CHLOÉ CALMON É VICE-CAMPEÃ NO LONGBOARD DO GWM SYDNEY SURF PRO NA AUSTRÁLIA

 

A tricampeã mundial Honolua Blomfield ganhou a decisão do título

Harrison Roach conquistou a única vitória da Austrália, na terça-feira

Portuguesa Teresa Bonvalot e indonesiano Rio Waida vencem o CS

Deivid Silva perdeu para o líder do ranking CS, Leonardo Fioravanti  

Chloé Calmon e Honolua Blomfield no pódio do GWM Sydney Surf Pro (Crédito: Cait Miers / World Surf League)


MANLY BEACH, Sidney / Austrália (Terça-feira, 24 de maio) - A carioca Chloé Calmon começa a corrida por um inédito título mundial feminino do Brasil no longboard, em segundo lugar no ranking das três etapas do World Surf League (WSL) Longboard Tour 2022. Ela perdeu por pouco, 12,87 a 12,06 pontos, para a tricampeã mundial Honolua Blomfield, a primeira decisão de título da terça-feira no GWM Sydney Surf Pro apresentado pela Rip Curl. Harrison Roach conquistou a única vitória da Austrália na outra final do Longboard e as etapas do WSL Challenger Series foram vencidas pela portuguesa Teresa Bonvalot e por Rio Waida, da Indonésia. Os dois entraram na zona de classificação para o CT 2023, com os títulos inéditos para as suas carreiras.


A terça-feira decisiva foi disputada nas melhores ondas de todo o período do evento em Manly Beach, com séries de 3-4 pés, abrindo direitas e esquerdas com boa formação para as manobras clássicas dos pranchões e para o surfe de alta performance das pranchinhas. Chloé Calmon fez a melhor apresentação do longboard feminino no último dia, na onda que surfou na semifinal contra a australiana Tully White e recebeu nota 8,00 dos juízes.


Na grande final, a brasileira voltou a enfrentar sua principal adversária nos últimos anos, a havaiana Honolua Blomfield, que lhe tirou os títulos mundiais em 2017 e em 2019. E Chloé Calmon teve que amargar outro vice-campeonato, mas foi por pouco. A carioca liderou toda a bateria, mas a tricampeã mundial reagiu no final para vencer por 12,87 a 12,06 pontos. A batalha pelo título de 2022 terá mais duas etapas na Califórnia, em Huntington Beach no mês de agosto e a grande decisão na icônica praia de Malibu em outubro.


"Eu sabia que ia ser uma final muito difícil de vencer, porque a Chloé (Calmon) é uma surfista incrível", elogiou Honolua Blomfield. "Apesar de ficar atrás durante toda a bateria, eu mantive a calma e a confiança de que poderia vencer. Isso é algo que evolui em competição, manter a calma e confiar que a onda que você precisa, pode chegar a qualquer momento. Foi isso que aconteceu hoje e essa é a melhor maneira para iniciar a minha defesa do título mundial".


Na outra final do longboard, Harrison Roach conquistou a única vitória da Austrália no GWM Sydney Surf Pro apresentado pela Rip Curl. Ele tinha batido o recorde de pontos na temporada 2022 do WSL Longboard Tour na semifinal, quando aumentou de 17,20 para 17,70 o maior placar nas ondas de Manly Beach. E foi contra o ex-recordista, Kaniela Stewart, do Havaí. Na decisão do título com o inglês Ben Skinner, também comandou o show, somando notas 8,33 e 8,17 na vitória por 16,50 a 13,67 pontos.


"Eu fiz o que vim fazer aqui e estou feliz pela minha primeira vitória no World Longboard Tour", disse Harrison Roach. "Meu grande objetivo é ganhar o título mundial este ano e a última etapa em Malibu, na Califórnia, será crucial para isso. Consegui um início perfeito aqui e foi um grande dia. As ondas estavam ótimas hoje e derrotei o ídolo local daqui, Declan Wyton, na frente de todos os seus fãs, depois o Ben Skinner na final, então não poderia estar mais feliz".


