O sonho de muitos estudantes e concurseiros é ser aprovado e poder desfrutar das vantagens que isso vai trazer para sua vida. Para isso, o processo de revisão pré-prova é realmente fundamental.
Na verdade, a experiência mostra que a revisão é o ponto mais importante de qualquer processo de estudos. A ponto de passar semanas ou meses estudando sem levar isso em conta, pode ser algo realmente inútil e jogado fora.
A não ser que você seja um gênio com QI maior do que a maioria das pessoas do mundo, e que sua memória tenha um mecanismo desconhecido pela ciência, é com a revisão que nosso cérebro fecha certas sinapses e “conquista” o conteúdo estudado.
Na verdade, nosso cérebro e nossos processos cognitivos padrões funcionam mais ou menos como um serviço de cabeamento de rede, ou seja, fazendo conexões e criando pontes como se fossem links.
O próprio aprendizado da leitura funciona assim, haja vista que quanto mais lemos e absorvemos algo por esse meio, mais nosso cérebro se desenvolve. Por outro lado, se não lemos com frequência, essas conexões vão calejando.
Daí que mais recentemente alguns exercícios antigos que haviam sido considerados retrógrados, simplesmente então voltando à rotina dos alunos. Como decorar tabuada, fazer chamada oral, resumir textos e, claro, fazer revisão.
O avanço da neurociência mostrou que nossos avós estavam certos, e que técnicas praticadas em Artes Liberais (como Trivium e Quadrivium) funcionam muito bem. É repetindo que nosso cérebro consegue realmente fixar algo.
Quem mostra isso é um experimento recente feito pela BRAINN (Brazilian Institute of Neuroscience and Neurotechnology). Ali ficou claro que o que fazemos antes de um esforço concentrado como uma prova, influencia no que ocorrerá durante ela.
Daí que seja preciso memorizar e revisar, além de alimentar-se bem, dividir os esforços em fatias e até eliminar a bagunça no ambiente de estudo.
Ainda não sabemos como exatamente nossa memória funciona em 100% de suas funções. Mas já avançamos muito no sentido de entender que revisão e atenção redobrada são como uma tela alambrado que protegem a memorização.
Portanto, tenha em mente que boa parte do seu esforço de estudo se concentra em encontrar o local ideal, com o melhor horário do dia e a melhor disposição que você conseguir em termos de alimentação, descanso e foco.
Se você conseguir proteger sua memória desses grandes inimigos que são a desatenção, a indisciplina, a tensão constante e até a ansiedade, ela vai funcionar bem tanto no período pré-prova quanto na hora de fazer o exame.
Lembrando que há milhares de brasileiros com interesse nisso, e que esse número só cresce. Segundo a ANPAC (Associação Nacional de Proteção e Apoio aos Concursos), só nos últimos dois anos aumentou em 40% o número de concurseiros.
Isso acontece sobretudo porque os millennials, também chamados de Geração Y (pessoas nascidas entre 1980 e 2000), se interessam por esse universo ainda mais do que seus pais e avós, inflando os números anteriores.
Ao mesmo tempo, a Geração Z, dos nascidos de 2000 para cá e que agora estão em fase de Ensino Médio ou vestibular, também tem procurado cada vez mais soluções como escritório planejado para duas pessoas para estudos.
Isso comprova que há uma demanda crescente por dicas sobre como realmente dominar o assunto. Daí a importância de textos como este, que incluem o esforço de listar os 3 melhores conselhos para ajudar nesse sentido.
Ou seja, em vez de ficar apenas em conceitos abstratos e genéricos, ensinaremos a pôr a mão na massa. No fundo, o momento pré-prova é um dos mais importantes e vai definir tudo que se fez até ali.
Infelizmente, é muito comum as pessoas se sacrificarem por longos períodos de estudo, mas no fim do trajeto acabarem colocando tudo a perder por falta de técnicas simples.
No fundo, às vezes uma caderneta simples para anotações já poderia ter feito toda diferença. Até porque, na pré-prova e no próprio exame o que está em questão não é apenas a memória ou a razão, mas também a inteligência emocional.
Como essa parte emocional retroage sobre a racional, quanto mais técnicas, prática e dicas você tiver, melhor. Então, para mergulhar de cabeça nessas soluções e ficar seguro de que você é capaz, siga adiante.
Como funciona o cérebro?
