Museu do Amanhã tem programação especial pelo Dia da Água, comemorado em 22 de março

 



Saneamento básico, poluição dos oceanos por plásticos e a proteção do mar sob a ótica feminina estão entre os temas abordados nas atividades
 

O Museu do Amanhã preparou atividades para todas as idades para chamar a atenção do Dia Mundial da Água, celebrado em 22 de março. Temas como saneamento básico, poluição dos oceanos por plásticos e a proteção do mar sob a ótica e potência feminina estão alinhados com o eixo ético de sustentabilidade do equipamento cultural e serão abordados durante a programação especial.

No dia 22 de março, das 10h às 12h30, o evento “Águas Urbanas - Saneamento Básico no Rio de Janeiro” trará um ciclo de apresentações em estilo pitch que irão evidenciar os fatores que influenciam a qualidade do saneamento básico na cidade do Rio de Janeiro. Os desafios e consequências para a qualidade de vida da população também serão abordados. A mediação será feita por Leonardo Menezes, Diretor de Conhecimento e Criação do Museu do Amanhã e a abertura será comandada por Sérgio Besserman, Curador de Sustentabilidade do equipamento cultural. As apresentações serão realizadas por Márcio Santa Rosa, engenheiro civil e consultor em Recursos Hídricos e Sustentabilidade; Caio Scot, criador do Canal Recicla-te; Alexandre Bianchini, Presidente da concessionária Águas do Rio e Lídia Aguiar, Analista de Sustentabilidade da Firjan e membro do Movimento Viva Água Baía de Guanabara.
 

“Água é vida. A degradação das águas é um tema que envolve aspectos locais e grandes questões globais. É uma das questões mais importantes do Antropoceno e diz respeito diretamente a uma das questões sociais mais relevantes do Brasil atualmente que é o saneamento básico”, comenta Sérgio Besserman. “O Brasil é um ponto fora da curva no processo de despoluição e regeneração das águas e essa é uma questão mais do que urgente na Baía da Guanabara, onde vivem cerca de 10 milhões de pessoas e onde o museu está localizado”, completa.
 

“Poder falar da Baía da Guanabara sob outra ótica, que não seja a mesma que ouvimos por anos, de falta de perspectiva, e apresentar medidas concretas para a recuperação ambiental desse patrimônio, marca o novo momento do saneamento que o Rio de Janeiro está vivendo. Nascemos com o propósito de movimentar vidas e universalizar o acesso a água tratada e ao serviço de esgoto até 2033. Nessa trajetória, um dos marcos mais relevantes é a recuperação da Baía de Guanabara e o resgate do orgulho do fluminense em ter, viva e produtiva, uma das baías mais bonitas do mundo”, destaca Alexandre Bianchini, Presidente da Águas do Rio.

 

“O Instituto Aegea atua embasado em dois pilares: ambiental, focado na recuperação da Baía de Guanabara e outros biomas onde estamos, e social, com a melhoria direta na vida dos cidadãos. O saneamento básico traz saúde, reduz afastamento de crianças da escola e adultos ao trabalho, gera renda e valoriza regiões inteiras; enfim, traz desenvolvimento humano. Dessa forma, caminhar de mãos dadas com o Museu do Amanhã aglutina visões parecidas sobre um futuro sustentável. É uma parceria histórica que vai acompanhar as mudanças que já ocorrem em cidades onde Aegea está e que agora se iniciam no estado do Rio”, conta Edson Carlos, Presidente do Instituto Aegea.


No mesmo dia, das 10h30 às 12h30, o auditório do Museu do Amanhã receberá o evento “25 anos da Lei das Águas”, organizado pela Frente Parlamentar Ambientalista, Fundação SOS Mata Atlântica e Observatório da Governança da Água. O coordenador da Frente Ambientalista, Deputado Federal Alessandro Molon, e a coordenadora do GT "Água, gênero e segurança climática", Deputada Federal Talíria Petrone, e autoridades estarão entre os presentes. Entre os assuntos que serão levantados durante a programação estão os avanços e desafios da gestão da água diante da emergência climática, experiências de sucesso e a necessidade de aprovação da PEC No. 06/2021 pela Câmara dos Deputados que inclui o acesso à água potável como direito fundamental dos brasileiros.
 