CHALLENGER SERIES – Esta foi a única festa australiana na terça-feira em Manly Beach. Nas decisões dos títulos da segunda etapa do World Surf League Challenger Series 2022, primeiro Nikki Van Dijk foi derrotada pela portuguesa Teresa Bonvalot, depois o surfista da Indonésia, Rio Waida, também surpreendeu o favorito, Ryan Callinan. As vitórias levaram os dois para a zona de classificação para a elite do World Surf League Championship Tour de 2023.


Rio Waida agora é o segundo colocado no ranking, que passou a ser liderado por Leonardo Fioravanti. O italiano derrotou o único brasileiro que chegou no último dia do GWM Sydney Surf Pro apresentado pela Rip Curl, Deivid Silva, na bateria que fechou as quartas de final. Nenhum surfista do Brasil e da América do Sul, está na lista dos dez indicados para o CT 2023, após as duas etapas da Austrália. E nem entre as cinco do ranking feminino.


O surfista da Indonésia já havia brilhado no confronto de recordes que fez com o brasileiro Michael Rodrigues na segunda-feira. No último dia, ele fez o suficiente para passar pelo havaiano Brodi Sale nas quartas de final e pelo norte-americano Jett Schilling nas semifinais. Já na decisão do título, Rio Waida voltou a apresentar o seu backside vertical e explosivo nas esquerdas de Manly Beach, combinando manobras com uma velocidade incrível. Com notas 9,50 e 8,23 nas melhores ondas que surfou, derrotou Ryan Callinan por 17,73 a 15,70 pontos.


"Estou muito feliz pela vitória, mas o trabalho ainda não terminou para mim", disse Rio Waida. "Meu objetivo esse ano é me classificar para o WSL Championship Tour e este foi um ótimo resultado para isso, mas quero mais. Agora volto pra casa, ansioso para competir em G-Land (como convidado), que começa neste fim de semana. Hoje foi um ótimo dia para mim e para a Indonésia, agora quero mostrar meu surfe contra os melhores do mundo".


VITÓRIA PORTUGUESA – A portuguesa Teresa Bonvalot também conquistou uma vitória inédita para a sua carreira. Ela tinha ficado em 17.o lugar na primeira etapa do WSL Challenger Series na Gold Coast. Agora, com os 10.000 pontos da vitória no GWM Sydney Surf Pro, já aparece em terceiro no ranking, que vai classificar cinco surfistas para o CT de 2023. Portugal nunca teve uma representante na elite das melhores do mundo.


Teresa fez sua melhor apresentação nas ondas de Manly Beach na grande final, derrotando a ex-top do CT, Nikki Van Dijk, por 15,83 a 13,13 pontos. A portuguesa somou notas 8,00 e 7,83, contra 7,00 e 6,13 da australiana. Nikki assumiu o segundo lugar no ranking com o vice-campeonato em Sidney. A liderança continua com a norte-americana Caitlin Simmers, campeã na Gold Coast. E Teresa Bonvalot está na frente de duas surfistas cortadas da elite esse ano, a australiana Molly Picklum e a havaiana Luana Silva.


"É um sentimento incrível vencer aqui. Eu adoro vir para a Austrália e já tive bons resultados aqui antes da pandemia, então é fantástico estar de volta e conseguir vencer", disse Teresa Bonvalot. "É a maior vitória da minha carreira e foi fantástico ter uma boa torcida portuguesa na praia hoje aqui. Certamente, vencer aqui foi muito bom para Portugal".


PRÓXIMAS ETAPAS – Depois de duas etapas na Austrália, a próxima batalha por pontos nos rankings do WSL Challenger Series 2022, será travada na África do Sul, no Ballito Pro apresentado pela O´Neill nas ondas de Willard Beach, nos dias 03 a 10 de julho. Depois, tem o tradicional Vans US Open of Surfing em Huntington Beach, de 30 de julho a 7 de agosto na Califórnia. Ainda terão mais duas etapas na Europa no mês de outubro, antes do Corona Saquarema Pro apresentado pelo Banco do Brasil nos dias 1 a 8 de novembro na Praia de Itaúna, na "Capital Nacional do Surf" na Região dos Lagos do Rio de Janeiro.


