Museu do Ipiranga recebe a terceira edição da Jornada de Estudos: São Paulo colonial em perspectiva em junho


 

Evento reúne 27 pesquisadores em três dias de programação e conta com performance da Orquestra Filarmônica da USP e do Coro Acadêmico da OSESP 

 

Detalhe da vila de São Paulo de Piratininga em carta de Alexandre Massaii. Capitania de S. Visente, c. 1608-1616. Arquivo Real da Academia de História, Madri, Espanha. 


 

O Museu do Ipiranga recebe a terceira edição do evento Jornada de Estudos: São Paulo colonial em perspectiva, que será realizado nos dias 4, 5 e 6 de junho, no auditório do Museu do Ipiranga. O evento contará com a participação de 27 convidados de diferentes instituições. A programação se estende pelos períodos da manhã e da tarde, com inscrições gratuitas pelo site do Museu.
 

Organizada pelos docentes Maria Aparecida de Menezes Borrego (USP), José Carlos Vilardaga (Unifesp) e Alberto Luiz Schneider (PUC-SP), a jornada tem o objetivo de divulgar as investigações recentes sobre as antigas capitanias de São Paulo e de São Vicente.
 

Por meio de debates, o evento pretende superar heranças nacionalistas, regionalistas e ufanistas da interpretação historiográfica de São Paulo colonial, e compreender esse espaço no âmbito mais amplo dos Impérios português e espanhol, em seus contatos com a África e Europa moderna, dentro (ou fora) das monarquias ibéricas e católicas.
 

Os participantes também serão convidados a visitar as exposições Uma história do Brasil, Passados ImaginadosCasas e Coisas e Mundos do Trabalho, além da exposição temporária, que dialogam com as questões abordadas no evento. No primeiro dia, o público poderá assistir a uma apresentação conjunta da USP Filarmônica e Coros Acadêmico e Juvenil da OSESP com obras coloniais paulistas e de compositores e poetas dos BRICS..
 

As mesas vão abordar temas como protagonismos indígenas e africanos; circulação de conhecimentos e artefatos; dinâmicas socioeconômicas e ambientais; fontes e arquivos; representações e memórias e lançamentos editoriais. O encerramento será marcado pelo lançamento de livros e momento de autógrafos com autores.
 

Confira a programação: 
 
ABERTURA| 4/6, quarta-feira, às 9h30 

VISITA MEDIADA | 4/6, quarta-feira, 10h às 12h30 

Visita mediada às exposições do Museu do Ipiranga.

 

APRESENTAÇÕES MUSICAIS | 4/6, quarta-feira, 14h às 15h 

USP Filarmônica 

Fundada em 2011, a USP Filarmônica é integrada por estudantes de graduação da USP nos seus quadros de bolsistas, cumprindo as atividades fim de ensino, pesquisa e extensão da universidade pública, atuando ainda com professores, funcionários, ex-estudantes egressos do Curso de Música da USP em Ribeirão Preto e artistas convidados. Rubens Russomanno Ricciardi (maestro principal) e José Gustavo Julião Camargo (maestro assistente) atuam na direção artística, buscando a inovação dos repertórios com a reconstrução de memória e os exercícios de contemporaneidade, num contraponto entre o antigo e o novo, o clássico e o experimental, o regional e o cosmopolita. A USP Filarmônica se dedica, em especial, à música brasileira de todos os tempos – quase sempre fruto das pesquisas do NAP-CIPEM do Departamento de Música da FFCLRP-USP. Apresentando-se regularmente nas suas sedes em Ribeirão Preto e São Carlos, todos os concertos e récitas de óperas e balés sinfônicos da USP Filarmônica são gratuitos e abertos ao público em geral.

 

Coro Acadêmico da OSESP 

Fundado em 2013, com o objetivo de formar profissionalmente jovens cantores, a Classe de Canto oferece experiência de prática coral, conhecimento de repertório sinfônico e orientação em técnica vocal. Numa convivência cotidiana, o Coro Acadêmico se apresenta também em conjunto com os profissionais do Coro da OSESP e da OSESP no palco da Sala São Paulo. Desde 2021, o curso oferece o certificado válido em território nacional de Curso Técnico Profissionalizante em Canto.

 

 

 

PALESTRA | 4/6, quarta-feira, 15h30 às 16h30 
Intermediários em São Paulo colonial
com Alida Metcalf (Rice University)  

Uma maneira proveitosa e instrutiva de se engajar com a história da São Paulo colonial é de pensar no movimento de indivíduos entre os diferentes espaços que foram fundamentais para a criação de uma colônia: os espaços da vila, do reino, e do sertão. Esses espaços, que demostro em meu livro Família e fronteira, foram essenciais para as estratégias das famílias na vila colonial de São Paulo, Santana de Parnaíba. Conforme descrito em meu livro Intermediários na colonização do Brasil, os intermediários podem ser físicos, transacionais e de representacionais. Os intermediários físicos passavam entre esses espaços geográficos—do reino de Portugal, às vilas na colónia, e aos sertões. Os intermediários transacionais, por outro lado, ocupavam um espaço cultural; pois eram as línguas—pessoas culturalmente híbridas—que facilitavam a colonização, especialmente no contato com grupos indígenas nos sertões. Os intermediários representacionais, por seu lado, eram aqueles que descreviam a colonização por meio de escritos, mapas e interpretações de eventos. Talvez o mais famoso intermediário de São Paulo colonial tenha sido Hans Staden. Um intermediário físico e transacional, ele também foi um poderoso intermediário representacional quando escreveu seu livro História Verdadeira em 1557. Mais do que qualquer outra publicação, o livro de Staden influenciou as perspectivas do Brasil na Europa, e criou tropos que perduram até hoje. Ao enfocar os intermediários e os espaços da vila, do reino e do sertão, esta palestra propõe novas formas de conceituar São Paulo colonial.

