Há vários conceitos, virtudes pessoais e traços humanos que o mundo corporativo acaba absorvendo, sempre com o intuito de favorecer o crescimento e o trabalho em equipe. É o caso da liderança, algo fundamental em qualquer empresa.
De fato, as maiores marcas do mundo são aquelas que não pensam apenas nos fatores econômicos e financeiros, ou então nas qualidades do produto ou do serviço, ou mesmo na concorrência e nas oscilações do mercado, mas também no capital humano.
Hoje esse conceito de capital ou qualidade humana precisa ser levado muito a sério. Se uma fábrica de lona para piscina redonda quer se destacar e chegar a ser líder de mercado, ela precisará de um nível de inovação e de dedicação acima do comum.
Daí a necessidade de valor humano em suas principais equipes. Afinal, quem garante todos os fatores citados acima, desde o econômico até o da concorrência de mercado, nada mais é do que o colaborador que sabe a hora de ser criativo e de inovar.
Agora, se os donos, sócios e diretores da empresa ficam pensando apenas em dinheiro e em fatores superficiais, o negócio pode até dar certo por algum tempo, mas no médio e longo prazo vai acabar faltando solidez e sustentabilidade.
Outro elemento que comprova essa necessidade de qualidade humana é o da cultura organizacional. Uma empresa que trabalha com destinação de lixo infectante não vai oferecer apenas um serviço como qualquer outro do mercado, mas diferenciado.
A distinção é que ela terá essa cultura corporativa, ou seja, uma filosofia de trabalho. Isso se confunde com os famosos pilares de missão, visão e valores, porém, atualmente é algo que vai muito além, criando um verdadeiro decálogo a ser seguido por todos da empresa.
É justamente nesse cenário que surge o papel da liderança, como algo que vai garantir que todos sejam capazes de dar o seu máximo com prazer, acreditando na filosofia da marca, desde a diretoria até a recepção da empresa, sem contraindicações.
Do mesmo modo, é daí que vem a importância deste tema, do qual decidimos tratar aqui para mostrar não apenas as 4 dicas fundamentais da liderança como algo que ajude cada gestor ou tutor a dar o seu melhor, mas também os fundamentos disso tudo.
Neste sentido, o tema torna-se realmente universal e de amplo alcance, podendo contribuir para qualquer modelo de negócio, seja uma fábrica de peças industriais ou uma oficina de bairro que opera serviços, como troca de bateria para carro.
Dito isto, todo e qualquer leitor que quiser compreender de uma vez por todas como alguns conselhos simples que estão ao alcance de todos podem revolucionar seu esforço como líder, fazendo os subordinados engajarem de verdade, basta ler este texto até o fim.
O que é a liderança?
Até aqui já ficou claro que esse conceito envolve diversos elementos e fatores que muitos não costumam levar em conta na hora de montar uma empresa, como a cultura organizacional, filosofia da marca, capital humano e afins.
Outro valor fundamental que infelizmente não é todo empresário que considera é o da diferença entre soft skills e hard skills. Sendo que estas últimas remetem às habilidades “concretas” de uma pessoa, como seus diplomas e aptidões técnicas.
Já as soft skills remetem às habilidades mais sutis do colaborador, que é justamente onde entram talentos como o da liderança. Além disso, um dos grandes papéis do líder é, justamente, despertar as habilidades mais sutis do outro.
Se um tutor, gestor ou mesmo um mentor lidera uma equipe de venda de móveis planejados quarto solteiro pequeno, caberá a ele fazer com que cada consultor desenvolva, por exemplo, um suporte humanizado, que considere cada cliente único.
Ou seja, o serviço vai muito além de tirar dúvidas técnicas sobre os móveis planejados, ou de ficar insistindo em gatilhos mentais e emocionais para convencer as pessoas a comprarem sem colocar muita resistência ou objeções.
Nesta linha, podemos dizer que as principais soft skills da atualidade são:
Ética e valores morais;
Empatia com o próximo;
Proatividade e inovação;
Flexibilidade pessoal;
Resiliência e obstinação;
Comunicação e diálogo;
Liderança pelo exemplo;
Trabalho em equipe.
Nos dois últimos tópicos, por exemplo, vemos alguns fatores essenciais a serem levados em conta, conforme ficará claro adiante.
O que precisa ser entendido desde já é que a liderança é uma qualidade humana que pode existir dentro ou fora do ambiente de trabalho, como algo capaz de dar o melhor de si e ainda tirar o melhor dos outros.
