Por meio da gastronomia sustentável, Instituto Capim Santo gera transformação social em comunidades brasileiras

 


Desde 2010, a organização fundada pela chef Morena Leite leva formação de excelência para pessoas em vulnerabilidade social em São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia

Aluna do curso | Foto: 2 Base Filmes


O Brasil é um dos países com os maiores índices de vulnerabilidade econômica e social do mundo. Segundo dados da PNAD Contínua do IBGE, 25% das famílias que residem nas metrópoles vivem com renda de no máximo 25% do salário-mínimo, o que corresponde à R$ 330,00. Ao lado da vulnerabilidade está a fome, uma realidade presente para mais de 15 milhões de brasileiros.


Para minimizar essa realidade, o Instituto Capim Santo nasceu, em 2010, com o intuito de usar a gastronomia como ferramenta de mobilidade e transformação social para pessoas em situação de risco e vulnerabilidade, contribuindo para a geração de renda, o emprego digno e para a superação dos grandes desafios que essa população enfrenta.


Pelas mãos da renomada chef Morena Leite, que tem mais de 20 anos de experiência unindo técnicas internacionais com ingredientes brasileiros, a organização não governamental democratiza a formação de excelência na área da gastronomia por meio do Cozinha do Amanhã. O projeto forma alunos na área da gastronomia social e considera pilares como: acolhimento, valorização da cultura local, valor nutricional dos alimentos, respeito à diversidade, combate ao desperdício, o diálogo com pequenos produtores, entre outros, que estimulam a criatividade e uma relação afetiva e social com a comida.


Nesses 13 anos de história, o instituto já formou mais de 2.500 alunos nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro (comunidade da Rocinha), Trancoso e Itacaré (BA). Após o curso, cerca de 80% dos formados seguem na área da gastronomia, seja como funcionário ou empreendedor.

“Esses estudantes aprendem muito mais do que como preparar pratos saborosos, nutritivos e que valorizam a identidade local. As formações são espaço de troca de experiências, histórias e conexões para o empoderamento e o crescimento pessoal e profissional dessas pessoas. Os alunos saem mais conscientes das suas próprias habilidades, seja na gastronomia ou em outra área. Os aprendizados são para a vida”, explica Luccio Oliveira, presidente do Instituto Capim Santo.


Luccio Oliveira | Foto: 2 Base Filmes

Original de Ilhéus (BA), onde se formou em Administração de Empresas pela Universidade Estadual de Santa Cruz, Luccio fez MBA em Gestão de empresas e Gestão de Organização de 3 setor, pela FGV, e é formado em gastronomia, com especialização na Espanha. Já atuou em diversos cargos em redes de restaurantes nos Estados Unidos. Na sua gestão frente ao Instituto, tem a meta de levar o Cozinha do Amanhã para todas as regiões do país.


Pensando em todo o ecossistema da alimentação, além das formações, o Instituto Capim Santo também se dedica com o combate à fome. Atuante na pauta do desperdício, a organização prepara refeições saborosas e de alto valor nutricional para pessoas em situação de vulnerabilidade por meio do projeto Pare com a Fome, que já distribuiu mais de 400 mil marmitas em Trancoso, Itacaré, Rio de Janeiro e São Paulo. Além das formações, que ensinam o uso integral do alimento de forma criativa e saudável.


Luccio Oliveira | Foto: 2 Base Filmes

Sobre o Instituto Capim Santo


Criada em 2010 pela chef Morena Leite, o Instituto Capim Santo é uma organização não governamental que promove a democratização da gastronomia como ferramenta para gerar empoderamento e mobilidade social para pessoas em situação de vulnerabilidade. Com unidades nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Trancoso e Itacaré, com dois grandes projetos, Cozinha do Amanhã e Pare com a Fome, a organização já formou mais de 2.500 alunos na área da gastronomia social e sustentável, que considera a identidade brasileira na gastronomia, o valor nutricional dos alimentos, o combate ao desperdício, o diálogo com pequenos produtores, entre outros pilares. Também atua em rede com ONGs parcerias para mitigar a fome, onde já distribuiu mais de 400 mil marmitas.


“A nossa fome é de contribuir para que todos os seres humanos tenham uma oportunidade para se desenvolver como cidadãos inteiros e independentes”


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