 

Alida C. Metcalf é professora titular de História na Universidade Rice. Ela é autora de Mapping an Atlantic World, circa 1500 (Johns Hopkins, 2020), Os papéis dos intermediários na colonização do Brasil (Editora da Unicamp (2019), The Return of Hans Staden: A Go-between in the Atlantic World, em coautoria com Eve M. Duffy (Johns Hopkins 2012), e Família e fronteira no Brasil colonial: Santana de Parnaíba, 1580-1822 (Editora da Unesp, 2024). Com Farès el-Dahdah, desenvolveu o projeto digital imagineRio, que mapeia e ilustra a evolução social e urbana do Rio de Janeiro de 1500 até os dias atuais.

 

 

MESA 1 | 5/6, quinta-feira, 9h às 11h30 

Protagonismos indígenas e africanos 
Com Casé Angatu, Marianne Sallum, Gustavo Velloso e Ricardo Alexandre Ferreira  
Mediação de David Ribeiro (USP) 

Casé Angatu (UESC) apresenta “Presenças indígenas na formação de Piratininga e em alguns de seus arredores: ‘vestígios’ de protagonismos invisibilizados” 

Indígena morador no Território Tupinambá em Olivença (Ilhéus/BA). Docente na Universidade Estadual de Santa Cruz – (UESC/Ilhéus/BA) e no Programa de Pós-Graduação em Ensino e Relações Étnico-Raciais da Universidade Federal do Sul Bahia (PPGER/UFSB).
 

Marianne Sallum (Unifesp) apresenta “Guardiãs de saberes Tupiniquim: um estudo interdisciplinar sobre a agência das mulheres e a materialidade de São Paulo” 

A apresentação mostrará duas linhas de pesquisa interligadas sobre as trajetórias de mulheres e suas vasilhas cerâmicas na região Sudeste do Brasil, no litoral central de São Paulo e no Vale do Ribeira. São comunidades de mulheres ceramistas que persistem hoje com sociabilidades e estéticas dedicadas a fazer circular memórias e saberes entre gerações. A pesquisa interdisciplinar fez emergir memórias comunitárias e diversos tipos de documentos que dialogam com saberes que remetem ao século 16 e ao processo de apropriação e transformação da cerâmica comum portuguesa pelas mulheres Tupiniquim. Essa prática foi transmitida entre as gerações de mulheres, incluindo mulheres Indígenas não-Tupiniquim, Afroindígenas, Afrobrasileiras e Europeias vindas de outros lugares.

Marianne Sallum é Professora credenciada no Departamento de História da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), campus Guarulhos e membro do Laboratório de Estudos Arqueológicos (LEA) da mesma instituição. Integra o Centro de Arqueologia (UNIARQ) da Universidade de Lisboa (Portugal) e o Laboratory of Historical Archaeology of Latin America da Universidade de Massachusetts Boston (Estados Unidos). Atualmente, coordena o projeto FAPESP “Gênero, Memórias e Materialidades da Interação/Confluência: Mulheres Indígenas e Afrodescendentes na Arqueologia Histórica de São Paulo” e é responsável pelo Grupo de Pesquisa CNPq “Arqueologia do Gênero, da Persistência e da Libertação” (ARGPEL). Tem pesquisado arqueologia, história Tupiniquim e a produção de materialidade na longa duração e, mais recentemente, colaborado com comunidades de mulheres descendentes em São Paulo.

 

Gustavo Velloso (USP) apresenta “Revoltas ameríndias multiétnicas no planalto de São Paulo (década de 1650)” 

 
Na década de 1650, uma onda de pequenos levantes de indígenas escravizados tomou conta do planalto de São Paulo. A exposição propõe uma reflexão sobre as dinâmicas e características desse movimento, debatendo quem foram seus agentes, as lógicas de suas ações, suas articulações com processos de mudança estruturais da sociedade paulista e seu enquadramento numa geografia de rebeliões ameríndias de escala continental no mesmo período.

 

Gustavo Velloso é professor do Departamento de História da Universidade de São Paulo (USP), onde atua na área de História Indígena. Autor do livro "Ociosos e Sedicionários: populações indígenas e os tempos do trabalho nos Campos de Piratininga, século XVII" (São Paulo: Intermeios, 2018) e da tese "Os nós da flecha: crise e sublevação na fronteira meridional do Império espanhol (Chile, 1655-1662)" (USP/US, 2022).

 

 

Ricardo Alexandre Ferreira (Unesp) apresenta “Consultas e respostas: escravos nas comunicações de governo da Capitania de São Paulo no século XVIII” 

O estudo interroga como as ações de indivíduos inseridos em distintas condições sociojurídicas afetaram a maneira como as autoridades luso-brasileiras lidaram com questões relativas à escravidão na Capitania de São Paulo, no século XVIII.

