Férias na Casa Bradesco têm programação lúdica com atividades educativas e interativas na mostra “Crivo: A perspectiva de Luisa Strina”


Visitas guiadas especiais convidam público de todas as idades para explorar obras que fizeram história na arte conceitual desde os anos 1970 até a atualidade

“O Cânone” (2006), de Marepe.

São Paulo, Julho de 2025 – A Casa Bradesco preparou uma série de experiências especiais para as férias de julho, oferecendo ao público formas diferentes de vivenciar a exposição “Crivo: A perspectiva de Luisa Strina”. Em cartaz até 3 de agosto, a mostra reúne obras de grandes nomes da arte contemporânea. São quatro atividades guiadas por educadores, com metodologias criativas para todas as idades, sem custo adicional além do ingresso apenas durante o período das férias. Para aproveitar, basta solicitar na bilheteria física ao chegar.
 

Confira:

De quem é essa obra?

Neste jogo educativo, os visitantes exploram a exposição a partir de pistas misteriosas elaboradas pela equipe educativa, que convidam à observação sensorial, metafórica e poética das obras. A atividade é dividida em uma visita guiada de 40 minutos, seguida de um jogo de 30 minutos em que cada participante tenta descobrir a obra “misteriosa” a partir de dicas como “Tenho cheiro de coisa esquecida no tempo” ou “Fui feita de restos, mas nunca fui sobra”. Há rodadas especiais para crianças (com pistas em gestos ou desenhos), duplas de visitantes e até uma rodada silenciosa com pistas em Libras, garantindo inclusão e acessibilidade cultural.
 

É sempre da vida que a arte fala

Esta visita guiada propõe um diálogo sobre vida, memória e momento histórico a partir das obras expostas, conectando a perspectiva do artista à memória individual de cada visitante. Durante 40 minutos, o grupo compartilha percepções e lembranças evocadas pelas obras, como Sem título de Doris Salcedo ou The Bride Stripped de Jimmie Durham, construindo uma memória coletiva que ressignifica o sentimento artístico.
 

Caça Detalhes

Transformando a exposição em um verdadeiro cenário de caça ao tesouro, essa atividade convida crianças e suas famílias a encontrarem obras de arte a partir de fotografias de seus detalhes. Cada descoberta gera uma ação criativa, como inventar movimentos para as obras ou dar novos nomes a elas, promovendo aprendizado lúdico, sensibilidade estética e diversão.
 

Faz de Conta

Em um percurso de contação de histórias, os participantes usam imagens de obras expostas como cenário e vocabulário de suas narrativas. Reunidos em roda, cada pessoa levanta a imagem recebida quando ela surgir na história contada pelo educador, antes de criarem juntos uma nova história a partir das cartas embaralhadas. O objetivo é estimular repertório, imaginação e leitura artística de forma coletiva. Em dias sem mediação, as cartas ficam disponíveis para retirada na recepção para que os visitantes criem suas próprias histórias durante a visita.
 

Todas as atividades são gratuitas para quem adquirir ingresso durante o período de férias, são indicadas para todos os públicos e podem ser solicitadas na bilheteria física da Casa Bradesco.
 

Serviço

“CRIVO: A Perspectiva de Luisa Strina”

Curadoria: Marcello Dantas e Kiki Mazzucchelli

Data: de 8 de junho a 3 de agosto

Horários: Terça a domingo, das 12 às 20h (fechado às segundas-feiras)

Local: Casa Bradesco – Alameda Rio Claro, 190, Bela Vista (dentro da Cidade Matarazzo)

Classificação etária: livre

Ingressos: R$60 / Disponíveis no aplicativo MATA APP e na bilheteria física.

Terças-feiras: entrada gratuita mediante agendamento via aplicativo.

Clientes dos cartões de crédito e débito Bradesco e next: descontos exclusivos em ingressos adquiridos para dias de semana (50%) e finais de semana/feriados (25%).

