Redes sociais no mercado financeiro: como unir as estratégias?



A internet e as redes sociais vêm mudando nosso modo de lidar com velhas instituições, um dos casos mais recentes, é o das estratégias voltadas para o mercado financeiro, que também tende a passar por uma revolução.

De fato, assim como a política mundial foi profundamente impactada pelo fenômeno das mídias sociais, que chegaram a erguer líderes e derrubar governos, o mundo da bolsa de valores e do pregão pode ser chacoalhado por esses meios.

Por exemplo, uma indústria primária que abasteça desde grandes fábricas até lojas que vendem cortina blecaute para sala pode ter suas ações valorizadas da noite para o dia, graças às postagens e publicações de algum influencer desse setor comercial.

Também já são conhecidos alguns casos em que milionários como Elon Musk ou Bill Gates dão alguma declaração pelas redes, e na sequência o mercado de ações vira de ponta cabeça, influenciando diretamente no valor das transações.

Lembrando que isso pode ocorrer por meio de redes sociais comuns, que são aquelas tradicionais em que pessoas de todos os tipos se inscrevem. 

Todavia, também já existem mídias sociais nichadas, voltadas exclusivamente para um tipo de público.

O maior exemplo são as redes corporativas, como o LinkedIn, Viadeo, Xing e outras, que abrigam desde pessoas que querem disparar currículos até empresas de recarga e manutenção de extintores, que precisam marcar presença para se fortalecer.

Esse mercado já estava tão aquecido que o LinkedIn foi comprado pela Microsoft em 2016, por meio do que foi uma das maiores transações da história, resultando em um valor total pago de 26 bilhões de dólares, algo equivalente a R$ 120 bilhões.

Na sequência foi a vez das redes sociais voltadas para o mercado financeiro, hoje elas já estão firmadas em praticamente todos os países do mundo, inclusive no Brasil. 

Sendo que também já começaram a chamar a atenção das grandes empresas e grupos.

Por isso, vamos aprofundar este assunto aqui, com este artigo que detalha como é possível unir as estratégias do mercado financeiro com as das redes sociais, tirando disso um proveito ainda melhor e mais duradouro.

O mais bacana é que nos últimos anos esse tipo de recurso evoluiu tanto, que hoje já é possível aplicá-lo a qualquer segmento ou modelo de negócio, seja para vender itens como kit GNV G5, ou para divulgar serviços nichados do setor industrial.

Deste modo, se você deseja compreender a fundo como a visibilidade de uma marca e seu posicionamento são coisas que podem alterar drasticamente seu valor de mercado, influenciando no seu futuro enquanto empresa, é só seguir adiante.

Afinal, o que é a rede social?

Antigamente, as marcas ou mesmo autônomos que quisessem fazer algum tipo de propaganda de longo alcance precisavam investir na televisão e no rádio, o que não estava ao alcance de qualquer pessoa, mas apenas de pequenos grupos.

Com a internet esse cenário começou a mudar drasticamente, mesmo no seu início, quando só havia sites estáticos e caixas de e-mail. 

Já com a disseminação de blogs, redes sociais e motores de busca as possibilidades se multiplicaram bastante.

Nesse sentido, a rede social nada mais é do que um avanço técnico e cultural do que antes eram as redes televisivas e jornalísticas, em que apenas algumas classes sociais criavam suas narrativas e divulgavam notícias.

De repente, com a mídia social, qualquer um pode ter seu feed de notícias, publicar seu ponto de vista, emitir opiniões e influenciar diretamente no curso dos acontecimentos.

Ao mesmo tempo, comercialmente falando, uma empresa que faz impermeabilização de laje exposta já não precisa da televisão para atingir seu público, podendo apenas marcar presença nas principais redes que tenham sinergia com seu público.

Também, um investidor em ações, uma agência de corretagem de ações ou uma simples celebridade podem publicar informações que impactam o mundo dos negócios, especialmente nas bolsas de valores e na famosa especulação dos pregões.

Mais recentemente outros fatores contribuíram ainda mais para isso, como o surgimento de moedas digitais, como o Bitcoin, que também se internacionalizou rapidamente.

Por dentro do mercado financeiro

Na escola nós costumamos ouvir falar sobre a queda da bolsa de valores dos EUA, ocorrida na década de 1920, o que levou o país à derrocada econômica e até social.

Essa informação basta para mostrar que a Bolsa de Valores existe há pelo menos cem anos. 

Contudo, é indiscutível que o advento da internet alterou consideravelmente sua dinâmica, o que pede uma análise mais detida.

Para todos os efeitos, o mercado financeiro não passa daquela instituição que engloba todo o universo da compra e da venda de ativos propriamente financeiros, como as taxas de câmbio, as mercadorias ou royalties, os valores mobiliários e muito mais.