 

Ricardo Ferreira é Livre-Docente e professor da disciplina de História Moderna na Universidade Estadual Paulista (UNESP), líder do grupo de pesquisa Leviatã e o cativeiro: a escravidão em terras luso-brasileiras entre os séculos XVII e XIX e autor, entre outros, de Crimes em Comum ... (2011), e coautor de Três vezes Zumbi ... (2012 e 2020). É sócio da AHILA - Asociación de Historiadores Latinoamericanistas Europeos e pesquisador convidado do Centro de História da Universidade de Lisboa.

 

Mesa 2 | 5/6, quinta-feira, às 13h  
Circulação de conhecimentos e artefatos  
Com Amilcar Torrão, Gisele Cristina Conceição, Jean Gomes de Souza e Breno Leal Ferreira 
Mediação José Rogério Beier (USP) 
 

Amilcar Torrão (PUC-SP) apresenta “Mística e Ilustração nos Campos de Piratininga: o morgado de Mateus e a fundação do Mosteiro da Luz” 

Em 1774, uma mulher mística, um frei arquiteto e futuro santo, e um governador ilustrado formaram um consórcio impensável para construir um convento feminino em São Paulo. Esta história revela um pouco sobre as estratégias de sobrevivência das mulheres pobres no Brasil colonial, bem como as mudanças pelas quais a América portuguesa passou durante o período da Ilustração Católica pombalina.

Amilcar Torrão é Doutor em História pela Unicamp, com estágio sanduíche na Ehess, Paris. Professor do PEPG em História da PUC-SP e coordenador da Assessoria de Pesquisa da mesma universidade. Líder do grupo de pesquisa CNPq Núcleo de Estudos da Alteridade (NEA).
 

Gisele Cristina Conceição (USP) apresenta “Produção partilhada de conhecimentos: assimetrias, relações de poder e os saberes das populações locais (século XVIII)” 

"Qual teria sido o papel das populações locais (especialmente as populações originárias) na produção de conhecimentos sobre a natureza, empreendida pelos europeus em território colonial brasileiro? Esta apresentação pretende elaborar algumas respostas para essa pergunta.

Gisele Conceição é professora de História das Ciências do Departamento de História da Universidade de São Paulo - FFLCH/USP. Doutora em História pela Universidade do Porto, Portugal. Seus trabalhos estão direcionados a História das Ciências e do Conhecimento, com foco nos processos de construção e circulação de saberes nos espaços coloniais do Império Atlântico português, enfatizando as dinâmicas das redes informais através da importância dos agentes locais, especialmente populações originárias.
 

Jean Gomes de Souza (USP) apresenta “O comércio de artefatos da cultura escrita em São Paulo colonial” 

Esta comunicação tem como objetivo analisar o comércio de artefatos da cultura escrita na cidade de São Paulo colonial entre os séculos XVIII e XIX. Para tanto, analisará os objetos vendidos, como eles eram comercializados e os agentes mercantis que o realizavam.

Jean Souza é historiador, doutorando em história no Programa de Pós-Graduação em História Social da FFLCH-USP e bolsista FAPESP. Mestre, bacharel e licenciado em história pela mesma universidade. É membro dos grupos de pesquisa Deslocamentos, Mares e Rios (CNPq-Unifesp), Metamorphose | Materialidade e Interpretação de Manuscritos e Impressos da Época Moderna (CNPq-UnB), Estudo e Caracterização de Documentos em Suporte de Papel (CNPq-USP) e do Embira - Laboratório do Papel (USP). Foi curador de exposições realizadas na SP-Arte Rotas Brasileiras e no Museu Republicano Convenção de Itu. Durante a graduação, integrou diferentes projetos de pesquisa na Divisão de Acervo e Curadoria do Museu Paulista-USP, sendo financiado pelo PUB-USP e pelo PIBIC-CNPq.
 

Breno Leal Ferreira (ETEC-SP) apresenta “A Viagem Mineralógica na Província de São Paulo: edição e projeto de nação (França, anos 1820)” 

A apresentação irá analisar o processo de edição e as razões da publicação dos diários da Viagem Mineralógica na Província de São Paulo, realizada por José Bonifácio e Martim Francisco em 1820, em números do Journal des Voyages de 1827 e 1828. O responsável pelas publicações, António Meneses Vasconcelos de Drummond, assinou também outros dois artigos publicados no periódico em 1827, intitulados Notice sur les mines du Brésil. Argumentamos que estes textos revelam a existência de um projeto nacional que compreendia o estabelecimento de empresas de mineração estrangeiras no Brasil para a exploração de seus recursos mineralógicos.

Breno Ferreira é graduado, mestre e doutor em História Social pela Universidade de São Paulo (USP). Realizou estágio pós-doutoral (bolsa FAPESP) em História na Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), com passagem pela École des Hautes Études en Sciences Sociales (EHESS). Foi bolsista do Programa Nacional de Apoio à Pesquisa da Fundação Biblioteca Nacional (PNAP-FBN) ao longo de 2022. Trabalhou no Departamento de História da Universidade de São Paulo (USP) como professor contratado da área de História Moderna entre 2022 e 2023 e no Núcleo de Educação para as Relações Étnico-Raciais da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo (NEER-SME) como formador em 2024. Atualmente atua como professor na rede pública de ensino (ETEC).