Quando ela ocorre no ambiente corporativo, tem-se uma das maiores forças de mudança e de crescimento sólido e sustentável que se pode imaginar.
1. O papel do exemplo
A liderança pelo exemplo trata-se de um dos maiores exemplos que se pode dar nesse contexto.
Isso também nos ajuda a definir do que se trata a liderança, já que ela nunca pode ser uma autoridade esvaziada de exemplo. Ou seja, para dar o seu melhor, um líder precisa estar profundamente envolvido com aquela missão.
Deste modo, aquele que exerce liderança como sinônimo de poder, está com os dias contados. A liderança verdadeira é aquela que move as pessoas, fazendo-as colaborar e dar o seu máximo porque acreditam em algo maior, não só porque alguém mandou.
É claro que autoridade e respeito importam, mas o que faz um funcionário de limpeza de carpete residencial dar um bom suporte aos clientes, mesmo quando seu patrão ou seu gestor não está perto, é a convicção pessoal dele próprio.
Sendo que, desde sempre na história humana, as pessoas só foram capazes de fazer isso quando são movidas por alguém que dá o exemplo, algo que podemos verificar na história da literatura, das religiões, das guerras e daí em diante.
2. O comprometimento
Aqui temos mais um valor que o líder precisa ter para servir como exemplo, ao mesmo tempo em que precisa ser capaz de despertar isso nas demais pessoas da equipe.
Basicamente, essa sinergia vai ser importante em todos os pontos que vamos tratar, no sentido de que a liderança sempre é uma via de mão dupla, uma vez que ela só pode acontecer na relação mútua entre duas ou mais pessoas.
Sobre o trabalho em equipe, este é um valor fundamental hoje em dia, pois não adianta de nada ter um colaborador que seja um gênio, mas também um lobo solitário, que não gosta de ser interrompido ou de trabalhar com outras pessoas.
Portanto, essa imagem do gênio que cresce sozinho e passa por cima de todos está em franco declínio. Se a loja vende kit gnv 6 geração, de que adiantaria ter um vendedor melhor do que todos, porém alguém que é arrogante e que ainda vive faltando?
Neste sentido, é papel do líder reconhecer que, às vezes, o esforço é mais valioso do que o talento nato, de modo que vale muito mais um funcionário dedicado e comprometido do que outro para quem aquilo é fácil, mas seu caráter não está envolvido.
Assim, é o gestor quem vai garantir que cada talento presente saiba trabalhar em equipe e saiba se dedicar aos demais membros. No fundo, ninguém pode crescer pessoalmente sem ajudar outros a crescerem juntos.
3. Os planos e metas
Uma dica fundamental para o líder dar o seu melhor tem a ver com ser realista, já que também tem se disseminado uma ideia de que o líder é algo como um coaching apenas.
É claro que os coachings podem ser importantes e ajudar muito, inclusive no sentido de auxiliar na formação de líderes. Contudo, o gestor, tutor ou mentor de alguém não pode ficar apenas em aspectos psicológicos e de formação da personalidade.
Se ele lidera uma equipe que fabrica ou vende urnas funerárias, é preciso que haja um planejamento muito claro da parte prática do serviço.
Além disso, as metas precisam estar no horizonte de todos, sempre com foco no resultado, já que uma empresa vive exatamente disso. Então, estipular metas é imprescindível, assim como mensurá-las e fazer análises constantes.
4. Humildade e sinceridade
Por fim, não pode haver um bom líder se ele não der o seu melhor no sentido de reconhecer que não sabe tudo e que também comete erros.
É necessário desenvolver diariamente essa sinceridade ou humildade radical. Se o tutor de uma equipe que vende bateria estacionária 100ah reconhece suas limitações, isso não denigre sua imagem, como podem pensar alguns.
Pelo contrário, isso humaniza seu papel e também gera empatia nos demais.
Portanto, ser sincero e humilde é algo que começa na dimensão mais humana e psicológica que pode haver. Mas também se amplia, como na busca constante por novos conhecimentos, melhorias e até cursos que o líder possa fazer.
Considerações finais
Com isso chegamos ao fim, mostrando que dar o seu melhor na liderança pode ser algo simples e, ao mesmo tempo, complexo.
No fundo, tem muito a ver com bom senso, mas também com formação humana, predisposição e um pouco de talento natural. Com as dicas e os conceitos trazidos acima, fica bem mais fácil entender melhor do que se trata.
Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.
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