No dia 26 de março estreia o Rolê STEAM, uma oportunidade de aprender brincando através de um jogo composto por atividades experimentais. Esta edição abordará , das 15h às 17h, o tema “Como esse plástico foi parar na Baía?” com o objetivo de debater a poluição por plásticos e suas consequências para a vida marinha. Com o patrocínio da ArcelorMittal, mantenedora do Museu do Amanhã em 2022, a atividade promove encontros quinzenais para engajar adolescentes e jovens em temas da atualidade, tendo como referencial os conhecimentos e metodologias articuladas ao conceito STEAM, do inglês Science, Technology, Engineering, Arts, Mathematics. Na primeira edição, que é sensível às efemérides do Aniversário do Rio de Janeiro, celebrado em 1º de março, e ao Dia Mundial da Água, comemorado em 22 de março, o público infanto-juvenil será convidado a direcionar seu olhar para a Baía de Guanabara, que tem papel fundamental na história da cidade e também do país.

 

Workshop: Oceano e Gênero reunirá, também no dia 26 de março, das 10h às 12h30, pela plataforma Zoom, um time de mulheres para refletir e buscar ações coletivas que possam preservar os mares sob a ótica e a potência feminina. O evento é realizado em parceria com a Liga das Mulheres pelo Oceano e vai debater o livro “Novos temas em emergência climática - para os Ensinos Fundamental e Médio”, lançado em 2021 pelo Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo (IEE - USP). A bióloga Leandra Gonçalves, coautora do capítulo 7 da obra “Oceano e Mudanças Climáticas: e o que as mulheres têm a ver com isso?” vai conduzir o encontro.

 

Serviço
 

Águas Urbanas - Saneamento básico no Rio de Janeiro

Data: 22 de março

Horário: 10h às 12h30

Local: Observatório do Museu do Amanhã

Para participar do evento, é necessário realizar inscrição prévia no site do Museu do Amanhã.

Parceria: Instituto Aegea e Águas do Rio

 

25 anos da Lei das Águas

Data: 22 de março

Horário: 10h30 às 12h30

Local: Auditório do Museu do Amanhã
Parceria: Frente Parlamentar Ambientalista e a Fundação SOS Mata Atlântica

 

Workshop: Oceano e Gênero

Data: 26 de março

Horário: das 10h às 12h30

Local: plataforma Zoom

Para participar do evento, é necessário realizar inscrição prévia no site do Museu do Amanhã.

 

Rolê STEAM: Como esse plástico foi parar na Baía?

Data: 26 de março

Horário: 15h às 17h

Local: Área externa do Museu - Rampa de Acesso (lado Leste)

Para participar do evento, é necessário realizar inscrição prévia no site do Museu do Amanhã.

Parceria: ArcelorMittal

 

Sobre o Museu do Amanhã

Exemplo bem-sucedido de parceria entre o poder público e a iniciativa privada, o Museu conta com o Banco Santander como patrocinador máster, a Shell Brasil, ArcelorMittal e Grupo CCR como mantenedores e uma ampla rede de patrocinadores que inclui Engie, Americanas, IBM e B3. Tendo a Globo como parceiro estratégico e Copatrocínio da Light e Raia Drogasil. Conta ainda com apoio de EY, Sodexo, EMS, Rede D’Or São Luiz, White Martins, Bloomberg, Colgate, Chevrolet, TechnipFMC, Universidade Veiga de Almeida, Granado e BMC Hyundai. Além da Accenture e o British Council apoiando em projetos especiais, contamos com os parceiros de mídia Artplan, SulAmérica Paradiso e Rádio Mix. O Museu foi originalmente concebido pela Fundação Roberto Marinho.


Sobre o IDG

O IDG - Instituto de Desenvolvimento e Gestão é uma organização social sem fins lucrativos especializada em gerir centros culturais públicos e programas ambientais. Atua também em consultorias para empresas privadas e na execução, desenvolvimento e implementação de projetos culturais e ambientais. Responde atualmente pela gestão do Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, Paço do Frevo, em Recife, como gestor operacional do Fundo da Mata Atlântica e como realizador das ações de conservação e consolidação do sítio arqueológico do Cais do Valongo, na região portuária do Rio de Janeiro. Também é responsável pela implementação da museografia do Memorial do Holocausto, a ser inaugurado em 2022 no Rio de Janeiro. Saiba mais no link. Em 2022, o IDG se tornou o responsável pela implementação do Museu das Favelas, em São Paulo.

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