 
Mesa 3 | 5/6, quinta-feira, às 15h30 
Dinâmicas socioeconômicas e ambientais  
Com Phablo Fachin, Anicleide Zequini, Francisco de Carvalho Dias de Andrade, Denise Moura e Nelson Aprobato Filho 
Mediação José Carlos Vilardaga (Unifesp) 
 

Phablo Fachin (USP) apresenta “O secretariado da Ordem Terceira de São Francisco de São Paulo: escrita, burocracia e dinâmicas socioeconômicas no século XVIII” 
A apresentação investiga o papel dos secretários da Venerável Ordem Terceira de São Francisco da Penitência da Cidade de São Paulo no século XVIII, destacando sua atuação como agentes fundamentais na produção escrita e na gestão burocrática da instituição. Amparado nos livros de atas e termos do acervo documental da Ordem, o estudo analisa como a escrita dos secretários refletia práticas administrativas específicas e dinâmicas socioeconômicas locais.

Phablo Fachin é professor associado do Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas - FFLCH - USP. Pesquisador nas áreas de Filologia, Paleografia, Cultura Material e História da Língua Portuguesa. Ao longo dos anos tem se aventurado por trilhas filológicas, sempre em busca de conhecer a história dos textos, dos seus autores, editores e dos sentidos escondidos em suas entrelinhas, materialidades e formas de transmissão e circulação.
 

Anicleide Zequini (USP) apresenta “Livres, forros e escravizados: a dinâmica da construção de uma vila artesanal - Itu colonial” 

A Vila de Itu, como outras do período colonial, teve suas edificações construídas a partir de conhecimentos do saber fazer que incluíam ferramentas manuais, elementos locais e regionais como o barro e a madeira, enfim localidades que foram construídas artesanalmente por escravizados, forros e livres. Tendo esta dimensão de sua especificidade fez necessário realizar um levantamento documental tendo como finalidade identificar os diversificados trabalhos técnicos, compreender como se dava a dinâmica destas construções, bem como levantar, na medida do possível, um dicionário biográfico indicando as profissões desenvolvidas, as obras realizadas e a sua condição como livres, forros ou escravizados.

Anicleide possui graduação em Sociologia e mestrado em História (Unicamp), doutorado em Arqueologia (MAE-USP) e pós-doutorado em história (IFCH-Unicamp). Especialista em Pesquisa do MRCI/MP/USP onde desenvolve trabalhos em apoio às exposições permanentes e temporárias, organização de acervos textuais e participação em cursos de extensão da Universidade de São Paulo.
 

Francisco de Carvalho Dias de Andrade (USP) apresenta “Cruzes, cruzeiros e capelas de Santa Cruz nos espaços rural e urbano (1750-1850)” 

A apresentação propõe uma análise territorializada da devoção católica à Santa Cruz, recuperando o papel de marco liminar e orientador de cruzes e cruzeiros, os quais, muitas vezes, se perpetuaram em forma de capelas e igrejas ainda hoje existentes.

Francisco Andrade é docente do Museu Paulista da Universidade de São Paulo (USP). Tem se dedicado a pesquisas sobre cultura material e patrimônio cultural, história das técnicas e história da arquitetura e do urbanismo no Brasil.
 

Denise Moura (Unesp) apresenta “Mapas históricos: fontes para a história econômica e ecológica” 

A versatilidade disciplinar dos mapas históricos é demonstrada quando estes são manuseados criticamente em contexto e com textos. Nesta comunicação serão apresentados e discutidos dados da história econômica e ecológica do Brasil meridional no século XVIII através de um mapa de dupla autoria, feito em 1748, pelo sertanista de São Paulo Simão Bueno da Silva, juntamente com um jesuíta recém-chegado às missões do Uruguai.

Denise é professora Livre Docente da Universidade Estadual Paulista, criadora do Ateliê de Projetos em História Visual (APROHVisual - instagram: @atelieprovisual), especialista em História da Cartografia e autora de Simulacros de Império: território, mapeamento e invenção das fronteiras ibero-americanas (século XVIII).

Nelson Aprobato Filho (USP) apresenta “Animais e meio ambiente como agentes cotidianos nas viagens coloniais paulistas” 

A apresentação pretende discutir a presença e a agência dos animais (silvestres ou não) e do meio ambiente nas rotinas diárias e noturnas de viajantes, principalmente naturalistas, que percorreram São Paulo no período colonial e primeiras décadas do XIX é o objetivo principal desta comunicação.

Nelson Aprobato Filho é Pesquisador Residente na Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin da USP trabalhando no levantamento, seleção, análise e difusão de representações iconográficas da fauna silvestre brasileira em relatos de viagem. Doutor, mestre e graduado em História pela USP com pós-doutorado pela mesma instituição. Foi pesquisador visitante no Departamento de História do MIT e é autor, entre outras publicações, do trabalho “Singularidades da ‘Fauna Brasiliana’ – ideias e percepções de viajantes do século XIX e primeiras décadas do XX. (Anais do 6º Simpósio Internacional de História Ambiental e Migrações, 2024, Florianópolis, p. 288-307).

