Ethne se inspira nos tapetes icônicos da Antália, na Turquia, para criar sua coleção inverno 2025

 

ethne - "Rosas de Antália" Um tapete tramado com rosas de cores intensas e cheio de história, levou a ethne para uma jornada aos campos de tapetes na Antália, Turquia. Reconhecidos como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela UNESCO, os tapetes icônicos moldovans com seus florais exuberantes, inspiraram a nova coleção inverno 25 da marca intitulada “Rosas de Antália” que envolveu artesãos de várias partes do mundo e resgata técnicas e gestos de um saber que atravessa fronteiras. Inspirada nessas autênticas obras têxteis que percorrem gerações no Leste Europeu, a coleção “Rosas de Antália” revisita padrões florais simbólicos que falam de proteção, abundância e ligação com a terra. A marca foi conduzida pela poderosa imagem desses milhares de tapetes estendidos sob o sol, nos campos abertos de Antália, para criar os vestidos, casacos e lenços em seda e veludo de seda compostos por bordados minuciosos e brocados luminosos marcados pela cartografia sensorial de texturas genuínas. As estampas da coleção foram desenvolvidas com a técnica do silk screen em 12 telas, um processo meticuloso e 100% artesanal, fiel à linguagem da marca e à riqueza do feito à mão. A Turquia, além de ser berço dessa tradição, é também um dos maiores produtores de rosas do mundo, incluindo espécies raras, como a lendária rosa negra de Halfeti, além da rosa damascena que é transformada em doces, chás e águas aromáticas. A coleção “Rosas de Antália” faz também um tributo à essas flores perfumadas que capturam os sentidos e ressoam delicadeza. "Rosas de Antália" é uma coleção que nasce da interseção de caminhos, uma proposta de “Ateliê do Mundo”, tecida por mãos do Paquistão, Uzbequistão, Marrocos, Índia e além. Reflete um percurso visual e sensorial que celebra a potência do coletivo, das trocas culturais e da beleza que floresce quando saberes ancestrais se encontram.

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Sobre a ethne Lançada em setembro de 2017, a ethne, cujo nome significa, em grego, nações estrangeiras, nasceu da paixão de sua fundadora, Samira Campos, por tecidos e da vontade de desenvolver um trabalho com artesãos qualificados e talentosos dos quatro cantos do planeta. Foi após uma visita ao museu do Block Print em Jaipur, Índia, que Samira - até então, atuando como jornalista para a TV Globo no sul do Brasil, onde trabalhou por mais de 30 anos entrevistando renomados designers do mundo da moda - se apaixonou pela antiga técnica da estamparia feita com carimbos de madeira, arte que a inspirou a se dedicar ao projeto da ethne. Do block printing ao tear manual, do trabalho com tramas de palhas ao macramê, do bordado à mão aos tingimentos como shibori e tie dye, a ethne trabalha hoje diretamente com mais de 500 artesãos das mais variadas etnias. São block printers do Rajastão, na Índia, artesãos de Ikat e Susanis do Uzbequistão, bordadeiras do Afeganistão, artesãos da ráfia e da seda de cactos do Marrocos, tecelões do Mali, na África, artesãos e indígenas do Brasil que criam acessórios com palha de piaçava e toquilleras do Equador que fazem chapéus, bolsas e muito mais.