Theatro Municipal encerra dezembro com concertos sinfônicos e Balé da Cidade



Programação traz obras de importantes compositores como Mozart e Debussy, além de contar com apresentações de todos os corpos artísticos







Theatro Municipal de São Paulo. Crédito: Sylvia Masini

São Paulo, 06 de novembro de 2021 - Para encerrar a temporada de 2021 com chave de ouro, o último mês do ano será marcado com apresentações de todos os grupos artísticos da Instituição - Orquestra Experimental de Repertório, Quarteto de Cordas, Orquestra Sinfônica Municipal (OSM), Balé da Cidade, Coro Lírico e Coral Paulistano. Após ter se reinventado com espetáculos online, o complexo cultural voltou em novembro com a capacidade total da sala de espetáculos, seguindo todos os protocolos, e prepara agora o encerramento com espetáculos de peso.


Nos dias 9 e 10 de dezembro, às 19h, o Quarteto da Cidade se apresenta na Sala do Conservatório, na Praça das Artes. O grupo, composto por Betina Stegmann e Nelson Rios (violinistas), Marcelo Jaffé (violista) e Rafael Cesario (violoncelista), interpretam "Quarteto de Cordas em Sol menor, Op. 10", de Debussy e "Quarteto de Cordas nº1", de Charles Ives. Os ingressos custam R﹩20.


Já no dia 17, a Orquestra Sinfônica Municipal e Coro Lírico iniciam a celebração do Natal em grande estilo com a obra "Amahl e os visitantes da noite", de Gian Carlo Menotti. As apresentações seguem nos dias 18 e 19, com ingressos que variam de R﹩10 a R﹩60.


A Orquestra Experimental de Repertório também sobe ao palco no mês de dezembro trazendo ao público obras de Khachaturian e Nielsen. Na regência estará o maestro titular Jamil Maluf. A apresentação acontece no dia 19, às 11h, no valor de R﹩10 a R﹩30.


Além dos concertos sinfônicos, a Dança também entrou na agenda do mês, e dessa vez, o espetáculo será na cúpula do Theatro Municipal, local pouco visitado pelo público e onde acontecem os ensaios de ópera e orquestra antes dos artistas irem para o palco. Localizado na parte mais alta do Theatro, o Balé da Cidade dança três obras pensadas e realizadas por bailarinos do elenco - Placebo, Olho D’Água e Aldeias Mortas. As apresentações serão acompanhadas por músicos da OSM, que, pela primeira vez, compuseram trilhas sonoras originais para o grupo. As apresentações acontecem de 19 a 22, com ingressos no valor de R﹩40.


Encerrando os espetáculos, a OSM e o Coral Paulistano trazem nos dias 20, 21 e 22, o grande clássico de Monteverdi - Vespro della beata vergine. A regência fica por conta do maestro Roberto Minczuk. Os ingressos variam de R﹩10 a R﹩60. O concerto marca o fim da temporada de 2021 do Theatro Municipal de São Paulo.


Pensando, sempre, na proteção do público, colaboradores e artistas, tendo em vista os cuidados quanto à transmissão da Covid-19, para assistir aos espetáculos é necessário seguir os protocolos de segurança estipulados em nosso Manual do Espectador , que incluem, a partir de 11 de novembro, a apresentação do comprovante de vacinação.

SERVIÇO


09, dezembro, 19h
10, dezembro, 19h


[Praça das Artes - Sala do Conservatório]


Debussy e Ives
Concerto Presencial, aberto ao público


Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo


Programa:


CLAUDE DEBUSSY
Quarteto de Cordas em Sol menor Op. 10


CHARLES IVES
Quarteto de cordas nº 1


Ingressos: R﹩20
Classificação: Livre
Duração: 47 minutos





17, dezembro, 19h
18, dezembro, 17h
19, dezembro, 17h


[Theatro Municipal - Sala de Espetáculos]


"Concerto de Natal"
Concerto Presencial, aberto ao público


Orquestra Sinfônica Municipal
Coro Lírico
Mário Zaccaro, regência
Marivone Caetano, Amahl
Juliana Starling, mãe
Paulo Queiroz, Gaspar
Márcio Marangon, Melchior
David Marcondes, Baltazar
Diógenes Gomes, Pajem


Programa:


GIAN CARLO MENOTTI
Amahl e os visitantes da noite


Ingressos R﹩10 a R﹩60
Classificação: Livre





19, dezembro, 11h


[Theatro Municipal - Sala de Espetáculos]