 

 

Mesa 4 | 6/6, sexta-feira, às 9h30 
Fontes e arquivos 
Com Andréa Slemian, Aldair Rodrigues, Rafaela Basso, Juliana Gesuelli Meirelles 
Mediação Francisco de Carvalho Dias de Andrade (USP) 
 

Andréa Slemian (Unifesp) apresenta “Saberes para governar, estratégias para demandar: os caminhos da informação nas fontes do Conselho Ultramarino (São Paulo, 2a. metade século XVIII)” 

Tomando a comunicação imperial como ponto de problematização da relação colonial, a exposição pretende fazer um diagnóstico cruzado do que os súditos solicitavam ao Conselho Ultramarino, em Lisboa, a partir da capitania de São Paulo, ao mesmo tempo que desvendar quais as principais questões discutidas no órgão em relação ao seu território.

Andréa Slemian é graduada em História pela Universidade de São Paulo, possui Mestrado (2000) e Doutorado (2006) na mesma instituição. Desde 2011, é professora da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), onde leciona na graduação e na pós-graduação. Desenvolveu estágios de pesquisa na Universidade Nova de Lisboa (Portugal) e na Università di Roma "La Sapienza". Foi professora visitante da Universitat Jaume I (Espanha), no Instituto Tecnológico Autónomo do México (ITAM), na Universidade Jean Jaurés (Toulouse), na University of Texas (Austin, EUA), na Universidad del Pais Vasco (UPV, Bilbao) e na Universidade do Espírito Santo (UFES). É especialista em História do Brasil, entre os séculos XVIII e XIX, com ênfase no processo das reformas ilustradas, da Independência e da formação do Estado nacional. Atualmente suas principais temáticas são análises das instituições e da justiça - especialmente as formas processuais, inclusive dos tribunais mercantis -, numa interface entre história e direito, com interesse cada vez maior em uma história integrada com a América ibérica. Foi editora chefe da Revista Almanack (www.scielo.br/alm) de 2019 a 2021, e da Revista Brasileira de História (RBH), entre 2021 a 2023. É Bolsista Produtividade em Pesquisa CNPq (nível 2), e representante dos periódicos da área de Ciências Humanas na SciELO (mandado 2024 a 2026).

 

Aldair Rodrigues (Unicamp) apresenta “As visitas pastorais em São Paulo colonial: possibilidades de análise a partir do Arquivo da Cúria” 

A apresentação propõe reconstituir as visitas pastorais em São Paulo colonial, abrangendo tanto o período em que a região esteve subordinada à jurisdição do bispado do Rio de Janeiro quanto a fase posterior ao ano de 1745. O enfoque recai sobre os agentes responsáveis pelas visitas, seus itinerários e os principais delitos perseguidos.

Aldair Rodrigues é professor de História do Brasil Colônia na UNICAMP. Graduou-se em História pela UFOP e tornou-se mestre e doutor em História Social pela USP. É autor de Igreja e Inquisição no Brasil (2014) e Limpos de Sangue (2011).
 

Rafaela Basso (Unicamp) apresenta “Alimentação sob a fiscalização pública: a documentação da câmara municipal de São Paulo e o estudo das práticas ligadas à saúde e à alimentação” 

 A proposta desta apresentação é analisar a atuação da Câmara Municipal da cidade de São Paulo no âmbito das práticas ligadas à saúde e à alimentação. Centraremos nossa análise nas primeiras décadas do século XIX, momento de transição para as questões sanitárias no território luso-americano, em que notamos a emergência de uma maior intervenção do poder público no espaço urbano.

Rafaela Basso é historiadora da Universidade Estadual de Campinas. É graduada em História pela Unicamp, com mestrado e doutorado em História pela mesma instituição. É autora dos livros A cultura alimentar paulista: uma civilização do milho? 1650-1750 (Alameda, 2015) e Entre tabuleiros, balcões e fogões: um estudo sobre a alimentação de rua na cidade de São Paulo. (1765-1834). (Alameda, 2022). Tem vários artigos e capítulos de livros publicados na área de história da alimentação. Foi professora no curso de Pós-Graduação “Gastronomia: História e Cultura” no Centro Universitário Senac-SP. Atualmente desenvolve pesquisa de pós-doutorado intitulada "Alimentação paulistana portas adentro: Novas práticas alimentares e espaço doméstico na cidade de São Paulo (1810-1870) no Museu Paulista/ USP.
 

Juliana Gesuelli Meirelles (PUC-Campinas) apresenta “Da história colonial à formação dos arquivos no Centro de Memória - Unicamp: a contribuição do historiador José Roberto do Amaral Lapa” 

Docente da Faculdade de Ciências Sociais da Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-CAMPINAS) desde 2014. É doutora em História Política pela Universidade de Campinas (UNICAMP). Participa dos seguintes grupos de pesquisa do CNPQ: Intelectuais e Poder no Mundo Ibero-Americano. Atuou como pesquisadora colaboradora do Centro de Memória Unicamp (CMU/Unicamp) com o projeto: O nascimento da Vila de São Carlos: memória, política e formação das sensibilidades na sociedade colonial (1774-1822) entre os anos de 2019 e 2023. Entre os anos de 2019 e 2021, realizou estágio pós-doutoral na FFLCH/USP, departamento de história, com o projeto de pesquisa intitulado: Horizontes intelectuais da cultura joanina: o acervo real revisitado pela atuação do bibliotecário Luís Joaquim dos Santos Marrocos (2811-1821). Possui bacharelado em Comunicação Social - jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas.

