Eliana Pittman comemora 80 anos de arte e vitalidade
Eliana Pittman chega aos 80 anos celebrando não apenas a vida, mas também uma trajetória artística marcada por talento, versatilidade e pioneirismo.
Nascida no Rio de Janeiro, iniciou sua carreira na década de 1960 sob a orientação do padrasto e mentor musical, o saxofonista Booker Pittman, tornando-se um dos nomes mais respeitados da música brasileira. Com maestria, transitou entre o jazz, a bossa nova, o samba e o carimbó, deixando sua marca na cultura nacional e internacional.
O Casa-Estúdio GugaCastro foi o cenário escolhido para comemorar essa data tão especial. Em uma noite regada a música, vinho e pizzas, amigos e admiradores reuniram-se para festejar oito décadas de energia, talento e amor à vida.
“Chegar aos 80 anos com saúde, voz firme e tantos projetos é uma bênção. Sinto que estou colhendo os frutos de uma vida inteira dedicada à arte”, afirmou a cantora, emocionada.
Assim, a nova fase de Eliana é marcada por projetos que reafirmam sua vitalidade artística. Entre eles, estão sua biografia oficial e um documentário assinados pelo historiador Daniel Saraiva, que vão revelar memórias e bastidores de décadas de palco, viagens e encontros históricos.
Eliana Pittman comemora 80 anos de arte e vitalidade
Recentemente, Eliana lançou o álbum “Nem lágrima nem dor”, dedicado ao repertório de Jorge Aragão. Com arranjos e produção musical de Rodrigo Campos, e participações de Thiago França e Marcelo Cabral, o trabalho oferece uma interpretação sensível e contemporânea da obra do sambista, valorizando tanto a poesia de Aragão quanto a voz madura e expressiva de Eliana.
E a agenda segue intensa: atualmente, ela está à frente de três turnês simultâneas — “Eliana Pittman canta Jorge Aragão”. “Do Samba ao Carimbó” (revisitando sucessos dos anos 1970) e “Pérolas Negras”, ao lado de Alaíde Costa e Zezé Motta.
Mais do que uma comemoração, este aniversário representa um verdadeiro renascimento artístico. Eliana Pittman mostra, com fôlego e paixão, que a idade não limita a criatividade. Sua história é sinônimo de pioneirismo, elegância, diversidade musical e um compromisso inabalável com a representatividade negra na cultura brasileira.
Entre os convidados que prestigiaram a noite, estavam as cantoras Claudete Soares, Alaíde Costa, Markinhos Moura, Zé Manoel e Rodrigo Vellozo; o diretor de documentário Felipe David Rodrigues. O historiador e escritor Daniel Saraiva; o diretor de teatro Rodrigo Pitta; a empresária Yara Rossi. Ainda, o presidente dos Colunistas do Brasil Ovadia Saadia; a empresária Marly Lamarca. Igualmente, o empresário e conselheiro financeiro Anésio Fassima com sua esposa, Eliane Munhoz; além do produtor Thiago Marques Luiz e sua mãe, e muito outros amigos queridos.
Eliana Pittman segue sendo um exemplo vivo de como a arte e a paixão podem atravessar gerações e se reinventar continuamente
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