Tyler Wright (AUS) x India Robinson (AUS)

3.a: Tatiana Weston-Webb (BRA) x Moana Jones Wong (HAV)

4.a: Isabella Nichols (AUS) x Bettylou Sakura Johnson (HAV)

5.a: Carissa Moore (HAV) x Bethany Hamilton (HAV)

6.a: Gabriela Bryan (HAV) x Brisa Hennessy (CRI)

7.a: Johanne Defay (FRA) x Molly Picklum (AUS)

8.a: Lakey Peterson (EUA) x Luana Silva (HAV)

 

RESULTADOS DA TERÇA-FEIRA NO HAVAÍ:

OITAVAS DE FINAL – 9.o lugar com 3.320 pontos e US$ 13.000:

1.a: Kelly Slater (EUA) 17,23 x 15,17 Barron Mamiya (HAV)

2.a: Kanoa Igarashi (JPN) 11,70 x 10,50 Leonardo Fioravanti (ITA)

3.a: Miguel Pupo (BRA) 12,40 x 8,73 Italo Ferreira (BRA)

4.a: Lucca Mesinas (PER) 3,07 x w.o Carlos Munoz (CRI)

5.a: Seth Moniz (HAV) 8,00 x 3,50 Filipe Toledo (BRA)

6.a: John John Florence (HAV) 17,77 x 16,74 João Chianca (BRA)

7.a: Caio Ibelli (BRA) 12,83 x 5,23 Callum Robson (AUS)

8.a: Samuel Pupo (BRA) 15,16 x 8,20 Jordy Smith (AFR)

 

TERCEIRA FASE – 17.o lugar com 1.330 pontos e US$ 10.000:

1.a: Barron Mamiya (HAV) 10,77 x 8,57 Conner Coffin (EUA)

2.a: Kelly Slater (EUA) 11,70 x 1,50 Jake Marshall (EUA)

3.a: Kanoa Igarashi (JPN) 7,67 x 5,63 Owen Wright (AUS)

4.a: Leonardo Fioravanti (ITA) 9,66 x 7,33 Nat Young (EUA)

5.a: Italo Ferreira (BRA) 13,67 x 9,60 Miguel Tudela (PER)

6.a: Miguel Pupo (BRA) 12,84 x 7,10 Connor O´Leary (AUS)

7.a: Carlos Munoz (CRI) 12,37 x 7,43 Frederico Morais (PRT)

8.a: Lucca Mesinas (PER) 12,23 x 11,10 Kolohe Andino (EUA)

9.a: Filipe Toledo (BRA) 12,44 x 9,50 Ivan Florence (HAV)

10: Seth Moniz (HAV) 12,00 x 10,27 Ezekiel Lau (HAV)

11: João Chianca (BRA) 13,37 x 8,33 Jack Robinson (AUS)

12: John John Florence (HAV) 14,57 x 5,40 Jackson Baker (AUS)

13: Caio Ibelli (BRA) 11,23 x 10,43 Griffin Colapinto (EUA)

14: Callum Robson (AUS) 10,97 x 10,00 Ethan Ewing (AUS)

15: Samuel Pupo (BRA) 14,00 x 5,26 Deivid Silva (BRA)

16: Jordy Smith (AFR) 14,00 x 10,00 Matthew McGillivray (AFR)

 

COVID-19 – A saúde e segurança dos atletas, funcionários e da comunidade local, são de extrema importância para a World Surf League, que trabalha em estreita colaboração com as autoridades de saúde locais, para implementar um protocolo mais completo possível para a proteção de todos em relação ao COVID-19. Os procedimentos incluem triagem antes do evento, testes contínuos e controle para a circulação mínima de pessoas no local da competição.


SOBRE A WORLD SURF LEAGUE: Estabelecida em 1976, a World Surf League (WSL) é a casa do melhor surf do mundo. Uma empresa global de esportes, mídia e entretenimento, a WSL supervisiona circuitos e competições internacionais, tem uma divisão de estúdios de mídia que cria mais de 500 horas de conteúdo ao vivo e sob demanda, por meio da afiliada WaveCo, empresa que criou a melhor onda artificial de alto desempenho do mundo.


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Lançado em 2019, o WSL Studios é um produtor independente de projetos de televisão sem roteiros, incluindo documentários e séries, que fornecem acesso sem precedentes a atletas, eventos e locais globalmente. Os eventos e o conteúdo da WSL, são distribuídos na televisão linear para mais de 743 milhões de lares no mundo inteiro e em plataformas de mídia digital e social, incluindo o WorldSurfLeague.com. A afiliada WaveCo inclui as instalações do Surf Ranch Lemoore e a utilização e licenciamento do Kelly Slater Wave System.


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João Carvalho

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