 

Mesa 5 | 6/6, sexta-feira, às 13h 
Representações e memórias  
Com José Rogério Beier, Ana Paula Nascimento, Fabrízio Franco, Raphael Fernando Amaral 
Mediação Alberto Schneider (PUC-SP) 
 

José Rogério Beier (USP) apresenta “Quatro mapas para escrever a história da capitania de São Paulo no século XVIII” 

Esta comunicação propõe refletir acerca do uso de mapas antigos para a compreensão de dinâmicas territoriais, sociais, políticas e econômicas na capitania de São Paulo no Setecentos. Para tanto, apresentaremos análises feitas a partir de quatro mapas produzidos por distintos autores em contextos históricos muito diversos da capitania durante o século XVIII, apontando o que uma análise focada no processo de produção, circulação e apropriação das imagens representadas nestes mapas pode nos revelar acerca da história social e econômica da capitania de São Paulo setecentista.

José Rogério Beier é doutor em História Econômica e mestre em História Social (FFLCH-USP). Atualmente desenvolve pesquisa de pós-doutorado em História da Cartografia no Museu Paulista-USP, tendo realizado estágio de pesquisa de um ano na Osher Map Library, localizada na University of Southern Maine (EUA). Atua principalmente nas áreas de História do Brasil; História de São Paulo; História da Cartografia; História da Ciência.
 

Ana Paula Nascimento (USP) apresenta “Representações de viajantes nas pinturas do Museu Paulista: década de 1940” 

Relatos e imagens de viajantes estiveram presentes nas disseminações histórica e imagética propagadas pelo Museu Paulista ao menos desde os anos 1910. Com a ampliação das fontes disponíveis, tal uso se avoluma nas paredes do museu na década de 1940, por meio da encomenda de diversas pinturas, não sem relação direta com as produções textuais disponibilizadas no período.

Ana Paula Nascimento - docente do Museu Paulista-USP. Possui graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo e de Design da USP (FAUUSP); mestrado, doutorado e pós-doutorado pela mesma instituição. Entre outras atividades, coordenou o Setor de Documentação e Conservação do Acervo do Museu de Arte Moderna de São Paulo e foi curadora da Pinacoteca de São Paulo. Membro do Comitê Brasileiro de História da Arte.

Fabrízio Franco (Unifesp) apresenta “Memórias de uma Verona Paulistana: a representação na contemporaneidade do conflito das famílias Pires e Camargo” 

Entre bandeiras e entradas, o conflito entre duas das mais influentes famílias na disputa pelo controle político da vila de São Paulo do século XVII foi, em grande medida, relegado ao esquecimento no imaginário coletivo sobre a formação histórica da cidade. Ainda assim, algumas obras buscaram resgatar essa contenda, seja por meio de artigos jornalísticos, seja em romances ou em produções teatrais.

Fabrízio Franco é bacharel em Comunicação Social pela UNIPINHAL e em História pela Universidade Cruzeiro do Sul (UNICSUL), com mestrado em História pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Atua no Museu de Arte de São Paulo (MASP) e desenvolve pesquisas na área de História Social, com ênfase nas dinâmicas familiares e práticas políticas na São Paulo do século XVII.
 

Raphael Fernando Amaral (USP) apresenta “Memórias erigidas: usos do passado na construção da identidade paulista” 

A comunicação propõe uma análise acerca da instrumentalização do passado na formação da identidade paulista, abordando a construção da memória por meio da afirmação de monumentos que validassem as concepções historiográficas hegemônicas entre os séculos XIX e XX.

Raphael Amaral é doutorando em História pelo programa de Pós-Graduação História Social FFLCH-USP, pesquisando patrimônio histórico por meio de monumentos públicos, desde 2024. Bacharelado e Licenciatura em História pela FFLCH-USP, concluído em 2009. Mestrado em História pela PUC-SP, com pesquisa focada em História da Música e identidades culturais diaspóricas, concluído em 2018. Lato Sensu em História, Sociedade e Cultura pela PUC-SP, concluído em 2015. Professor de História de Ensino Médio e cursos pré-vestibulares.

 

Mesa 6 | 6/6, sexta-feira, às 15h30 
Lançamentos editoriais  
Com Walter Mesquita Barroso, Marília Tofanetto, Maria Aparecida de Menezes Borrego, Igor Renato Machado Lima 
Mediação Maria Aparecida Borrego (USP) 
 

Walter Mesquita Barroso (PUC-SP) apresenta “A violência na colônia: crimes de sacrilégio no bispado de São Paulo, 1745-1800" - São Paulo: Editora E-manuscrito, 2024 

O livro analisa um tipo de crime pouco estudado pela historiografia:
o sacrilégio por efusão de sangue. Através de documentos inéditos, colhidos no
Arquivo da Cúria Metropolitana de São Paulo, pode-se entender como esse delito
acontecia e os motivos. Para além de examinar a falta em si, foi possível
descobrir características da sociedade paulista setecentista, como a importância
da defesa da honra, as demonstrações de valentia e a preocupação da Igreja
na preservação das famílias.

