Economia circular da Nutribras é destaque em evento sobre transição ecológica na indústria brasileira

 

Durante a Jornada Nacional de Inovação da Indústria, o gerente de HSEQ da Nutribras, Jonas Steffanello, apresentou o modelo autossustentável da empresa, que transforma resíduos da suinocultura em energia e biofertilizantes


A Jornada Nacional de Inovação da Indústria, promovida pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) em parceria com a FIEMT e o Sebrae, reuniu lideranças empresariais e especialistas para discutir os caminhos da transição ecológica e digital na indústria brasileira. Entre os painelistas, o gerente de HS&Q da Nutribras Alimentos, Jonas Steffanello, destacou as práticas de economia circular implantadas pela empresa mato-grossense e os avanços no uso de tecnologias limpas na suinocultura.


Ao lado de nomes como Ricardo Tomczyk (Amaggi), Reny da Maltezo (Sindirepa-MT) e Fausto Takizawa (TRC), ele debateu a transição ecológica em Mato Grosso, destacando desafios e oportunidades no estado, que é referência nacional na indústria agroalimentar e energética.


Segundo Steffanello, a Nutribras consolidou há mais de uma década um sistema produtivo autossustentável.


“Criamos um modelo de economia circular em que todos os dejetos das granjas se transformam em dois novos negócios dentro da empresa: a geração de energia elétrica, que agora caminha para a produção de biometano, e o biofertilizante utilizado na agricultura, principalmente no cultivo de milho, que retorna para a fabricação de ração. Assim, o ciclo se fecha e torna-se autossustentável”, explicou.


O executivo também destacou que a empresa lançou neste ano seu primeiro relatório de sustentabilidade, com compromissos que impactam a vida das pessoas e caminha para a transição energética.


“Nosso trabalho em inovação está diretamente ligado à transição energética e à agricultura regenerativa, com práticas como o plantio direto, o uso de adubação orgânica e o aproveitamento total dos resíduos”, afirmou.


Para Steffanello, a inovação faz parte do DNA da Nutribras. Ele ressaltou que o incentivo da diretoria para que as equipes busquem soluções sustentáveis tem sido essencial para o crescimento da empresa e o fortalecimento da economia local.


“Não nos conformamos em deixar passivos que possam gerar impactos ambientais ou sociais. A inovação é o motor que impulsiona novos negócios e oportunidades”, disse.


O gerente elogiou ainda a iniciativa da CNI, que, segundo ele, leva o debate sobre inovação industrial para os territórios onde a transformação realmente acontece.


“É muito importante essa aproximação com as indústrias do interior, onde estão as dores e também as soluções. Esse intercâmbio mostra que, apesar da diversidade dos setores, existe uma sinergia nacional que pode colocar o Brasil como potência não apenas na produção primária, mas também no campo industrial”, concluiu.


O evento teve como tema central os desafios da transição ecológica e digital e contou com painéis dedicados às realidades de Mato Grosso debatendo eficiência energética, uso de fontes renováveis, redução de emissões e novas tecnologias para impulsionar a sustentabilidade na indústria.



 
 

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