Khachaturian e Nielsen
Concerto Presencial, aberto ao público


Orquestra Experimental de Repertório
Jamil Maluf, regência


Programa:


ARAM KHACHATURIAN
Suíte Masquerade


CARL NIELSEN
Sinfonia nº 2 Op. 16 "Os Quatro Temperamentos"


Ingressos R﹩10 a R﹩30
Classificação: Livre
Duração: 50 minutos





19, dezembro, 18h
20, dezembro, 20h
21, dezembro, 20h
22, dezembro, 20h


[Theatro Municipal - Cúpula]


"Composição #3": Placebo, Olho D’Água e Aldeias Mortas


PLACEBO
"… o homem sonha, a obra nasce."
Fernando Pessoa


Fernanda Bueno, concepção, direção e figurino
Helena Piccazio, Marcia Fernandes, Sanderson Cortez Paz e Vinicius Paranhos (integrantes da OSM), música original
Antônio Carvalho Jr, assistente de direção
Kleber Pagú, Inês Galrão e Rafaela Sahyon, provocadores
Carolina Franco, ensaiadora
Fernanda Bueno e Yasser Díaz, intérpretes





OLHO D’ÁGUA


Em uma viagem realizada para o estado do Amazonas tive a oportunidade de conhecer um pequeno trecho da selva amazônica. Após algumas horas num pequeno barco, fui surpreendido ao adentrar nesta grande floresta e conhecer uma parcela dos povos originários do meu país. Contemplando aquele belo cenário, inspirado nos povos indígenas do Brasil, iniciei uma pesquisa para um projeto coreográfico. Neste workshop coreográfico do Balé da Cidade de São Paulo apresentarei um pequeno trecho desta pesquisa baseado na lenda Tupi-Guarani da Vitória Regia.


Conta a lenda que uma bela indígena chamada Naiá apaixonou-se por Jací, a Lua. Nos contos dos pajés e caciques, Jací descia à Terra para buscar alguma virgem e transformá-la em estrela no céu para lhe fazer companhia. Naiá, ao ouvir isto, desejou também virar uma estrela. Naiá sempre esperava a noite chegar para admirar Jaci, que parecia ignorá-la, mas ela persistia. Pela manhã corria em sentido oposto ao Sol para tentar alcançar a Lua. Noite e dia, Naiá corria incansavelmente atrás da Lua, até que começou a definhar. Numa dessas tentativas acabou caindo cansada próxima a um igarapé e quando despertou contemplou o reflexo da Lua nas águas. Não teve dúvidas, mergulhou nas águas e se afogou. A Lua vendo isto a transformou numa estrela das águas. Seu destino não estava nos céus, mas nas águas. Naiá se transformou na Vitória Regia.

Noite e dia, Naiá corria incansavelmente atrás da Lua, até que começou a definhar. Numa dessas tentativas acabou caindo cansada próxima a um igarapé e quando despertou contemplou o reflexo da Lua nas águas. Não teve dúvidas, mergulhou nas águas e se afogou. A Lua vendo isto a transformou numa estrela das águas. Seu destino não estava nos céus, mas nas águas. Naiá se transformou na Vitória Regia.


Fabio Pinheiro, coreografia, figurino e desenho de luz
Helena Piccazio, Marcia Fernandes, Sanderson Cortez Paz e Vinicius Paranhos (integrantes da OSM), música original
Carolina Franco, ensaiadora
Alyne Mach , Carolina Martinelli, Erika Ishimaru, Marina Giunti e Rebecca Ferreira, intérpretes



ALDEIAS MORTAS


"Aldeias Mortas" é uma peça de dança que nasce e acontece na sociedade do agora, feita com e para os indivíduos da contemporaneidade, líquida, dura, cega e com o senso de comunidade enfraquecido. Para criar, educar, eduzir, deixar crescer livre um indivíduo, é necessária uma aldeia inteira como elucida o provérbio africano. Mas onde está e onde mora hoje esse espírito de comunhão?


Este é um movimento que jorra de dentro e se mistura fora de quem cria, de quem dança, de quem toca, quem compõe, quem pinta, costura, ilumina, escreve e conduz em direção ao resgate da alma coletiva. São três os momentos que traçam a dramaturgia desta peça: a hipnose que enclausura; o limbo suspenso; a liberdade não é um fim.


