Cellia Nascimento_foto Nick Sainter |
Duas potentes vozes pretas e femininas dão conta da sequência ao projeto “Do 13 ao 20”, que reflete e valoriza a contribuição do povo negro na formação da identidade e cultura brasileira. Veja a seguir os destaques dessa programação, que também pode ser acessada aqui
Em Odara - Tudo que é bom e bonito, Cellia Nascimento conta, junto com Ricardo Costa, os mitos de criação do mundo a partir das tradições afro-brasileiras, usando a música e a literatura. Para isso, Cellia Nascimento e Ricardo Costa pretendem explorar a exuberância, vitalidade e beleza dos mitos afro-brasileiros e, assim, celebrar e divulgar esta tradição ancestral do povo brasileiro.
Nessa apresentação Céllia Nascimento se junta ao escritor Ricardo Costa, autor do livro que dá nome a esse espetáculo e que, ao longo da apresentação, faz leituras dramáticas de trechos desse livro, intercalando as canções originais, tradicionais e populares do cancioneiro inspirado nos mitos dos Orixás.
Céllia Nascimento é cantora, compositora e atriz. Faz parte da 'Cia de Teatro Usyna Uzona' e já participou, como atriz, de diversas peças teatrais e produções para o cinema e TV. Como cantora é uma das grandes vozes do Soul no Brasil contemporâneo, com mais de 25 anos de carreira.
Odara - Tudo que é bom e bonito
Dia 11/5, quinta, das 20h às 21h15
Tenda
Livre
Grátis - Sem retirada de ingressos
Azeviche
com Ana Cacimba, cantora, compositora e instrumentista
Nascida na periferia de Diadema, no ABC Paulista, Ana Cacimba é multiartista descendente quilombola traz em sua música uma miscelânea de elementos do ijexá ao frevo, do afrosamba ao R&B, um mergulho no universo dos orixás, santos e entidades.
Intimamente ligada com cantos, com a poética e com os folguedos tradicionais da cultura popular compartilha um novo diálogo com suas próprias origens, sempre reverenciando suas raízes, as mulheres da comunidade quilombola da Caititu do Meio, no Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais.
O álbum "Azeviche", o primeiro de Ana Cacimba, é guiado por 9 faixas que misturam passado e futuro, fundindo ritmos da cultura popular brasileira e latina com beats e elementos eletrônicos. Azeviche é uma gema de cor escura, feita de madeira fossilizada, com aparência idêntica à de um carvão, e é considerada uma pedra de purificação e proteção.
O registro faz analogias às pedras e aos corpos pretos iluminando temas como força das Yabás (orixás femininos), negritude, afetividade preta, mulheridades, ancestralidade e fé afro-religiosa.
Dia 14/5, domingo, das 16h às 17h15
Tenda
Livre
Grátis - Sem retirada de ingressos
Literatura
Agbalá conta: mediação de leitura
Com Agbalá Conta
Na alameda da unidade, as educadoras da Cia. Agbalá Conta apresentam uma seleção de livros infantis em um espaço criado para o acolhimento e leitura do acervo do Sesc Mogi, criando pontes entre leitores e livros. Agbalá Conta abre sua cabaça e revela livros da literatura infantojuvenil preta.
O público terá contato com obras que trazem histórias tradicionais africanas, afro-brasileiras e m autorais que trazem representatividade negra para o universo infantil.
Agbalá Conta é um núcleo de pesquisa e criação de narrativas pretas, fundado em 2010 por Giselda Perê com o objetivo de dar visibilidade às histórias das nossas ancestralidades pretas. Agbalá Conta é uma cabaça mágica que guarda todas as histórias das nossas ancestralidades pretas, quando encantada ela se abre e revela histórias que valorizam nossas identidades e nossas histórias de origem, trazendo a humanidade, sabedoria e belezas contidas em nossas heranças ancestrais.
De 6 a 28/5, sábados e domingos, das 10h às 12h
De 6 a 28/5, sábados e domingos, das 13h30 às 16h30
Alameda
Livre
Grátis
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