Segundo dia de Festival, em 15 de agosto, tem Gaby Amarantos no Toca de Ideias, no CCBB e shows com Nilson Chaves e Noites do Norte no Museu de Arte do Rio (MAR)


Confira a programação gratuita desta sexta feira, 

focada na “Amazônia Brasileira” 

 

 

Créditos: Divulgação

 

A Praça dos Arcos da Lapa, o CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil) e o MAR (Museu de Arte do Rio), ganharão ativações especiais entre os dias 14 e 17 de agosto, das 10h às 23h. Contemplado pelo Programa Transpetro em Movimento, por meio da Lei de Incentivo à Cultura, o Festival TOCA 2025, celebra nomes fundamentais que construíram essa trajetória. Nesta sexta feira, 15 de agosto, artistas que traduzem a pluralidade de vivências, sonoridades e histórias da Amazônia Brasileira”, fazem shows no MAR. Noites do Norte, além de Nilson Chaves, cantor e compositor de Belém do Pará que "batiza" a categoria especial do Prêmio TOCA deste ano, prometem agitar e aquecer o público aguardado na região da Praça Mauá.

Confira a programação completa em Link .

 

 

15/08 (SEXTA-FEIRA):

Programação completa | Festival TOCA 2025: 

 

SHOWS: 

19h30 – Nilson Chaves, no MAR 

21h – Noites do Norte, no MAR 

TOCA de Ideias no CCBB: Considerado um dos grandes momentos, convoca a uma reflexão, aprofundamento e desdobramento do festival a partir do que foi debatido. Sob a curadoria de Alfredo Del-Penho.

10h às 12h30 – Dijuena Tikuna e Rafael Menezes Bastos | “A Música dos povos originários”: Diálogos, presença e influência na chamada MPB;  

 

Créditos: Rodolfo Magalhães

 

14h30 às 17h – Gaby Amarantos e Marcel Arêde | “A Música Amazônica no Cenário Nacional e Global”: Desafios e Potenciais.  

  

INTERVENÇÕES ARTÍSTICAS: 

Rafa Bqueer "Sereia", às 12h30, no CCBB

A artista visual Rafa Bqueer vestida com uma roupa zentai de sereia, incorpora uma criatura, um híbrido entre humano e animal, uma relação com o imaginário amazônico da Iara. Uma crítica também ao assoreamento dos rios da Amazônia e ao desequilíbrio climático.

CinemaTOCA no CCBB: Convida o público a explorar o universo audiovisual, com parte dos filmes inéditos, em uma mostra com curadoria assinada pelo diretor artístico do Festival In-Edit Brasil, Marcelo Aliche.

Mestras, às 14h – Dirigido por Aíla e Roberta de Carvalho

Duração: 52 minutos 

Sinopse: O filme “Mestras” resgata composições, fazeres e histórias de mulheres que protagonizam a cultura popular da Amazônia, celebrando a potência feminina. Com direção da cantora Aíla e da artista visual Roberta Carvalho, destaques do Pará contemporâneo, o longa visibiliza mulheres amazônidas que têm papel fundamental na propagação e manutenção das tradições culturais da região norte do Brasil; Dona Onete, que começou a carreira com quase 70 anos de idade, participa com depoimento sobre a própria trajetória. Lançado em 2024, “Mestras” alcançou um feito histórico ao ser o primeiro documentário longa-metragem do Pará a chegar ao Festival de Gramado, o mais prestigiado evento de audiovisual brasileiro. Realizado pela produtora 11:11 ARTE, o projeto conta com o patrocínio da Natura Musical via Lei de Incentivo à Cultura Semear, Fundação Cultural do Pará, e Governo do Pará. A Distribuição é da Kajá Filmes. Em sua pesquisa, as diretoras Aíla e Roberta Carvalho mapearam diversas mestras do Pará, comumente omitidas nos registros da música nortista brasileira – o que reforça o quanto a história, de maneira geral, é contada por protagonistas homens, que pontificam em todos os setores, das artes à política. O documentário passeia por vertentes distintas da música do Pará – como o samba de cacete, com a Mestra Iolanda do Pilão; o boi, com a Mestra Miloca; e o carimbó, com a Mestra Bigica, do grupo Sereia do Mar. A cantora Dona Onete participa contando episódios significativos de sua história: ela gravou o primeiro disco aos 73 anos de idade e é hoje uma das referências da música paraense no Brasil e no mundo.

Concerto de Quintal às 16h - Diretor Juraci Junior

Duração: 80 minutos

Sinopse: “Concerto de Quintal” é um documentário de longa-metragem, que apresenta as diversas musicalidades que compõem a identidade sonora de Porto Velho, Rondônia. A partir do acervo pessoal do artista local, músico e compositor Silvinho Santos, o filme propõe um mergulho nas referências, estilos, gêneros e estéticas dos tantos sons ouvidos por diferentes gerações da música produzida na cidade. O artista cresceu em rodas de samba no quintal de sua casa e tantas outras pela cidade, onde seu pai, o também artista, músico e compositor Sílvio Santos, realizava suas produções e onde recebia ícones da música regional, como Jorge Andrade, Torrado e Manelão. Esse acervo é composto por gravações inéditas, armazenadas em fitas k7, atualmente sob os cuidados e propriedade da família do artista, que realizou a digitalização de todo material e que traz as vozes de compositores importantes para a produção sonora local.

O Clube da Guitarrada, às 18h – Dirigido por Tania Menezes

Duração: 57 minutos

Sinopse: Com influência da música caribenha e de ritmos brasileiros, como o choro e o carimbó, a Amazônia gestou um gênero único: a guitarrada, também conhecida como "lambada instrumental para a guitarra elétrica". Com os mestres, Vieira, Aldo Sena, Oseas, Solano e Curica, o estilo se estabeleceu e criou raízes. Filmado entre 2022 e 2024, o documentário transita entre a memória e a história deste gênero musical paraense, mesclado à trajetória do Clube da Guitarrada, um coletivo de jovens músicos que se reúne desde 2017, uma vez por mês, no Espaço Cultural Apoena em Belém do Pará, para difundir e fomentar este estilo musical, mantendo vivo o riquíssimo acervo dos mestres guitarreiros do Norte do país.

 

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