VAMOS EM FRENTE QUE ATRÁS VEM GENTE




Vamos tentar entender como funciona o nosso Brasil. Com aproximadamente 204 milhões de habitantes, temos 57 milhões deste total usufruindo do Bolsa Família; 39 milhões de aposentados e pensionistas; 11 milhões no funcionalismo público; 7 milhões de desempregados; 36 milhões de zero a 15 anos de idade que não trabalham; e aí temos 8 milhões que resolveram correr risco, abrir empresa, sofrer ações trabalhistas, processos judiciais e tantos outros penduricalhos, para gerar empregos para uma galera produzir R$5,5 trilhões para alimentar todos citados acima. Mas, para os "esclarecidos", o grande problema do país é a turma que classificam como capitalistas. E esta parece ser a meta do atual governo, acabar com todos os empresários e passar a tomar conta de tudo, de todas as empresas. Imagine você ter uma empresa em sua cidade onde só você pudesse vender água. Todos da cidade são obrigados a comprar a sua água. Será que isto daria prejuízo? Lógico que não. Mas vamos citar um outro exemplo mais real e atual, os Correios. A estatal teve um resultado positivo durante o último governo com um lucro de R$3,7 bilhões, o maior de sua história. Segundo os dados de setembro/2024, voltou a dar prejuízo de R$2 bilhões. Imaginem se o governo tomar conta de tudo, como planejam.

Basta ver por fatos e relatos que circulam nos meios de comunicação, a situação nas prateleiras de um supermercado em um país socialista, com carência total de produtos, com os consumidores tendo que se contentar com o que tem. Por outro lado, o que vemos nos países capitalistas são os espaços preenchidos com uma enorme diversidade de produtos. Então se excluirmos o capitalismo, acabarmos com a concentração de capital, dividirmos para todos igualmente, será que daria certo?

E quem advoga esta situação são os que dão o pior exemplo. Se lembram de uma atual deputada federal, de um partido socialista, eleita por São Paulo, com sobrenome bem conhecido no mundo capitalista, que em uma viagem internacional postou uma foto sua com uma bolsa de R$24,7 mil e com um look total passando dos R$200 mil. E por que isto acontece? Segundo os especialistas, o cérebro humano opera por estímulos, gatilhos mentais, mecanismos cerebrais que respondem a algum estímulo, chamado no varejo de gatilho mental ao inimigo comum. Vamos citar um outro exemplo: a Samsung se uniu à Apple na corrida na corrida aos mercados emergentes, com o objetivo de ingressar em um mercado de preços mais baixos e concorrência agressiva contra os fabricantes chineses como a ZTE e a Huawei Technologies. Duas rivais mas quando encontram um inimigo comum, as duas se unem.

Cuidado com aqueles que pregam ser o capitalismo o inimigo a ser combatido. Basta ver o líder maior do governo atual. Os relógios de luxo que já exibiu e exibe são avaliados em mais de R$140 mil. Em um evento para discutir sobre o combate à pobreza, a 1ª dama ostentava sapato de R$$8,5 mil, sem nenhum constrangimento. Nem vamos comentar aqui sobre a gastança nas viagens internacionais. 

Segundo os analistas, o governo registrará um rombo de R$23,3 bilhões nas contas públicas em 2026, conforme dados do Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA), enviado pelos ministérios do Planejamento e da Fazenda ao Congresso. Nas contas do mercado, a estabilização da dívida pública depende de superávits primários recorrentes de 2,5% do PIB nos próximos anos.

 No tabuleiro político, o presidente acionou a tal "Lei da Reciprocidade Econômica" contra os EUA, depois que resolveram taxar em 50% produtos brasileiros. Com isto, a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) está preocupada com a aplicação desta lei. Para eles, o Brasil precisa agir com firmeza mas com sensatez, ao reagir à tarifa de 50%. Segundo a frente, a adoção imediata de contramedidas pode ser mal interpretada pelos norte-americanos e atrapalhar a estratégia de negociação do Brasil para reduzir a sobretaxa ou restringir a lista de produtos atingidos. A Frente chegou a divulgar um nota em que alega que "a avaliação prematura de contramedidas neste momento pode enviar sinalizações equivocadas e comprometer a própria estratégia de negociação internacional do Brasil". Vamos aguardar!

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