 

Relação completa de artistas e obras em ordem alfabética: 

Alexandre da Cunha - “Portal - Roseta” (2020); Alfredo Jaar - “Out of Balance” (1989/2021); Anna Maria Maiolino - “Entrevidas, série Fotopoemação” (1981/2014); Antonio Dias - “Autonomias” (2001); Bruno Baptistelli – “Sem Título” (2024); Caetano de Almeida - “A Fundação de Cartago” (1997(; Carlos Garaicoa - “Deleuze & Guattari Fixing the Rizoma (Short version)” (2008); Cildo Meireles - “Descalas” (2003) e “Pintura No. 1” (2000); Cinthia Marcelle - “Temporario” (2014) e Temporário IIIIIII (2014); Clarissa Tossin - “Fatalidade do Aquecimento Global” (2021); Doris Salcedo - “Sem Título” (1989/2012); Eduardo Basualdo - “Mi Casa (es tu casa)” (2013); Emmanuel Nassar – “Flamengo” (1990); Fernanda Gomes - “Sem Título” (2003); Fernando Gomes - “Sem Título” (2017); Gordon Matta-Clark - “Garbage Wall” (1971); Isay Weinfeld – “ Berço Isay” (2013) e “Urna Isay” (2013) Ivens Machado “Sem Tìtulo” (1990); Jarbas Lopes - “Shock Pintura” (2013); Jimmie Durham - “The Bride Stripped” (2009); Jorge Macchi - “Debajo de la Mesa” (2022); Hilton Berredo “Sem Título” (1989); Laura Lima - “Sem Título|Ágrafo” (2015); Laura Lima – “Rede” (2010); Leonilson - “Redemoinhos” (1984); Leonor Antunes - “Lygia #5, #6, #7, #8” (2019); Luiz Paulo Baravelli - “Sobrado Dourado” (1983); Marcelo Cidade - “Tempo suspenso de um estado provisório” (2011) e “Esquerda e Direita” (2007); Marcius Galan - “Três Seções” (2010); Marepe - “O Cânone” (2006); Marina Saleme - "Noite com nuvens (díptico)” (2015); Mona Hatoum - “Projection (velvet)” (2013); Pedro Reyes - “Guitar XIX” (2016); Renata Lucas - “Sem Título” (2002); Robert Rauschenberg – “Nimbus (Roarfrost)” (1975); Tunga - “Trança” (1995) e “Sem Título” (2001); Wesley Duke Lee – “Save dire que ce de la” (1964).

 

Sobre Luisa Strina

Fundada em 1974, a Luisa Strina é uma das galerias mais influentes do Brasil, desempenhando um papel fundamental na consolidação do mercado de arte contemporânea no país. Foi pioneira na formação de uma geração de artistas conceituais brasileiros, incluindo Antonio Dias, Cildo Meireles, Tunga (em 2005, foi o primeiro artista contemporâneo a exibir sua obra, “À la Lumière des Deux Mondes”, na pirâmide do Louvre) e Waltercio Caldas. Nos anos 1990, a galeria ampliou sua atuação ao representar artistas emergentes como Alexandre da Cunha, Fernanda Gomes e Marepe. Em 1992, tornou-se a primeira galeria latino-americana a participar da prestigiada feira Art Basel, abrindo caminho para a internacionalização da arte brasileira. Desde então, consolidou sua presença em algumas das mais importantes feiras de arte do mundo, incluindo Art Basel Paris e Miami Beach, Arco Madrid, Frieze e SP-Arte. Ao longo dos anos 2000, seu elenco foi expandido para incluir grandes nomes da arte latino-americana, como Jorge Macchi, Juan Araujo e Pedro Reyes, além de artistas mulheres já estabelecidas, como Laura Lima, Leonor Antunes e Renata Lucas. Na última década, a galeria reafirmou seu papel como referência internacional, representando artistas influentes como Alfredo Jaar e Anna Maria Maiolino, ao mesmo tempo em que segue investindo em novas gerações, com nomes como Bruno Baptistelli e Panmela Castro.

 

 

Sobre a Casa Bradesco

Com o objetivo de democratizar e potencializar expressões artísticas, a Casa Bradesco é um centro de criatividade na região da Avenida Paulista que promove uma nova forma não só de apreciar as artes, mas de criá-las. Com uma infraestrutura única, integrada à natureza e à tecnologia, o espaço reflete a sinergia entre a Cidade Matarazzo e o Bradesco, comprometidos com o acesso aos mais diversos tipos de manifestações culturais na cidade de São Paulo. Projetada para ter quatro salas interdisciplinares, a Casa Bradesco abriu suas portas em setembro de 2024, com um espaço expositivo de dois mil metros quadrados, estreando com uma exposição retrospectiva do artista internacional Anish Kapoor, um dos mais expressivos nomes da arte contemporânea global. Futuramente, o centro de criatividade também terá um espaço focado em criatividade infantil, um laboratório focado no desenvolvimento de jovens nas diversas expressões de arte e uma sala multilinguagem, que oferecerá uma programação diversificada e imersiva.