RESULTADOS DO ÚLTIMO DIA DO GWM SYDNEY SURF PRO:

FINAL DO LONGBOARD FEMININO:

Campeã: Honolua Blomfield (HAV) por 12,87 pts (6,60+6,27) – 5.000 pontos no ranking

Vice-campeã: Chloé Calmon (BRA) com 12,06 pts (6,23+5,83) – 3.900 pontos

 

SEMIFINAIS – 3.o lugar com 3.042 pontos:

1.a: Chloé Calmon (BRA) 13,60 x 12,00 Tully White (AUS)

2.a: Honolua Blomfield (HAV) 13,37 x 12,90 Soleil Errico (EUA)

 

FINAL DO LONGBOARD MASCULINO:

Campeão: Harrison Roach (AUS) por 16,50 pts (8,33+8,17) – 5.000 pontos no ranking

Vice-campeã: Ben Skinner (ING) com 13,67 pts (7,17+6,50) – 3.900 pontos no ranking

 

SEMIFINAIS – 3.o lugar com 3.042 pontos:

1.a: Ben Skinner (ING) 17,70 x 16,73 Kaniela Stewart (HAV)

2.a: Harrison Roach (AUS) 15,50 x 13,57 Declan Wyton (AUS)

 

FINAL MASCULINA DO CHALLENGER SERIES:

Campeão: Rio Waida (IDN) por 17,73 pts (9,50+8,23) – 10.000 pontos no ranking

Vice-campeão: Ryan Callinan (AUS) com 15,70 pts (8,03+7,67) – 8.000 pontos

 

SEMIFINAIS - 3.o lugar com 6.500 pontos:

1.a: Rio Waida (IDN) 13,50 x 8,50 Jett Schilling (EUA)

2.a: Ryan Callinan (AUS) 16,34 x 9,23 Leonardo Fioravanti (ITA)

 

QUARTAS DE FINAL - 5.o lugar com 5.000 pontos:

1.a: Rio Waida (IDN) 14,83 x 12,70 Brodi Sale (HAV)

2.a: Jett Schilling (EUA) 15,93 x 9,67 Kade Matson (EUA)

3.a: Ryan Callinan (AUS) 18,23 x 17,07 Imaikalani Devault (HAV)

4.a: Leonardo Fioravanti (ITA) 13,13 x 11,40 Deivid Silva (BRA)

 

FINAL FEMININA DO CHALLENGER SERIES:

Campeã: Teresa Bonvalot (PRT) por 15,83 pts (8,00+7,83) – 10.000 pontos no ranking

Vice-campeã: Nikki Van Dijk (AUS) com 13,13 pts (7,00+6,13) – 8.000 pontos

 

SEMIFINAIS - 3.o lugar com 6.500 pontos:

1.a: Teresa Bonvalot (PRT) 13,07 x 12,74 Keala Tomoda-Bannert (HAV)

2.a: Nikki Van Dijk (AUS) 14,37 x 12,77 Sophie McCulloch (AUS)

 

RANKINGS DO WSL CHALLENGER SERIES 2022 – 2 etapas:

 

TOP-10 DA CATEGORIA MASCULINA:

*-vaga já garantida nos top-22 do CT

1.o: Leonardo Fioravanti (ITA) – 11.500 pontos

2.o: Rio Waida (IDN) – 10.750

*3: Callum Robson (AUS) – 10.000

4.o: Sheldon Simkus (AUS) – 8.750

5.o: Dylan Moffat (AUS) – 8.500

5.o: Maxime Huscenot (FRA) – 8.500

*7: Ryan Callinan (AUS) – 8.350

8.o: Morgan Cibilic (AUS) – 7.000

8.o: Ramzi Boukhiam (MAR) – 7.000

10: Nolan Rapoza (EUA) – 6.900

11: Jett Schilling (EUA) – 6.850

12: Imaikalani Devault (HAV) – 5.750

-------sul-americanos no ranking:

