A nova montagem, que conta com Roberto Minczuk na direção musical e Carla Camurati na direção Cênica, se passa na corrida do Ouro da Califórnia. Fanciulla terá sete récitas no mês de julho nos dias 14/07, 15/07, 16/07, 18/07, 19/07, 21/07 e 22/07.
Foto: Larissa Paz/Divulgação
Baseado na história The Girl of the Golden West de David Belasco, famoso melodrama que ajudou a moldar o imaginário sobre o Velho Oeste - influenciando até o gênero western hollywoodiano -, Fanciulla é um trabalho do compositor italiano Giacomo Puccini com libreto de Guelfo Civinini e Carlo Zangarini. Dividida em três atos, La Fanciulla ganhou grande popularidade quando lançada em 1910, na Metropolitan Opera House em Nova Iorque. A produção terá sete datas: 14/07, 15/07, 16/07, 18/07, 19/07, 21/07 e 22/07. Ingresso de R$ 12 a R$ 158 (inteira) e duração de 180 minutos.
A Garota do Oeste conta a história de Minnie, proprietária de um saloon no Oeste dos Estados Unidos. Em meio à corrida do ouro, Minnie se torna o ponto central de uma trama que envolve amor, coragem e traição. Em um cenário um campo de mineradores no qual bandidos, trabalhadores oprimidos, um xerife cruel e uma única mulher de caráter fortíssimo vivenciam questões como o amor, a saudade, o assédio, a justiça e, por fim, o perdão. Musicalmente, esta ópera tardia está entre as produções “puccinianas” de maior inspiração do compositor, que faz uso de diversos motivos rítmicos e melódicos que remetem à couleur local do faroeste americano.
A nova montagem conta com Roberto Minczuk na direção musical, enquanto Carla Camurati assume a direção cênica. Renato Theobaldo é responsável pela cenografia, Wagner Pinto cuida do design de luz, Ronaldo Fraga é responsável pelo figurino, trazendo uma mescla entre estilo da época do Velho Oeste e referências contemporâneas e brasileiras. Ronaldo Zero atua como assistente de direção. No elenco, nos dias 14, 16, 19 e 22, estão: Martina Serafin, Minnie; Lício Bruno, Jack Rance; Gustavo Lopez Manzitti, Dick Johnson; e, nos dias 15, 18 e 21: Daniela Tabernig, Minnie; Homero Velho, Jack Rance e Enrique Bravo, Dick Johnson.
Insurreição é um show em formato de cortejo, parte de um projeto especial que busca refletir sobre as formas artísticas dominantes e excluídas, unindo rituais indígenas e música negra experimental como uma metáfora para a decolonização da escuta, do olhar e da cultura. O evento propõe uma imersão nas possibilidades espaciais, sonoras e visuais do Theatro Municipal. Com concepção e direção artística de Caru Albuquerque, a equipe técnica conta com a direção musical de Rômulo Alexis, que estará acompanhado pelos músicos Noemí Isaete e Stefani Souza. A voz é de Paola Ribeiro. Insurreição terá três datas: 07/07, 08/07 e 09/07. Os ingressos estão disponíveis por R$32 (inteira) e R$16 (meia), e a classificação indicativa é livre para todos os públicos. A duração total do evento é de 60 minutos.
Sendo realizado mensalmente, o Samba de Sexta é um evento que acontece na Praça das Artes, no Vão Praça das Artes. Em julho, será realizado no dia 14 de julho, sexta-feira, às 19h. O evento contará com a participação dos principais grupos de samba da cidade de São Paulo, O Pagode da 27, formado em 2005 por sambistas do Grajaú, na rua 27 (R. Manoel Guilherme dos Reis). O projeto atrai amantes do samba e grandes nomes da música, como Waldir 59, Leci Brandão, Osvaldinho da Cuíca, Reinaldo, Cleber Augusto, Criolo, Tito Amorin, Chapinha, entre outros. O evento tem entrada gratuita, é livre para todos os públicos e possui duração total de 90 minutos.
Neste mês, também como atividade externa, o Balé da Cidade de São Paulo apresentará duas obras: Sixty-Eight em Axys-Atlas e Fôlego. Em Sixty-Eight em Axys-Atlas, com concepção e coreografia de Alejandro Ahmed e música de John Cage, os bailarinos executam livremente uma partitura de regras a partir de um metrônomo-fantasma luminoso, resultando em uma coreografia única a cada dia. Após o intervalo, será apresentada a peça Fôlego, com concepção e coreografia de Rafaela Sahyoun, produção musical de Joaquim Tomé e trilha sonora de The Field. Fôlego pode ser descrito como uma experiência que envolve a radiação dos corpos e a eletricidade emergente das atualizações presentes no espaço. A apresentação será no Teatro Sesc Santos, no dia 15/07, às 17h. Duração total 80 minutos, classificação e preço a serem anunciados.
Por fim, para encerrar o período das férias, a Orquestra Experimental de Repertório retorna com o concerto Pedro e o Lobo no Theatro Municipal. A Orquestra Experimental de Repertório, sob a direção artística de Muriel Matalon e regência de Guilherme Rocha e de Carlos Moreno, trará a produção realizada pela Híbrida Arte e Cultura. O concerto contará com a narração da jornalista Sandra Annenberg na peça principal: Pedro e o Lobo, de Sergei Prokofiev. As apresentações serão nos dias 28/07, 29/07 e 30/07. Os ingressos variam entre R$10 e R$32 (inteira) e a classificação é livre para todos os públicos. A duração total do concerto é de 30 minutos.
