Cozinha oriental tropical chega à Rota Ecológica dos Milagres com o Tahafa


 

Espaço é resultado da parceria que acaba de surgir entre o Grupo Tamo Junto e o restaurante Hatsu
 


O estilo de vida que respira na Rota Ecológica dos Milagres, banhada pelas águas mornas alagoanas, é conhecido por abraçar diferentes tipos de expressão gastronômica, dos mais tradicionais aos mais autênticos. Ninguém, no entanto, ainda havia imaginado a união da comida asiática com os sabores e as tradições da região. Pois é o que acabam de conceber os criadores do Tahafa, restaurante recém inaugurado em Milagres onde as raízes da cultura local se conectam com a criatividade para dar origem à cozinha oriental tropical.
 


Foi entre a rica mata atlântica do lugar e a segunda maior barreira de corais do planeta que a paixão pelo entretenimento de conexão e o tino de empreendedorismo sustentável do Grupo Tamo Junto se fundiram à ousadia e à personalidade do restaurante Hatsu, fazendo nascer o Tahafa. Em meio a uma natureza tão abundante, não foi tão difícil para Maurício Vasconcelos — à frente do TJ — e a dupla Sarah Andrade e Roger Lima — responsável pelo Hatsu — trazer técnicas culinárias do outro lado do mundo e misturá-las a ingredientes regionais.
 


Ancorado na filosofia do comer bem, o conceito de gastronomia defendido pelos criadores do restaurante vai além da cozinha oriental tropical. Há, também, o desejo de alimentar a alma com cultura e provocar boas memórias. O espaço ao ar livre, com globos de espelhos decorando o jardim e até uma “prainha” para aconchegar quem acabou de voltar do mar, deixa qualquer um completamente à vontade. É sobre entender que o simples é valioso, quando está conectado à essência do lugar.
 


Todos os frutos do mar do cardápio — elaborado pelo expert em fusion food Roger Lima e executado pelos chefs Iara e Darlan, moradores da Rota — são brasileiros e predominantemente locais. Agora, o Tahafa se juntou aos pescadores de Milagres para que os peixes, mariscos, moluscos e crustáceos servidos sejam colhidos apenas por lá, assim como já acontece com a parte de hortifruti. Afinal de contas, é uma rede de pesca artesanal muito característica da região que dá nome ao restaurante.
 


Passear pelas seções do cardápio, experimentando sabores entre o Oriente e o Ocidente, é fazer uma verdadeira viagem pelo Japão e por todo o Nordeste brasileiro sem sair de Milagres. Um prato perfeito para saborear em grupo é a robata de polvo (R$ 37), espécie de versão japonesa do espetinho. Nela, o molusco, grelhado na parrilla com molho yakiniku, é servido em um taco feito à base de milho e tapioca, com emulsão de kimchi — conserva coreana preparada pelos chefs — e vinagrete de coentro com pimenta de cheiro.
 


Mais uma ótima opção é o ussuzukuri (R$ 85), um tipo de carpaccio feito de camorim com molho trufado, emulsão de ervas e castanhas, mel de maracujá, chuchu ralado e flor de sal. Outra pedida são as bem servidas peças de uramaki (cinco porções por R$ 29 ou dez por R$ 57), sushi com recheio de tempurá de camarão envolto no camorim. A receita ainda leva pepino, mel Beeva da caatinga alagoana, emulsão de sriracha — molho de pimenta tailandês —, mix de castanhas e raspas de limão.
 

 

No Tahafa, Oriente e Ocidente vivem em harmonia, como tudo na Rota Ecológica dos Milagres. O restaurante é pequeno e aconchegante, com apenas 45 lugares no total, e funciona de quarta a sábado, das 18h às 23h, e domingo, das 12h às 17h. Para experimentar toda a inventividade da nova casa, basta solicitar reserva, via direct, através do perfil no Instagram (@tahafamilagres).
 

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