Mercado exige qualificação
Segundo o Relatório de Consulta Avançada, de novembro de 2022, do Ministério da Educação, mais de 93 mil engenheiros agrônomos se formam no Brasil todos os anos, em mais de 300 instituições de ensino superior, sem contar as vagas para técnicos agrícolas. Porém, a quantidade não se reflete em qualidade. “Faltam profissionais preparados e capacitados, com as habilidades e competências que as empresas buscam”, afirma Treitinger.
Para o CEO da Cumbre, além da base técnica - com o desenvolvimento das novas tecnologias, o 5G, a inteligência artificial, o uso de informações de maneira exponencial, máquinas autônomas e IOT - o profissional que deseja se destacar no mercado precisa ter capacidade de analisar dados, transformá-los em conhecimentos e em insights relevantes, além de ter senso crítico para avaliar muitas variáveis ao mesmo tempo.
“As habilidades sociocomportamentais, a visão de negócios, a tomada de decisões em ambientes ambíguos e incertos também são competências já demandadas. Tudo o que a máquina não consegue reproduzir ou replicar será cada vez mais ressaltado”, enfatiza Felipe Treitinger.
Aprendizado contínuo
E quem investir em qualificação, tiver vontade de aprender cada vez mais e adquirir novos conhecimentos terá um grande mercado pela frente. Números do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento mostram que o Valor Bruto da Produção Agropecuária brasileira em 2022 fechou com 1,189 trilhão de reais. As lavouras faturaram R$ 814,77 bilhões e a pecuária chegou a R$ 374,27 bilhões. Para 2023, a estimativa é crescer 6,3%.
“O mercado de trabalho para os profissionais de agronomia está passando por mudanças significativas, impulsionadas principalmente pela evolução da tecnologia, da necessidade de aumento da produtividade e da crescente preocupação com a sustentabilidade. Por isso, o segmento espera que o novo agrônomo seja capaz de dominar tecnologias, ter conhecimentos técnicos sólidos, habilidades de gestão, visão sustentável, saber lidar com pessoas e se comunicar bem”, enfatiza Rafael Zampar.
Sugestão de legenda
Fotos 1 e 2 = Parceria entre instituições de educação fortalece o agronegócio brasileiro
Foto 3 = Da esquerda para direita estão Rafael Zampar, diretor de Negócios do Integrado; Marcelo Picolli, coordenador de Agronomia do Integrado; Pedro Baer, pró-reitor do Integrado; Felipe Treitinger, CEO da Cumbre; Jeferson VInhas, CEO do Integrado e Fabrício Pelloso, coordenador do Núcleo de Empreendedorismo, Pesquisa e Extensão do Integrado.
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