Bacharelado em Comunicação Social- Jornalismo- FIAM 1989
Especialização em Relações Internacionais pela Fespsp (2013)
Graduação em História pela Pontifícia Universidade Católica- SP (2018)
Mestrado em História Social (PUC-SP) 2021
Doutorando em História - PUC-SP
 

Marília Tofanetto Alves (Unesp) apresenta “Concubinato: a bastardia tingida pela cor (São Paulo, século XVII)” - Jundiaí: Paco, 2025 

A apresentação de baseia no livro que resulta da pesquisa de mestrado. Na obra, a pesquisadora trata da família na São Paulo seiscentista: tanto das consideradas legítimas, oriundas do matrimônio, quanto das reputadas ilegítimas, fruto de relações concubinárias.

Atualmente, é doutoranda no Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (UNESP), com área de concentração em História e Cultura Social, e bolsista FAPESP. É mestra em História pelo mesmo programa. Graduada em História pela Faculdade de Ciências Humanas e Sociais da UNESP. Tem experiência na área de História do Brasil, com ênfase em história da família e história da escravidão, atuando principalmente nos seguintes temas: História do Brasil Colonial, família, casamento, vida privada e história das mulheres. É pesquisadora vinculada ao grupo de pesquisa "Leviatã e o Cativeiro".
 

Maria Aparecida de Menezes Borrego (USP) apresenta “Dimensões materiais e memoriais do passado colonial paulista” - São Paulo: Museu Paulista da USP, 2025 (EPUB- Portal de Livros Abertos da USP) 

Fruto de estudos realizados ao longo de 15 anos, a obra aborda as dinâmicas socioeconômicas ocorridas na cidade de São Paulo e no oeste da capitania no decurso do século XVIII e os processos de (re)criação desse passado colonial em diversos suportes ao longo dos anos.

Historiadora e professora livre-docente da Universidade de São Paulo. É mestre e doutora em História Social pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP. Desenvolveu pesquisas de pós-doutorado no Museu Paulista - USP, instituição na qual obteve, em 2023, a livre-docência com a apresentação da tese Dimensões materiais e memoriais do passado colonial paulista. Atua como vice-diretora, docente e curadora do Museu Paulista - USP; professora do Programa de Pós-graduação em História Social da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas - USP e coeditora do periódico Anais do Museu Paulista. História e Cultura Material. Atua nas seguintes áreas: São Paulo, comércio, sociedade, espaço doméstico, viagens fluviais, cultura material, cultura escrita, museu, América Portuguesa, império.

 

Igor Renato Machado Lima apresenta “Os desafios da tradução e a atualidade de Family and Frontier in Colonial Brazil”, de Alida Metcalf. São Paulo: Ed. Unesp, 2024 

A importância da tradução da obra é principalmente torná-la acessível para um público maior como alunos de graduação e mesmo leitores não especializados, como os moradores de Santana de Parnaíba, com a divulgação do livro pela prefeitura do município.

Igor Lima é doutor em História/USP. Tradutor, com Ludmila de Souza, do Livro Família e Fronteira no Brasil Colonial. Santana do Parnaíba, 1580-1808.

 

PALESTRA DE ENCERRAMENTO | 6/6, sexta-feira, às 16h30 
São Paulo na construção da (memória) da Independência do Brasil 
Com Cecília Helena de Salles Oliveira (Museu Paulista - USP)  

 

Pretende-se propor um exercício de reflexão sobre as imbricações entre transformações históricas em curso nos séculos XIX e XX e a configuração de memórias nas quais São Paulo se projeta ora como matriz de utópico futuro ora como materialização de distopias.

Possui graduação em História pela Universidade de São Paulo (1973), mestrado em História Social pela Universidade de São Paulo (1979) e doutorado em História Social pela Universidade de São Paulo (1986). Tornou-se Livre-docente em 2000 e prestou concurso para Professor Titular no Museu Paulista da USP, em 2005. Atualmente é professora titular sênior no Museu Paulista da Universidade de São Paulo e professora do Programa de Pós-Graduação em História Social da USP. Entre fevereiro de 2008 e fevereiro de 2012 ocupou a Direção do Museu Paulista. Entre 2012 e 2024 integrou o corpo docente do Programa de Pós-Graduação Interunidades em Museologia da USP. Tem experiência na área de História, com ênfase em História do Brasil, investigando principalmente os seguintes temas: relações entre história e memória, história política, Independência, história do Império, escrita da História em Museus e história dos museus nacionais. Integrou, entre 2014 e 2016, o corpo docente do Curso de Especialização em Museus e Patrimônio mantido pela Universidad Andina Simon Bolívar, em Quito, no Equador.Foi pesquisadora CNPq, nível 2, entre 2006 e 2020. Recebeu, em 2014, o Prêmio Jabuti (3o. lugar na categoria Economia, Administração e Negócios) pela coletânea Monarquia, Liberalismo e Negócios no Brasil: 1780/1860, organizada em parceria com Izabel Andrade Marson, editada pela EDUSP, em 2013. É membro dos seguintes grupos de pesquisa: Laboratório de Pesquisas sobre Museus na América Latina, sediado no Museu de Arqueologia e Antropologia da USP; Imprensa e Circulação de ideias: o papel dos periódicos nos séculos XIX e XX, sediado na Fundação Casa de Rui Barbosa; e Grupo de Trabalho em História Política, sediado na Universidade Estadual de Londrina. Integra o Comitê Curatorial da Plataforma digital #MemóriasCovid19, projeto coordenado por Ana Carolina de Moura Delfim Maciel, sediado na UNICAMP.