13: Alex Ribeiro (BRA) – 5.500 pontos

13: Michael Rodrigues (BRA) – 5.500

15: Deivid Silva (BRA) – 5.400

26: Lucas Silveira (BRA) – 4.000

31: Mateus Herdy (BRA) – 2.750

32: Alejo Muniz (BRA) – 2.650

35: Alonso Correa (PER) – 2.350

35: Edgard Groggia (BRA) – 2.350

*38: Jadson André (BRA) – 2.000

41: Willian Cardoso (BRA) – 1.500

43: Thiago Camarão (BRA) – 1.400

44: Matheus Navarro (BRA) – 1.300

46: Lucca Mesinas (PER) – 1.150

52: João Chianca (BRA) – 1.050

52: Marco Fernandez (BRA) – 1.050

52: Santiago Muniz (ARG) – 1.050

64: Jessé Mendes (BRA) – 800

64: Robson Santos (BRA) – 800

73: Peterson Crisanto (BRA) – 750

73: Ian Gouveia (BRA) – 750

73: Wesley Leite (BRA) – 750

89: Eduardo Motta (BRA) – 700

*99: Samuel Pupo (BRA) – 650

103: Marco Giorgi (URU) – 350

 

TOP-5 DA CATEGORIA FEMININA:

1.a: Caitlin Simmers (EUA) – 15.000 pontos

2.a: Nikki Van Dijk (AUS) – 13.000

3.a: Teresa Bonvalot (PRT) – 12.000

4.a: Molly Picklum (AUS) – 10.000

5.a: Luana Silva (HAV) – 8.500

-------sul-americanas no ranking:

29: Sophia Medina (BRA) – 2.600 pontos

*44: Tatiana Weston-Webb (BRA) – 2.000

44: Anne dos Santos (BRA) – 2.000

50: Arena Rodriguez Vargas (PER) – 1.800

53: Laura Raupp (BRA) – 1.400

58: Summer Macedo (BRA) – 1.300

58: Daniella Rosas (PER) – 1.300

 

SOBRE A WORLD SURF LEAGUE: Estabelecida em 1976, a World Surf League (WSL) é a casa do melhor surf do mundo. Uma empresa global de esportes, mídia e entretenimento, a WSL supervisiona circuitos e competições internacionais, tem uma divisão de estúdios de mídia que cria mais de 500 horas de conteúdo ao vivo e sob demanda, por meio da afiliada WaveCo, empresa que criou a melhor onda artificial de alto desempenho do mundo.

Com sede em Santa Monica, Califórnia, a WSL possui escritórios regionais na América do Norte, América Latina, Ásia-Pacífico e EMEA. A WSL coroa anualmente os campeões mundiais de surf profissional masculino e feminino. A divisão global de Circuitos supervisiona e opera mais de 180 competições globais a cada ano do Championship Tour e dos níveis de desenvolvimento, como o Challenger Series, Qualifying Series e Junior Series, bem como os circuitos de Longboard e Big Wave.

Lançado em 2019, o WSL Studios é um produtor independente de projetos de televisão sem roteiros, incluindo documentários e séries, que fornecem acesso sem precedentes a atletas, eventos e locais globalmente. Os eventos e o conteúdo da WSL, são distribuídos na televisão linear para mais de 743 milhões de lares no mundo inteiro e em plataformas de mídia digital e social, incluindo o WorldSurfLeague.com. A afiliada WaveCo inclui as instalações do Surf Ranch Lemoore e a utilização e licenciamento do Kelly Slater Wave System.

A WSL é dedicada a mudar o mundo por meio do poder inspirador do surfe, criando eventos, experiências e histórias autênticas, a fim de motivar a sempre crescente comunidade global para viver com propósito, originalidade e entusiasmo.

Para mais informações, visite o WorldSurfLeague.com.

Postar um comentário

0 Comentários