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A exposição “A Estrutura do Invisível” reúne sete artistas contemporâneos – Andrey Rossi, Fábio Menino, Felipe Seixas, Fernanda Valadares, Isis Gasparini, Paulo Nenflidio e Verena Smit – em torno de uma questão central: como dar forma àquilo que não se mostra, mas insiste em se fazer presente? Entre pinturas, esculturas e instalações, suas obras constroem percursos que apontam para o invisível como instância constitutiva do visível, seja na memória, no silêncio ou na ausência.
Ocupando um dos espaços expositivos da galeria, a mostra sugere camadas de significados, onde o visitante é convidado a percorrer esse campo instável, guiado por um fio quase imperceptível, onde matéria e imaterialidade, corpo e vazio, presença e apagamento se entrelaçam.
Cada artista opera nesse limiar com diferentes estratégias: Rossi trabalha a memória como ruína que se inscreve no espaço; Valadares recria interiores ascéticos que flutuam entre o real e o imaginário; Seixas investiga as fricções entre materiais brutos e fluxos digitais; Nenflidio inventa máquinas que oscilam entre ciência e ficção; Gasparini tensiona corpo, movimento e espaço em chave coreográfica; Menino projeta, na pintura, o espelhamento entre cotidiano e sistema econômico; e Smit transforma a palavra e a imagem em dispositivos de afetos partilhados.
Com organizacão de Marília Borges da Herança Cultural, a exposição integra o programa Percurso Rotas, articulando parcerias com as galerias Aura, Oma e AM. O projeto reafirma a vocação da Herança Cultural em intensificar o diálogo da arte contemporânea com objetos e linguagens que habitam interiores.
Exposição “A Estrutura do Invisível”
Abertura com a presença dos artistas
30 de agosto, das 11h às 17h
Visitação: até 24 de outubro | De segunda a sexta, das 10h às 17h e sábados das 10h às 15h
Herança Cultural – São Paulo
Rua do Curtume 174, Lapa de Baixo
Entrada Gratuita
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Herança Cultural
Desde sua fundação, em 1991, pela colecionadora Maria Alice Casas, a Herança Cultural tornou-se uma referência ao propor o design como campo de memória e invenção. Sob a direção de Pablo Casas desde 2015, a galeria ocupa hoje um espaço de 3.000 m² na Lapa de Baixo, concebido como um grande hangar contemporâneo, em que o mobiliário colecionável convive com obras de arte, instaurando diálogos entre tempos, linguagens e escalas.
A galeria afirma-se como território de trânsito entre o moderno e o contemporâneo, o nacional e o internacional, os mestres consagrados e os jovens criadores. Nesse entrelaçamento, artes plásticas e design não se apresentam como esferas separadas, mas como forças que se contaminam mutuamente, produzindo experiências estéticas que ultrapassam a lógica do objeto utilitário ou da obra autônoma.
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