O primeiro deles, com a Orquestra Sinfônica Municipal sob regência do maestro Minczuk, é uma missa composta por Leonard Bernstein. O segundo, com a Orquestra Experimental de Repertório sob regência de Wagner Polistchuk, tem no repertório obras de Linda Robbins Coleman, Gerald Finzi e Camille Saint-Saëns.
Roberto Minczuk, regente da OSM. Foto: Rafael Salvador.
Nos dias 19, sexta-feira, às 20h, e no dia 20, sábado, às 17h, na Sala de Espetáculos, sertá realizada a Missa Bernstein com a Orquestra Sinfônica Municipal, sob regência de Roberto Minczuk, ao lado do Coral Paulistano e do Coro Lírico, com participação de Paulo Szot como celebrante. Os ingressos custam de R$11 a R$70.
No início da década de 1970, motivado pela encomenda de uma obra, cujo gênero, instrumentação e duração eram livres, Leonard Bernstein, uma das figuras mais importantes da música no século XX, criou uma obra ousada e surpreendente. Certos aspectos da obra refletem o tempo no qual ela foi criada: desde alguns dos slogans de protesto até a busca liberal cristã dos anos 1970 em prol da valorização de uma religião mais pura e autêntica, em detrimento de questões eclesiásticas e sacramentais da Igreja institucional.
A direção cênica é de João Malatian, com assistência de Caio Bichaff. O design de luz é assinado por Mirella Brandi, com Nicolas Marchi como assistente de iluminação. A preparação e regência dos coros ficam a cargo de Priscila Bomfim, responsável pelo Street Choir, Hernán Sánchez Arteaga, regente do Coro Lírico Municipal, Maíra Ferreira, regente do Coral Paulistano, e Regina Kinjo, regente do Coro Infantojuvenil.
Orquestra Experimental de Repertório. Foto: Rafael Salvador.
A finalização da temporada lírica fica com a Orquestra Experimental de Repertório com o concerto Paz na Terra (190 anos de Saint-Saëns), no dia 21, domingo, às 11h, na Sala de Espetáculos. Com regência de Wagner Polistchuk, ao lado do Coral Lírico Paulista, Coro Comunitário da Escola Municipal de Música de São Paulo, Coro de Câmara Encanto e o Coro Jovem da Escola Municipal de Música de São Paulo, além da soprano Isabel Quintela, mezzo-soprano Ariadne Oliveira, contralto Camila Lohmann e o barítono Isaque Oliveira.
No repertório terá For a Beautiful Land, de Linda Robbins Coleman, In Terra Pax, op.39, de Gerald Finzi e Oratório de Natal, op.12, de Camille Saint-Saëns. Os ingressos variam de R$11 a R$35, a classificação é livre e a duração de 70 minutos, sem intervalo.
SOBRE O COMPLEXO THEATRO MUNICIPAL DE SÃO PAULO
O Theatro Municipal de São Paulo é um equipamento da Prefeitura da Cidade de São Paulo ligado à Secretaria Municipal de Cultura e à Fundação Theatro Municipal de São Paulo.
O edifício do Theatro Municipal de São Paulo, assinado pelo escritório Ramos de Azevedo em colaboração com os italianos Claudio Rossi e Domiziano Rossi, foi inaugurado em 12 de setembro de 1911. Trata-se de um edifício histórico, patrimônio tombado, intrinsecamente ligado ao aperfeiçoamento da música, da dança e da ópera no Brasil. O Theatro Municipal de São Paulo abrange um importante patrimônio arquitetônico, corpos artísticos permanentes e é vocacionado à ópera, à música sinfônica orquestral e coral, à dança contemporânea e aberto a múltiplas linguagens conectadas com o mundo atual (teatro, cinema, literatura, música contemporânea, moda, música popular, outras linguagens do corpo, dentre outras).
Oferece diversidade de programação e busca atrair um público variado. Além do edifício do Theatro, o Complexo Theatro Municipal também conta com o edifício da Praça das Artes, concebido para ser sede dos Corpos Artísticos e da Escola de Dança e da Escola Municipal de Música de São Paulo.
Sua concepção teve como premissa desenhar uma área que abraçasse o antigo prédio tombado do Conservatório Dramático e Musical de São Paulo e que constituísse um edifício moderno e uma praça aberta ao público que circula na área.
Inaugurado em dezembro de 2012 em uma área de 29 mil m², o projeto vencedor dos prêmios APCA e ICON AWARDS é resultado da parceria do arquiteto Marcos Cartum (Núcleo de Projetos de Equipamentos Culturais da Secretaria da Cultura) com o escritório paulistano Brasil Arquitetura, de Francisco Fanucci e Marcelo Ferraz.
Quem apoia institucionalmente nossos projetos, via Lei de Incentivo à Cultura: Shell, Nubank, Bradesco, Atlas Schindler, Elo e IGC Partners. Pessoas físicas também fortalecem nossas atividades através de doações incentivadas.
SOBRE A SUSTENIDOS
A Sustenidos é uma organização referência na concepção, implantação e gestão de políticas públicas na área cultural que já impactou a vida de mais de 2 milhões de pessoas em 25 anos de atuação. Atualmente, é gestora do Complexo Theatro Municipal de São Paulo, do Conservatório de Tatuí e do Musicou, além do projeto especial MOVE e o festival Big Bang. De 2004 a 2021, também foi gestora do Projeto Guri, maior programa sociocultural brasileiro. Eleita pelo prêmio Melhores ONGs a Melhor ONG de Cultura em 2018 e uma das 100 Melhores ONGs do Brasil em 2022, a Sustenidos conta com o apoio do Governo do Estado de São Paulo, da Prefeitura Municipal de São Paulo e outras, de empresas e pessoas físicas. As instituições interessadas em investir na Sustenidos podem contribuir por verba livre ou através das Leis de Incentivo à Cultura (Federal e Estadual). Pessoas físicas também podem ajudar de diferentes maneiras. Saiba como contribuir no site da Sustenidos.




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