Na semana da criança, o Theatro Municipal de São Paulo abre as portas para o conto de fadas com a ópera João e Maria


O clássico dos irmãos Grimm ganha nuances mais divertidas e lúdicas para encantar o público infantojuvenil com muita música e dramatização, com participação da Orquestra Sinfônica Municipal, o Coro Jovem da Escola Municipal de Música de São Paulo e do Coro Infantojuvenil da Escola Municipal de Música de São Paulo. As apresentações acontecem, na Sala de Espetáculos, nos dias 10, sexta-feira, às 20h, no fim de semana conta com quatro sessões: no dia 11, sábado, e 12, domingo, em dois horários, 11h e às 17h.

 



Cena João e Maria. Foto: Annelize Tozetto

 

O Theatro Municipal de São Paulo, em correalização com a Híbrida Arte e Cultura, apresenta João e Maria, clássico conto de fadas dos Irmãos Grimm cheio de encantos para o público jovem, uma ópera de Engelbert Humperdinck com libreto de Adelheid Wette. A ópera conta com uma rica estrutura musical inspirada em canções folclóricas, além da participação da Orquestra Experimental de Repertório, do Coro Jovem da Escola Municipal de Música de São Paulo e do Coro Infantojuvenil da Escola Municipal de Música de São Paulo.

 

As apresentações acontecem, na Sala de Espetáculos, nos dias 10, sexta-feira, às 20h, no fim de semana conta com quatro sessões, no dia 11, sábado, e 12, domingo, às 11h e 17h. Os ingressos avulsos custam de R$11 a R$92. Diretamente na bilheteria, os ingressos família para dois adultos e duas crianças têm 15% de desconto e os ingressos família para um adulto e duas crianças têm 10% de desconto. A classificação é livre e a duração é de 70 minutos, sem intervalo.

 

“O eixo da encenação foi deixar a fábula atemporal, pois a busca por autonomia e sobrevivência acompanha a vida das crianças desde sempre e para sempre. Queremos oferecer ao público uma experiência de ópera que seja direta e envolvente. Grande parte da plateia vai entrar em contato com a ópera pela primeira vez. Para nós, da equipe, o objetivo maior é mostrar o poder do canto de um cantor, criar uma atmosfera mágico-musical que acolha e emocione” diz a diretora.

 

A montagem é realizada em parceria com a Híbrida Arte e Cultura, e promove uma criação sustentável e a diminuição de resíduos, a construção do cenário tem utilizado materiais de produções anteriores que estão disponíveis no acervo Central Técnica de Produções Chico Giacchieri.
 

Esse cenário nasce da memória de tantas outras histórias já contadas naquele palco. Madeiras, tecidos e objetos que um dia habitaram outras óperas e balés retornam agora transformados, carregando em si as marcas de um passado que se renova. Esse reaproveitamento não é apenas um gesto de sustentabilidade e consciência ambiental, é também uma escolha estética e simbólica, que aproxima gerações de artistas e celebra a continuidade da vida do teatro.

 

Na equipe de criação estão Muriel Matalon na direção geral e Wagner Polistchuk e Leonardo Labrada na direção musical. Com correalização da Híbrida Arte e Cultura, produção de Mariana Mantovani (Híbrida Arte e Cultura)Marco Lima com direção de arte e cenografia, figurinos por Fábio Namatame, desenho de luz de Wagner Pinto, mídias visuais e legendas de Vic Von Poser, design gráfico e animações de Ciro Girard, versão para português e dramaturgia de Mariana Elisabetsky, direção de movimento de Danilo Barbieri, visagismo de Tatiana Polistchuk, assistente de direção cênica de Piero Schlochauer. Com narração de Carol Badra, o elenco tem nomes como Denise de Freitas (João), Maria Carla Pino Cury (Maria), David Marcondes (Pai), Keila de Moraes (Mãe), Edineia Oliveira (Bruxa) e a Débora Neves (Guardiã do sono).

 

O libreto de Adelheide Wette suaviza o tom sombrio da história original, trazendo uma atmosfera mais leve e encantadora, sem perder sua essência. A diretora entende que contar histórias é algo primordial para a natureza humana. “Desde pequenos e ao longo da vida somos fascinados por narrativas que nos ensinam, nos transportam e nos emocionam. A ópera é uma história cantada e é também a primeira vez que muitas crianças terão contato, e por isso buscamos tornar o espetáculo acessível, direto e emocionante.”