 

Sobre a Cidade Matarazzo

Localizada a poucos metros da Avenida Paulista, a Cidade Matarazzo é um Portal onde é possível alcançar uma nova consciência através da conexão com a natureza e consigo mesmo.

Um espaço onde as regras da natureza transformam e influenciam experiências cuidadosamente curadas em cultura, hospitalidade, comida, moda, beleza, design, negócios e longevidade, promovendo uma vida melhor. Cada um desses pilares de experiências é denominado “Bioma”, uma referência aos ecossistemas que abrigam a vida vegetal e animal, garantindo que todas as vivências oferecidas no local sejam interconectadas e interdependentes, assim como no meio ambiente. Matarazzo é uma jornada de regeneração, que resulta em uma nova versão de cada um e da humanidade. É um lugar físico e espiritual onde a beleza inspiradora estabelece novas referências e provoca novos comportamentos.

A Cidade Matarazzo é reconhecida como o maior projeto privado de regeneração urbana e restauro do patrimônio histórico do país, foi inaugurada em 2022, e conta com dez edifícios, incluindo prédios tombados, em um terreno de cerca de 30 mil metros quadrados e 136 mil metros quadrados de área construída. O projeto surgiu a partir da idealização do empresário francês Alexandre Allard, que, em 2011, adquiriu o antigo Complexo Hospitalar Umberto I, conhecido popularmente por Hospital Matarazzo. Atualmente, o espaço abriga o Rosewood São Paulo, premiado como melhor hotel da América Latina e 23o hotel do mundo; a Torre Mata Atlântica, maior verticalização verde do Brasil; o edifício corporativo que abriga a AYA Earth Partners, o primeiro e maior ecossistema dedicado a acelerar a economia regenerativa e carbono zero do Brasil; a Capela Santa Luzia; além dos restaurantes Le Jardin, Blaise e Taraz (top 10 restaurantes de São Paulo) e dos bares Rabo di Galo (melhor bar da cidade), Emerald Garden Pool e Bela Vista Rooftop Pool.

O ecossistema da Cidade Matarazzo continua crescendo, e a inauguração da Casa Bradesco, em setembro de 2024, marca a aceleração da segunda fase de lançamentos do projeto, logo depois da abertura da primeira Soho House da América do Sul, inaugurada em junho de 2024. Essa fase contará com a inauguração da “Sua Rua”, conectando a avenida Paulista a Cidade Matarazzo, além da abertura de novos espaços focados em criatividade, estúdios, e boutiques com produtos de moda, beleza e design, incluindo algumas dedicadas a artesãos e pequenos produtores. Também serão lançados novos restaurantes e experiências voltadas para saúde e longevidade. Cada novo lançamento se conecta aos anteriores, reforçando ainda mais a missão de Matarazzo de oferecer experiências inesperadas, que estimulam todos os sentidos. Sempre com foco na regeneração, o objetivo é possibilitar o surgimento de um novo estilo de vida, que integre uma nova maneira de ser e de pensar.

Os elementos da Cidade Matarazzo são provenientes do Brasil e seguem práticas ambientalmente responsáveis. A preservação da história e arquitetura do local, a busca por operações neutras em carbono e a atenção aos detalhes, inspirada na perfeição da natureza, impulsionam cada aspecto do seu desenvolvimento, estabelecendo um novo padrão para projetos urbanos em todo o mundo. O projeto contou com dezenas de artistas brasileiros e de renomados profissionais, incluindo os arquitetos Jean Nouvel e Rudy Ricciotti, o designer de interiores Philippe Starck, além dos irmãos Campana, Spol Architects, entre outros. A Cidade Matarazzo gera mais de 1.000 empregos diretos (com perspectiva de 4.000 empregos até o final de 2025) e 3.000 indiretos, formando milhares de brasileiros aos padrões de excelência e “savoir faire” em todas as atividades realizadas.

Acesse ao site da Cidade Matarazzo para ter uma imersão no portal e virar um guardião em Link.

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