Como vimos ao falar do instituto BRAINN, a simples organização do ambiente externo já pode auxiliar em termos de “organização” das ideias e do conteúdo que queremos memorizar.
Além disso, a experiência mostra que alimentação, exercícios de respiração e até musicoterapia para relaxar também são fatores que agregam e muito nas horas ou dias anteriores à prova.
O que, aliás, vai além dos estudos, já que se toda manhã você entra no seu closet planejado penteadeira e ele está arrumado, isso já é um modo de começar bem o seu dia. Ao passo que um quarto todo desarrumado já nos deprime logo cedo.
Mas, estamos aqui porque em termos de rotina de estudos, isso vai além de simplesmente fazer um esforço de inteligência emocional ou de saber descansar e desestressar.
Há técnicas específicas acerca do funcionamento do cérebro humano que você precisa entender, por exemplo:
A resolução de exercícios;
A leitura otimizada;
O ciclo de estudo pré-definido;
A repetição direcionada;
As revisões intermitentes.
Enfim, vamos aprofundar abaixo técnicas assim, com seus fundamentos e dicas práticas de como não deixar nada passar em branco.
O que precisa ficar claro agora é que o cérebro humano é uma máquina incrível, que até hoje cientistas não conseguiram desvendar em 100% do seu funcionamento.
Mas para que ele dê seu máximo e exerça um bom desempenho em um momento de tensão como o de uma prova, é preciso prepará-lo, assim como um esportista não pode ganhar uma corrida ou uma luta sem muito esforço anterior.
1. Revisão não é estudo
Se tem um ponto fundamental nisso tudo, é o de compreender a diferença entre estudar de fato e simplesmente revisar. Não que isso rebaixe o papel da revisão, pois até aqui já vimos que é fundamental, mas para desfazer uma confusão.
O fato é que a revisão é um processo condicionado ao estudo, que precisa ter vindo anteriormente da maneira correta. Basicamente, não há o que revisar se você não tiver feito a devida absorção dos temas, conteúdos e exercícios.
É como quando falamos sobre empresa de limpeza e serviços gerais, em comparação com aquela famosa faxina rápida, por pura manutenção da ordem. No fundo, sem a limpeza geral, não seria possível apenas faxinar rapidamente.
Um problema comum é que, em termos de estudos, as pessoas muitas vezes invertem os papéis. Ou seja, fazem uma leitura rápida que é típica da revisão na hora do estudo, e depois quando vão revisar querem aprofundar na matéria.
Então, lembre-se sempre, na hora do estudo é que está o maior esforço. Além disso, a revisão pré-prova pegará o conteúdo por cima e de modo amplo, ao passo que também é preciso fazer revisões diárias ao fim de uma jornada de estudos.
2. Os métodos e as técnicas
As duas estratégias não são exatamente idênticas, embora alguns pensem que sim. Os métodos, no caso, podem ser de vários tipos, selecionados muito mais com base no nível de prática do aluno do que no conteúdo em si.
De fato, a mesma matéria pode ser apreendida de um modo por uns e de outro totalmente diferente por outros. Assim como alguns trabalham com venda e outros com manutenção de notebook, há métodos para alunos iniciantes e para avançados.
Então, se os métodos são uma visão macro, as técnicas são uma estratégia micro. Estas lidam com fatores externos como horário em que você acorda, a alimentação regrada, técnicas de inteligência emocional e afins.
3. Resumo não é só escrita
Por fim, uma dica que certamente vai ajudar muitos, é lembrar que resumir não é necessariamente ficar escrevendo ou reescrevendo os conteúdos.
Na verdade, o ideal é que você tenha alguém para ajudar a retomar, pois o resumo pode incluir exercícios orais e até de repetição mecânica (como no caso de matemática, em que você precisará de novos desafios para avançar).
Como se diz, ensinar a outros é o melhor modo de aprender. Então, você pode preparar materiais e até conteúdos de multimídia que vão muito além da mera escrita.
Considerações finais
Vimos que o brasileiro tem se interessado cada vez mais por provas, concursos e afins. Daí a importância de tratar do assunto, que pode ir desde métodos de memorização até a escolha de uma sala planejada pequena e perfeita para os estudos.
Também detalhamos as 3 melhores dicas e conselhos de como fazer uma boa revisão pré-prova, com subsídios sobre o funcionamento do cérebro.
Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.
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