 

Serviço
 

JOÃO E MARIA (HÄNSEL UND GRETEL)

Ópera em três atos de Engelbert Humperdinck com libreto de Adelheid Wette (70’)
 

ORQUESTRA EXPERIMENTAL DE REPERTÓRIO

CORO JOVEM DA ESCOLA MUNICIPAL DE MÚSICA DE SÃO PAULO

CORO INFANTOJUVENIL DA ESCOLA MUNICIPAL DE MÚSICA DE SÃO PAULO

 

10/10, sexta-feira, às 20h

11/10 sábado, às 11h

11/10, sábado, às 17h

12/10, domingo, às 11h

12/10, domingo, às 17h
 

Sala de Espetáculos - Theatro Municipal de São Paulo

 

Ingressos avulsos de R$11 a R$92
 

Classificação livre para todos os públicos – Sem conteúdos potencialmente prejudiciais para qualquer faixa etária

Duração total: Aproximadamente 70 minutos (sem intervalo)

 


SOBRE O COMPLEXO THEATRO MUNICIPAL DE SÃO PAULO
O Theatro Municipal de São Paulo é um equipamento da Prefeitura da Cidade de São Paulo ligado à Secretaria Municipal de Cultura e à Fundação Theatro Municipal de São Paulo.

O edifício do Theatro Municipal de São Paulo, assinado pelo escritório Ramos de Azevedo em colaboração com os italianos Claudio Rossi e Domiziano Rossi, foi inaugurado em 12 de setembro de 1911. Trata-se de um edifício histórico, patrimônio tombado, intrinsecamente ligado ao aperfeiçoamento da música, da dança e da ópera no Brasil. O Theatro Municipal de São Paulo abrange um importante patrimônio arquitetônico, corpos artísticos permanentes e é vocacionado à ópera, à música sinfônica orquestral e coral, à dança contemporânea e aberto a múltiplas linguagens conectadas com o mundo atual (teatro, cinema, literatura, música contemporânea, moda, música popular, outras linguagens do corpo, dentre outras).
 

Oferece diversidade de programação e busca atrair um público variado. Além do edifício do Theatro, o Complexo Theatro Municipal também conta com o edifício da Praça das Artes, concebido para ser sede dos Corpos Artísticos e da Escola de Dança e da Escola Municipal de Música de São Paulo.

Sua concepção teve como premissa desenhar uma área que abraçasse o antigo prédio tombado do Conservatório Dramático e Musical de São Paulo e que constituísse um edifício moderno e uma praça aberta ao público que circula na área.
 

Inaugurado em dezembro de 2012 em uma área de 29 mil m², o projeto vencedor dos prêmios APCA e ICON AWARDS é resultado da parceria do arquiteto Marcos Cartum (Núcleo de Projetos de Equipamentos Culturais da Secretaria da Cultura) com o escritório paulistano Brasil Arquitetura, de Francisco Fanucci e Marcelo Ferraz.

Quem apoia institucionalmente nossos projetos, via Lei de Incentivo à Cultura: Nubank, Bradesco, IGC Partners, Lefosse, Banco Daycoval e Grupo Splice. Pessoas físicas também fortalecem nossas atividades através de doações incentivadas.
 

SOBRE A SUSTENIDOS 
A Sustenidos é uma organização referência na concepção, implantação e gestão de políticas públicas na área cultural que já impactou a vida de mais de 2 milhões de pessoas em 25 anos de atuação. Atualmente, é gestora do Complexo Theatro Municipal de São Paulo, do Conservatório de Tatuí e do Musicou, além do projeto especial MOVE e o festival Big Bang. De 2004 a 2021, também foi gestora do Projeto Guri, maior programa sociocultural brasileiro. Eleita pelo prêmio Melhores ONGs a Melhor ONG de Cultura em 2018 e uma das 100 Melhores ONGs do Brasil em 2022, a Sustenidos conta com o apoio do Governo do Estado de São Paulo, da Prefeitura Municipal de São Paulo e outras, de empresas e pessoas físicas. As instituições interessadas em investir na Sustenidos podem contribuir por verba livre ou através das Leis de Incentivo à Cultura (Federal e Estadual). Pessoas físicas também podem ajudar de diferentes maneiras. Saiba como contribuir no site da Sustenidos.

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