 

AUTÓGRAFOS | 6/6, sexta-feira, às 17h30 

SERVIÇO 

III Jornada de Estudos: São Paulo colonial em perspectiva 

4, 5 e 6 de junho
Auditório do Museu do Ipiranga, piso jardim

Entrada gratuita para este evento

Intérprete de Libras

Inscrições abertas até 25/5 neste link.
Os participantes receberão certificado da USP

 

Acesso ao edifício monumento 

O acesso ao edifício monumento, no qual estão abertas as exposições de longa duração, se dá por meio de ingressos vendidos no site ou diretamente na bilheteria.

Museu do Ipiranga 

Endereço: Rua dos Patriotas, 100

Funcionamento: Terça a domingo (incluindo feriados), das 10h às 17h (última entrada às 16h).

Bilheteria a partir das 9h.

Ingressos para as exposições de longa-duração: R$ 30 e R$ 15 (meia-entrada).

Gratuidades: Quartas-feiras e primeiro domingo do mês, além de entrada franca para públicos específicos. Confira mais informações: Link

Transporte público: De metrô, há três estações da linha 2 (verde) próximas ao Museu, Alto do Ipiranga (30 minutos de caminhada), Santos-Imigrantes (25 minutos a pé) e Sacomã (25 minutos a pé). A linha 710 da CPTM tem uma parada no Ipiranga (20 minutos de caminhada).

Principais linhas de ônibus: 4113-10 (Gentil de Moura – Pça da República), 4706-10 (Jd. Maria Estela – Metrô Vila Mariana), 478P-10 (Sacomã – Pompeia), 476G-10 (Ibirapuera – Jd.Elba), 5705-10 (Terminal Sacomã – metrô Vergueiro), 314J-10 (Pça Almeida Junior – Pq. Sta Madalena), 218 (São Bernardo do Campo – São Paulo).

Pessoas com deficiência em transporte individual: na entrada da rua Xavier de Almeida, nº 1, há vagas rotativas (zona azul) em 90°.

Bicicletas: para quem usa bicicleta, há paraciclos disponíveis próximos aos portões da R. Xavier de Almeida e R. dos Patriotas.

Museu do Ipiranga – USP 

O Museu do Ipiranga é uma das sedes do Museu Paulista da Universidade de São Paulo, que também agrega o Museu Republicano de Itu. É um dos mais completos e modernos museus da América Latina, com 49 salas expositivas no edifício monumento, abrigando exposições de longa duração que apresentam um panorama da História e da cultura material brasileira. São elas: “Passados imaginados”, “Uma História do Brasil”, “Para entender o Museu”, “Casas e coisas”, “Mundos do trabalho”. O Museu também conta com uma sala expositiva no Piso Jardim, pronta para receber exposições temporárias que articulam os conteúdos presentes no edifício monumento a temas da atualidade.

A acessibilidade é tema estratégico do Museu, que busca ser inclusivo para todas as esferas da sociedade. Os recursos acessíveis figuram em todos os pavimentos do edifício, integrados às exposições.

A gestão do Museu do Ipiranga é feita pela direção do Museu Paulista, com suporte da Fundação de Apoio ao Museu Paulista (FAAMP).

O edifício, tombado pelo patrimônio histórico municipal, estadual e federal, foi construído entre 1885 e 1890 e está situado dentro do complexo do Parque Independência. Concebido originalmente como um monumento à Independência, tornou-se em 1895 a sede do Museu do Estado, criado dois anos antes, sendo o museu público mais antigo de São Paulo e um dos mais antigos do país. Está, desde 1963, sob a administração da USP, atendendo às funções de ensino, pesquisa e extensão, pilares de atuação da Universidade.

 

https://museudoipiranga.org.br/

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Sobre a Shell Brasil: 

Há 111 anos no país, a Shell é uma companhia de energia integrada com participação em Upstream, Gás Natural, Trading, Pesquisa & Desenvolvimento e no Desenvolvimento de Energias Renováveis, com um negócio de comercialização no mercado livre e produtos ambientais, a Shell Energy Brasil. Aqui, a distribuição de combustíveis é gerenciada pela joint-venture Raízen. A companhia trabalha para atender à crescente demanda por energia de forma econômica, ambiental e socialmente responsável, avaliando tendências e cenários para responder ao desafio do futuro da energia.

Patrocinadores e parceiros: 

Mantenedor: EDP, Shell, Vale

Patrocinador Master: Bradesco e Itaú

Patrocínio Ouro: Comgas, EMS, Sabesp, Santander Patrocínio Prata: Caterpillar

Empresas parceiras: Atlas Schindler, Dimensional, Nortel, PWC, Singer e Too Seguros Parceria de mídia: Estadão, Instituto Bandeirantes, JCDecaux, Revista Piauí e Uol

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