Com a popularização desses termos e de modelos de negócio como as startups, cada vez mais empresas têm feito o famoso IPO (sigla em inglês para Oferta Pública Inicial), que é a entrada na Bolsa de Valores oficial.

Podemos deduzir que daqui a pouco qualquer empresa de interesse geral poderá fazê-lo, seja uma loja que faz limpeza de tecidos ou uma grande indústria têxtil, que lida com extração primária e níveis industriais de produção.

Quais as principais redes financeiras?

Um diferencial bacana de utilizar as redes sociais do mercado financeiro, o que também já ajuda a unir as estratégias, é que ao fazer isso você encontra funcionalidades específicas da sua área, coisa que não está presente nas opções mais genéricas.

Assim, é possível interagir diretamente com outros profissionais desse setor, esclarecer dúvidas, contratar demandas e fazer cursos. 

Por exemplo, como uma indústria da área de solda exotérmica pode ser impactada pela extração de estanho, que é fundamental na soldagem? Questionamentos assim ganham protagonismo nessas redes. 

Algumas plataformas permitem assinatura para um uso mais profissional, o que já abre a chance de ter um suporte ainda maior, além de acesso a relatórios e informações privilegiadas.

Atualmente, as redes mais populares nesse segmento são:

  • Olivia Social;
  • Vexter;
  • Robinhood;
  • Clubhouse.

Todas elas têm forte atuação no Brasil, sendo que algumas já contam com centenas de milhares de seguidores.

O que também ajuda a tornar a plataforma mais dinâmica, especialmente, no sentido de ajudar a unir as estratégias próprias da mídia social com as do mercado financeiro, pois quanto mais expertise agregada ao site, melhor o aprendizado.

Os benefícios mais evidentes

Até aqui já ficou claro como as redes sociais são historicamente enriquecedoras para qualquer nicho.

Uma vez que fazem pontes comunicacionais entre autoridades de determinado setor, líderes gerais e as pessoas mais interessadas.

Além disso, outro benefício tremendo que pode ajudar a unir as estratégias é o da disseminação de conhecimento e popularização dos temas principais.

Se o sonho de alguém que trabalha com chaveiro para chave canivete é entender melhor o mercado financeiro e todo o seu universo de pautas e possibilidades, ao inscrever-se em uma rede social a pessoal já passa a ter acesso a temas como:

  • Títulos do Tesouro Direto;
  • Regras essenciais da Bolsa de Valores;
  • Dicas de corretagem de ações;
  • Tudo sobre Previdência Privada;
  • A realidade da Poupança Pessoal;
  • Letras de Crédito Imobiliário;
  • Letras de Crédito do Agronegócio;
  • Tudo sobre IPO e debêntures;
  • Fundos de Investimento e Minicontratos.

Ademais, algumas das siglas mais conhecidas da área, como LCI, LCA e BM&F também estão envolvidas nisso, o que ajuda não apenas as pequenas empresas a unirem estratégias e crescerem individualmente, mas também à economia do país todo.

De fato, um país só pode chegar a ser realmente desenvolvido, quando sua população entende melhor o mundo das finanças.

O poder da informação dinâmica

Por fim, outra maneira perfeita de contribuir para a união de estratégias é, justamente, somar a maior vantagem dos dois universos, agora como se fosse um só.

No caso, o acompanhamento em tempo real, que é típico das redes sociais, junto com as oscilações de mercado, que é algo próprio do mercado financeiro.

Basicamente, as plataformas de mídia social vieram para suprir uma demanda que sempre existiu, uma vez que qualquer novidade sempre pode mudar seriamente os rumos da Bolsa de Valores.

Assim, uma empresa da área de limpeza de estofados precisa valorizar a informação qualificada e ágil, uma vez que seu segmento tem vários nichos que também o impactam.

Por exemplo, a indústria têxtil, o setor de facilities e até o valor do petróleo, que afeta no preço da gasolina, portanto, no custo de qualquer parceiro seu. O que, por sua vez, pode influenciar diretamente no preço final do seu próprio serviço.

Considerações finais

Sendo assim, há mil e uma maneiras pelas quais as redes sociais podem afetar o mercado financeiro, sejam as mídias comuns ou as nichadas.

Ao tratar aqui de redes como Olivia Social, Vexter e Robinhood, conciliando isso com conceitos fundamentais como os de bolsa de valores, investimentos, IPO, agência de corretagem e todos os outros trazidos, buscamos um objetivo bem simples.

Trata-se de ajudar qualquer um a compreender como as mídias sociais podem impactar no mercado financeiro, de modo que você consiga unir as estratégias típicas de cada um desses fenômenos, implementando as boas práticas da área.

Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.

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