1 de 64 Quando a paixão vira negócio: franquia de café é homenagem a avô e conceito "Take and Go" faz sucesso





 O dia não começa antes da xícara de café. Na verdade, sempre é uma boa hora para tomar um cafézinho - reuniões, encontros de amigos, após o almoço e durante o período de trabalho. Servido quente ou gelado, nas sobremesas como bolos e sorvetes, dentre tantas outras opções. O café conquistou espaço no coração - não só dos brasileiros - mas em todo o mundo.

 

Para os amantes da bebida, podem comemorar, inúmeros benefícios estão associados ao consumo do café, entre eles: melhora a memória e a concentração, previne o câncer, ajuda a combater doenças cardiovasculares, previne a diabetes, o envelhecimento precoce e, da mesma forma, a doença de Parkinson e, portanto, a paixão por café está liberada.
 

Mas e quando a paixão vira negócio? Muitas histórias são cheias de valores passados de geração para geração, como é o caso da cafeteria ‘Quemel’, situada em São Leopoldo (RS), que teve seu início no ano de 2019, mas, na verdade, essa história começou bem antes. Até chegar ao conceito atual de “Take and Go” (pegue e leve) e trabalhar com a ideia do minimalismo e da sustentabilidade, contou com a experiência de uma família toda, atuante neste ramo.
 

Seu Lothar Kaefer foi apicultor por muitos anos, fazia parte da Associação de Apicultores do Estado do Rio Grande do Sul e realizava um belo trabalho -- como o neto dele mesmo conta, Rafael Kaefer, orgulhosamente -, com as abelhas. Após o seu falecimento, a família decidiu dar continuidade na criação dos insetos que, futuramente, serviu de inspiração, bem como fundação da marca ‘Quemel’.
 

“Ele foi um apaixonado pela apicultura e, consequentemente, isso passou para mim. Eu me lembro de comer os favos de mel, puro das caixinhas que meu avô trazia para casa em que moravam, essa memória é muito marcante, sou viciado em mel também”, expõe Rafael.
 

Ana Cristina da Silva, experiente na área da confeitaria há mais de 20 anos, começou a elaborar, junto com o filho Rafael, produtos derivados do mel de produção própria da família e, desta forma, ela e seu filho decidiram vender pães de mel, panetones, ovos de páscoa, além de saírem para buscar estabelecimentos com o intuito de vender os doces.
 

Assim, no mesmo ano de fundação da marca, o idealizador Rafael fez um curso de barista e, após muito estudo sobre o mundo do café, decidiu que era hora de abrir uma cafeteria, diferente dos modelos tradicionais.
 

“Quando idealizei a cafeteria não hesitei na escolha do nome. Se trata de uma homenagem ao meu avô porque, de certa forma, ele fez parte de tudo isso e sempre fará”, explicou Rafael.
 

A sustentabilidade é um ponto forte da marca e está presente nas embalagens biodegradáveis do local - sem a utilização de tampas de plástico -, nas garrafas que servem de depósito para bitucas de cigarro, assim como o preparo do café coado no pano, na promoção de ações sustentáveis e ao ser patrocinadores da campanha nacional ‘Lixo Zero’.
 

E o esforço da empresa foi reconhecido por meio do selo de ‘Melhor Café de São Leopoldo’, no ano de 2020, recebido da revista ‘Sabores do Sul’, que premia todos os estabelecimentos e pontos comerciais do Estado do Rio Grande do Sul.
 

Atualmente, além da sede em São Leopoldo, as cidades de Novo Hamburgo, São Paulo, Cuiabá, Caxias do Sul e Rio de Janeiro contarão, em breve, com unidades para dar seguimento ao trabalho realizado até aqui.

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