Márcio Filho


Márcio Filho, coreografia
Helena Piccazio, Marcia Fernandes, Sanderson Cortez Paz e Vinicius Paranhos (integrantes da OSM), música original
Acervo de figurino do TMSP
Carolina Franco, ensaiadora
Bruno Rodrigues, Isabella Maylart, Harrison Gavlar, Manuel Gomes e Victoria Oggiam, intérpretes


Ingressos: R$ 40
Classificação: Livre
Duração: 60 minutos





20, dezembro, 19h
21, dezembro, 19h
22, dezembro, 19h


[Theatro Municipal - Sala de Espetáculos]


Vésperas de Monteverdi
Concerto Presencial, aberto ao público


Orquestra Sinfônica Municipal
Coral Paulistano


Programa:


CLAUDIO MONTEVERDI
Vespro della beata vergine


Ingressos: R﹩10 a R﹩60
Classificação: Livre
Duração total: 93 minutos


-


Theatro Municipal de São Paulo
Endereço: Praça Ramos de Azevedo, s/n - República, São Paulo - SP, 01037-010
Horário de atendimento da bilheteria: segunda a sexta, 10h às 19h | Sábado e domingo, 10 às 17h. Telefone: 55 11 3053 2090


Praça das Artes
Endereço: Av. São João, 281 - Centro Histórico de São Paulo, São Paulo - SP, 01035-000
Horário de atendimento: segunda a sexta, 07h às 19h. Telefone: 55 11 3225-8201



Programa sujeito a alteração.





SOBRE O COMPLEXO THEATRO MUNICIPAL DE SÃO PAULO


O Theatro Municipal de São Paulo é um equipamento da Prefeitura da Cidade de São Paulo e ligado à Secretaria Municipal de Cultura e à Fundação Theatro Municipal de São Paulo.


O edifício do Theatro Municipal de São Paulo, assinado pelo escritório Ramos de Azevedo em colaboração com os italianos Claudio Rossi e Domiziano Rossi, foi inaugurado em 12 de setembro de 1911. Trata-se de um edifício histórico, patrimônio tombado, intrinsecamente ligado ao aperfeiçoamento da música, da dança e da ópera no Brasil. O Theatro Municipal de São Paulo abrange um importante patrimônio arquitetônico, corpos artísticos permanentes e é vocacionado à ópera, à música sinfônica orquestral e coral, à dança contemporânea e aberto a múltiplas linguagens conectadas com o mundo atual (teatro, cinema, literatura, música contemporânea, moda, música popular, outras linguagens do corpo, dentre outras). Oferece diversidade de programação e busca atrair um público variado.


Além do edifício do Theatro, o Complexo Theatro Municipal também conta com o edifício da Praça das Artes, concebida para ser sede dos Corpos Artísticos e da Escola de Dança e da Escola Municipal de Música de São Paulo.


Sua concepção teve como premissa desenhar uma área que abraçasse o antigo prédio tombado do Conservatório Dramático e Musical de São Paulo e que constituísse um edifício moderno e uma praça aberta ao público que circula na área.


Inaugurado em dezembro de 2012 em uma área de 29 mil m², o projeto vencedor dos prêmios APCA e ICON AWARDS é resultado da parceria do arquiteto Marcos Cartum (Núcleo de Projetos de Equipamentos Culturais da Secretaria da Cultura) com o escritório paulistano Brasil Arquitetura, de Francisco Fanucci e Marcelo Ferraz.


SOBRE A SUSTENIDOS


Eleita a Melhor ONG de Cultura de 2018, a Sustenidos é a organização responsável pela gestão do Projeto Guri (nos polos de ensino do interior, litoral e Fundação CASA), do Conservatório Dramático-Musical dr. Carlos de Campos - Tatuí e do Complexo Theatro Municipal. Além do Governo de São Paulo, a Sustenidos conta com o apoio de prefeituras, organizações sociais, empresas e pessoas físicas. Instituições interessadas em investir na Sustenidos, contribuindo para o desenvolvimento integral de crianças e adolescentes, têm suporte fiscal da Lei Federal de Incentivo à Cultura e do Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (FUMCAD). Pessoas físicas também podem ajudar. Saiba como contribuir neste link.


Patrocinadores e apoiadores do Theatro Municipal de São Paulo - Sustenidos: Bradesco.


Patrocinadores Institucionais da Sustenidos: Microsoft e VISA.

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