Corpos Artísticos do Municipal no 53ª Festival de Inverno de Campos do Jordão
O Festival de Inverno de Campos do Jordão chega a sua 53ª edição com a participação dos corpos estáveis do Theatro Municipal. No domingo (02/07), às 11h, a Orquestra Experimental de Repertório, sob a regência de Guilherme Rocha, se apresentará na Praça do Capivari. O repertório conta com clássicos da música erudita como composições de Johann Strauss II, Hector Berlioz, Piotr I. Tchaikovsky e Johannes Brahms. O evento é gratuito.
Ainda dentro da programação do Festival de Inverno, o Coral Paulistano se apresentará na Sala São Paulo, no domingo (23/07), às 11h. Sob a regência de Ricardo Bologna e Maíra Ferreira, com acompanhamento de Renato Figueiredo ao piano e Rosana Civile também ao piano, será apresentada a obra "Les Noces" de Igor Stravinsky. A classificação é livre para todos os públicos, sem conteúdos potencialmente prejudiciais para qualquer faixa etária. A duração total da apresentação será de 25 minutos.
Já no sábado (29/07), às 16h30, no Auditório Campos do Jordão, a Orquestra Sinfônica Municipal apresentará o Prelúdio do ato I da ópera Lohengrin (8'), de Richard de Wagner, Rapsódia sobre um tema de Paganini (22') e Sinfonia nº 1 em ré menor, op. 13 (40'), ambas de Sergei Rachmaninoff. Valores ainda serão divulgados.
Para mais informações sobre os espetáculos, confira a programação completa abaixo, ou acesse o site oficial do Theatro.
Serviço
Theatro Municipal
Praça Ramos de Azevedo, s/nº
Sé - São Paulo, SP
Capacidade Sala de Espetáculos - 1503 pessoas
Praça das Artes
Avenida São João, 281
Sé - São Paulo, SP
Capacidade Sala do Conservatório - 200 pessoas
SOBRE O COMPLEXO THEATRO MUNICIPAL DE SÃO PAULO
O Theatro Municipal de São Paulo é um equipamento da Prefeitura da Cidade de São Paulo ligado à Secretaria Municipal de Cultura e à Fundação Theatro Municipal de São Paulo.
O edifício do Theatro Municipal de São Paulo, assinado pelo escritório Ramos de Azevedo em colaboração com os italianos Claudio Rossi e Domiziano Rossi, foi inaugurado em 12 de setembro de 1911. Trata-se de um edifício histórico, patrimônio tombado, intrinsecamente ligado ao aperfeiçoamento da música, da dança e da ópera no Brasil. O Theatro Municipal de São Paulo abrange um importante patrimônio arquitetônico, corpos artísticos permanentes e é vocacionado à ópera, à música sinfônica orquestral e coral, à dança contemporânea e aberto a múltiplas linguagens conectadas com o mundo atual (teatro, cinema, literatura, música contemporânea, moda, música popular, outras linguagens do corpo, dentre outras). Oferece diversidade de programação e busca atrair um público variado.
Além do edifício do Theatro, o Complexo Theatro Municipal também conta com o edifício da Praça das Artes, concebido para ser sede dos Corpos Artísticos e da Escola de Dança e da Escola Municipal de Música de São Paulo.
Sua concepção teve como premissa desenhar uma área que abraçasse o antigo prédio tombado do Conservatório Dramático e Musical de São Paulo e que constituísse um edifício moderno e uma praça aberta ao público que circula na área.
Inaugurado em dezembro de 2012 em uma área de 29 mil m², o projeto vencedor dos prêmios APCA e ICON AWARDS é resultado da parceria do arquiteto Marcos Cartum (Núcleo de Projetos de Equipamentos Culturais da Secretaria da Cultura) com o escritório paulistano Brasil Arquitetura, de Francisco Fanucci e Marcelo Ferraz.
Patrocinadores do Complexo Theatro Municipal de São Paulo - Sustenidos: Nubank, Bradesco e Visa.
SOBRE A SUSTENIDOS
A Sustenidos é a organização responsável pela gestão do Conservatório Dramático e Musical de Tatuí e do Theatro Municipal de São Paulo, dos programas Musicou, Som na Estrada, e MOVE (Musicians and Organizers Volunteer Exchange); e pelos festivais Ethno Brazil e Imagine. Foi responsável pela gestão do Projeto Guri, programa de ensino musical, no litoral e no interior do Estado de São Paulo, incluindo os polos da Fundação CASA, de 2004 a 2021. Além do Governo de São Paulo, a Sustenidos, eleita a Melhor ONG de Cultura de 2018, conta com o apoio de prefeituras, organizações sociais, empresas e pessoas físicas. Instituições interessadas em investir na Sustenidos, contribuindo para o desenvolvimento integral de crianças e adolescentes, têm suporte fiscal da Lei Federal de Incentivo à Cultura e do Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (FUMCAD). Pessoas físicas também podem ajudar. Saiba como contribuir no site da Sustenidos.
Quem apoia nossos projetos: Nubank, Visa, Bradesco, CTG Brasil, CCR, Sabesp, Grupo Maringá, SulAmérica, Microsoft, Bayer, CSN, Novelis, Blau, Cipatex, Eixo SP, Rodovias do Tietê, Faber-Castell, WestRock, SKY, BTP, CNH Industrial, Supermercados Tauste e Castelo Alimentos.
Patrocinador do projeto Municipal Circula: Nubank
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