Marinha do Brasil e BNDES fecham contrato que amplia possibilidades de recursos para a construção do Museu Marítimo do Brasil

 

Da esquerda para a direita: Chefe do Departamento de Estruturação de Empresas e Desinvestimento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Osmar Carneiro Guimarães de Lima; o Secretário-Geral da Marinha, Almirante de Esquadra Marcelo Francisco Campos; e o Diretor do Patrimônio Histórico e Documentação da Marinha, Vice-Almirante (RM1) José Carlos Mathias

 


O projeto do Museu Marítimo do Brasil tomou novos rumos. Representada pela Diretoria do Patrimônio Histórico e Documentação da Marinha (DPHDM), a Marinha do Brasil assinou contrato com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) que insere a instituição no Programa de Parcerias para Investimentos (PPI), do Governo Federal. Com o objetivo de prestação de serviço técnico especializado à instalação, o acordo abrange o acompanhamento de perto de estudos de viabilidade econômico-financeira até a concorrência para a seleção do parceiro privado.

 

O documento foi assinado pelo Secretário-Geral da Marinha, Almirante de Esquadra Marcelo Francisco Campos; o Diretor do Patrimônio Histórico e Documentação da Marinha, Vice-Almirante (RM1) José Carlos Mathias e o Chefe do Departamento de Estruturação de Empresas e Desinvestimento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Osmar Carneiro Guimarães de Lima.

 

Participaram do ato, além deles, pela Marinha, o Coordenador do Orçamento da Marinha, Contra-Almirante (IM) Nelson Márcio Romaneli de Almeida, e os subcoordenadores-adjuntos Capitão de Fragata (IM) Alexandre Felbinger Cossú de Vasconcelos e Capitão de Corveta Angelo Magalhães. E, pelo BNDES, o Gerente de Estruturação de Empresas e Desinvestimentos, Flavio Papelbaum; o Gerente Jurídico Renato Goldstein; e o Assessor do Presidente do BNDES, Hamilton Valente.

 

Na imagem estão em pé Capitão de Corveta (IM) Angelo; Capitão de Fragata (IM) Felbinger; Contra-Almirante (IM) Romaneli; Flavio Papelbaum, Hamilton Valente e Renato Goldstein. Sentados, Osmar Lima; Almirante de Esquadra Campos e Vice-Almirante Mathias.

 

PROJETO MUSEU MARÍTIMO DO BRASIL

O Projeto “Museu Marítimo do Brasil” está atualmente em Fase 1 de execução por meio de recursos captados via Programa Nacional de Apoio à Cultura (PRONAC). A Fase 1 compreende o concurso público para a escolha do estudo preliminar de arquitetura, o Seminário Internacional “Museus Marítimos: Rotas Contemporâneas” e o Ciclo de Palestras “Museu Marítimo do Brasil: um novo cenário cultural” (todas etapas já realizadas); e, ainda, a elaboração de um estudo de viabilidade econômico-financeira e a promoção de um concurso de identidade visual para o futuro Museu.

 

O Museu Marítimo do Brasil será erguido no Espaço Cultural da Marinha e fará parte do patrimônio histórico, natural e urbano do Centro da Cidade, onde estão a Ilha Fiscal, a Igreja da Candelária, a Casa França-Brasil, o Centro Cultural Banco do Brasil, o Paço Imperial, o Museu Naval, o Museu Histórico Nacional, o Museu de Arte do Rio e o Museu do Amanhã, entre outras instituições culturais.

 

DIRETORIA DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E DOCUMENTAÇÃO DA MARINHA

Com sede no Rio de Janeiro, a Diretoria do Patrimônio Histórico e Documentação da Marinha (DPHDM) é responsável por promover estudos e pesquisas, consolidar e publicar documentação sobre assuntos relativos à cultura marítima, além de propor normas relativas às atividades histórico-culturais da Marinha do Brasil, entre outros atributos.

 

Estão sob sua administração o Museu Naval, o Arquivo da Marinha, a Biblioteca da Marinha, a Editora SDM e o Espaço Cultural da Marinha, onde o público pode visitar o Navio-Museu Bauru, o Submarino-Museu Riachuelo, a Nau dos Descobrimentos, o Helicóptero-Museu Sea King, o Avião Caça AF-1 Skyhawk e o Carro de Combate Cascavel.

 

Além disso, o Espaço é o porto de partida para que o público possa embarcar no histórico Rebocador-Museu Laurindo Pitta, que participou da Primeira Guerra Mundial, para fazer um Passeio Marítimo pela Baía de Guanabara, e, ainda, para zarpar rumo à Ilha Fiscal, palco do último baile do Império, para uma visita mediada.

 

ESPAÇO CULTURAL DA MARINHA

Construído em 1995, no píer da Companhia de Navegação Lloyd Brasileiro — que adquirira aquela área das antigas Docas da Alfândega — e inaugurado em 20 de janeiro de 1996, o prédio do Espaço Cultural da Marinha, assim como as demais atrações de seu entorno, está localizado no coração do Boulevard Olímpico, no Centro do Rio de Janeiro.

 

Devido à demolição do Elevado da Perimetral, a área foi fechada ao público em fevereiro de 2014, voltando a operar mais de dois anos depois, em 2016, por ocasião das Olimpíadas, com os passeios à Ilha Fiscal e pela Baía de Guanabara, e as visitas aos navios-museus, recebendo 97 mil visitantes no período. Desde então, ano a ano, o Espaço Cultural da Marinha tem atraído cada vez mais público. Em 2019, antes da pandemia, recebeu mais de 200 mil visitantes.

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