Todo projeto de nação perpassa pela participação eficaz de empreendedores, micro e pequenos empresários em conjunto com a força de trabalho dos jovens e de pessoas que querem fazer e construir. É preciso ser muito simples e dinâmico. o que não temos conseguido com a competência necessária. Precisamos ultrapassar o ideológico que dê condições ao país de desenvolver o seu potencial com o apoio fundamental da classe média, a fortalecendo para participar do seu desenvolvimento. Para tanto se faz necessário mexer com vários interesses e é preciso convencer este público a negociar estes interesses e fazer um desenvolvimento negociado. que beneficie a todos envolvidos. Nesta situação atual a nossa produtividade deixa muito a desejar, aquém do que temos condições de realizar. O país precisa de soluções macro, mezo e micro que tem de ser feitas. Continuamos dependentes das commodities internacionais, questões cambiais, outras situações pontuais como a variação da inflação, sempre o governo dizendo outras coisas que acabam não se realizando. O Brasil recebeu e recebe uma população de imigrantes que continuam vindo em busca de melhores oportunidades. A partir de 90 a economia brasileira abriu, sendo recente a abertura dos portos. Temos de ressaltar dentro deste contexto, a importância das eleições que se aproximam, onde nós, eleitores, temos que estar atentos e procurar o voto consciente focado no desenvolvimento do país. Pensemos sobre as nossas vantagens comparativas, o que somos nós perante ao mundo. A primeira premissa que nos vem a cabeça é o agronegócio. A cerca de 40 anos atrás éramos importadores de alimentos. A transformação não ocorreu por um passe de mágica. O país investiu no agronegócio, fortaleceu a Embrapa para que comandasse a revolução verde e a sua internacionalização. O resultado é a posição atual que ocupamos, como celeiro do mundo.
E qual um outro setor, fazendo uma analogia, que tem uma dimensão econômica mundial e vantagens comparativas concretas. É o turismo. É uma dimensão econômica composta de muitos setores que tem vantagens comparativas globais. Os empregos estão demonstrando a sua força, responsável por 30% de aproveitamento da mão de obra local. Segundo o WTTC-World Tourism & Travel Council "o Brasil é o país com o maior potencial no mundo para desenvolver o turismo". Por conta desta nossa diversidade estamos entre os 10 principais destinos turísticos, reconhecido pela OMT-Organização Mundial do Turismo, onde "o Brasil tem que estar entre os cinco principais destinos turísticos do mundo", sendo que nos consideram o nº1 em atrativos naturais. Turismo é considerado erroneamente pelos economistas tradicionais como setor terciário. É necessário ter uma estratégia para acabar com o deficit na balança do turismo, que foi de US$176 bilhões de 2003 até hoje, investindo na força econômica que representa o visitante, que traz dinheiro novo para as cidades criativas que estão preparadas e com estrutura para receber esta leva de turistas. O turismo tem que estar na cadeia política e econômica do estado, com uma plataforma de desenvolvimento. Não há mais tempo a perder. Temos atrações para o visitante internacional e nacional absolutamente fantásticas, como a Amazônia, a extensa costa banhada pelo Atlântico, Brasília, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Foz do Iguaçu e tantos outros. E olha que nem falamos da gastronomia, do ecoturismo, do turismo de saúde, de negócios, de aventura, etc...
Uma das colocações daqueles que estão no governo é que o turismo não dá voto mas contrapomos colocando que 20 milhões de eleitores vivem diretamente da atividade, sendo que contribuem com 6% do PIB, 2.9% milhões de empregos, cerca de 20 bilhões de dólares em investimentos e com 2.3% das divisas estrangeiras que entram no país. Entre algumas definições do que é o turismo, destacamos a que o considera como um negócio que deve processar recursos naturais, culturais e humanos, sem desgastá-los, de forma articulada e planejada, com a missão de atender aos sonhos do turista e principalmente promover o desenvolvimento sustentável local.
Ainda, segundo a OMT, é o 3º maior negócio do mundo, com 10% do PIB mundial, com 1 em cada 10 trabalhadores no planeta e figura entre as principais atividades econômicas do século 21. O negócio turismo impacta em mais de 50 atividades econômicas, como hotéis; bares e restaurantes; empresas aéreas, marítimas e rodoviárias; locação de veículos; eventos e congressos; espetáculos culturais e exposições; táxis; industria em geral e outros tantos. Quando o turismo cresce, o país todo cresce junto. É o negócio da felicidade que oferece ao viajante a oportunidade de contemplar e participar. Não faz sentido o Brasil como um dos líderes mundiais de belezas naturais, não ter o turismo como uma das suas prioridades. É muito potencial de uma lado e pouca atenção do outro. Um setor gigante que não pode ficar de fora do debate político. Estamos falando em dobrar o número de visitantes estrangeiros para 12 milhões e inserir mais 40 milhões de brasileiros no mercado de viagens. Chega de pensar no turismo como vagão, é locomotiva. E o momento da virada é agora, onde viveremos um tempo em que o ter perderá, cada vez mais, espaço para o viver. A experiência com cada vez mais valor. E nenhum país é tão rico em experiencias como o nosso. Sem falar que o turismo faz escala em muitas outras áreas. É mais emprego e distribuição de renda. É inclusão. É empreendedorismo com sustentabilidade. Precisamos do incentivo do governo para que possamos crescer juntos. Sendo bom para para nós empresários e colaboradores, será bom também para o desenvolvimento do país, bom para o nosso futuro.
Dia 27 de Setembro é o Dia Mundial do Turis
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