4 práticas para manter a saúde financeira


Todo mundo que entra na vida adulta prec


isa passar por um choque de realidade que envolve a maneira como lidar com o próprio dinheiro, por isso, o conceito de
saúde financeira é fundamental para manter uma vida mais equilibrada.

Inclusive, esse assunto tem ganhado cada vez mais relevância nos últimos anos, haja vista que nosso estilo de vida contemporâneo é um dos mais estressantes que já se viu. 

Por isso, algumas pessoas ficam ansiosas e até angustiadas com essa questão.

Por exemplo, contratar um especialista em gesso para fazer um reparo na sala de estar de casa pode ser uma demanda necessária, mas algumas pessoas têm tanto medo de mexer com a poupança que podem postergar isso indefinidamente.

Foi daí que surgiram algumas pesquisas e estudos fundamentais para entendermos melhor esse assunto. O maior exemplo é o material da ISMA-BR, que é a International Stress Management Association, em ponte com o Brasil.

O que o levantamento identificou é que nada menos que 59% das famílias e dos brasileiros em geral sofrem com o que se convencionou chamar de estresse financeiro ou “dinheirofobia”. Não como aversão à presença, mas sim à falta de dinheiro.

Um dos traços mais característicos disso vai no sentido do que dissemos acima. Isto é, economizar o máximo possível não é ruim, mas se você deixa de fazer algo necessário como reparar um sistema de sprinkler, que é urgente, isso já pode indicar um problema.

Especialmente se houver dinheiro disponível e ainda assim a pessoa preferir economizar. 

Sendo assim, o quadro clínico começa justamente quando se tem um exagero e uma incapacidade de conscientização por conta própria, o que passa a exigir ajuda profissional.

Por esse motivo decidimos detalhar este artigo e apresentar as 4 práticas que qualquer um pode começar a fazer para manter sua saúde financeira em dia, ou seja, de modo sustentável e tranquilo.

Além disso, para que o assunto realmente seja compreensível e possa ser entendido para cada um no seu caso a caso, sem generalizações que só atrapalharam, explicamos melhor as características e a importância desse conceito de saúde financeira.

O mais interessante de tudo isso é que hoje esse assunto é tão universal que as dicas podem ser usadas por pessoas físicas ou jurídicas. 

Portanto, tanto para as finanças pessoais quanto de uma empresa, como as lojas que vendem saco de polipropileno.

Sendo assim, se você quer entender melhor como é perfeitamente possível atingir a saúde financeira tão sonhada, com isso melhorando sua qualidade de vida tanto em termos mais práticos e materiais quanto em termos psicológicos, é só seguir adiante.

Características e importância

Até aqui já ficou claro que a saúde financeira é um conceito que diz respeito a todo tipo de economia, ou seja, a qualquer situação em que haja entrada e saída constante de importâncias monetárias.

Tanto que uma característica básica de qualquer balanço ou fluxo de caixa é a divisão entre duas colunas: uma é justamente a de entrada ou de ganhos, que precisa ficar no azul, e outra é a de saída ou gastos, que precisa evitar o vermelho.

Daí a famosa expressão “este mês eu estou no vermelho”. Nesse sentido, a saúde financeira nada mais é do que nunca deixar os gastos acima dos ganhos, o que por sua vez abre um certo debate na área.

A discussão é a seguinte: empatar todo mês já é ter uma saúde financeira ou é preciso poupar algo para se falar em uma situação positiva?

No caso de uma empresa que faz limpeza de exaustor, por exemplo, certamente ela precisará ter um caixa disponível. 

Afinal, um negócio exige gastos que podem fugir um pouco do controle, como custo com deslocamento, reparo de equipamentos e daí em diante.

Sem falar em saída de funcionários e eventuais litígios, entre tantas outras situações que podem ser impossíveis de prever. 

Portanto, uma empresa só pode ser considerada saudável e sustentável se ela tiver um caixa, também chamado capital de giro.

No caso das finanças pessoais, nem sempre é possível fazer isso, especialmente, quando a família ganha o piso salarial, sem esquecermos de que a economia do país também passa por oscilações, recessão, inflação e crises que acabam atrapalhando.

Todavia, o que fica é a ideia de que o melhor seria, havendo possibilidade, fazer um caixa pessoal também, que pode ser chamado de poupança. 

Algumas pessoas chegam até a investir esse valor ou deixar rendendo no percentual de retorno da Conta Poupança do banco.

1. Controle a situação

O primeiro passo para lidar com qualquer situação que tem o risco de fugir ao controle e gerar prejuízos é, justamente, pegar as rédeas dela nas mãos.

No caso da saúde financeira isso significa ter um recurso bem visual que permita enxergar a cada dia para que direção os números estão ainda.

Portanto, se chega ao fim do mês e só então vai cruzar as colunas de ganhos e de gastos, certamente a probabilidade de você ter passado do ponto e acabar ficando no vermelho será bem maior.

No foro pessoal esse controle costuma girar em torno de contas e responsabilidades muito parecidas, tais como:

  • Aluguel;

  • Mensalidade da casa;

  • Água e luz;

  • Telefone;

  • Supermercado;

  • Internet;

  • Farmácia;

  • Posto de gasolina.

Também não é difícil ver que boa parte dessa lista faz parte da rotina de muitas empresas, como uma loja que vende manta asfáltica adesiva, que vai precisar de toda infraestrutura em termos de aluguel, água e luz, bem como de internet para divulgar o negócio.

Portanto, nos dois casos é possível fazer um controle muito rígido das entradas e das saídas de verbas. 

Hoje existem programas e até aplicativos de celular que podem ajudar e muito para fazer isso, inclusive com telas de interação e de alerta.

Por exemplo, ao atingir determinado patamar de gasto, ele dispara uma mensagem mostrando o risco envolvido. 

Também há algoritmos que vão projetando cenários futuros, como o que fazer para obter uma poupança específica dentro de determinado período.

2. Negocie suas dívidas

Mesmo quando contamos com empréstimo de alguém da família, é no mínimo chato criar uma situação em que a pessoa precisa ficar cobrando um valor emprestado.

Quando recorremos a empréstimos bancários, então a situação é ainda mais alarmante, pois dependendo do tipo de dívida o banco pode executar ações que chegam até à tomada de bens, como apreensão de carros, equipamentos empresariais e afins.

Para evitar esse tipo de situação, o melhor é sentar e negociar tudo. No caso das empresas isso é vantajoso, pois uma firma que trabalha com quebra mola de borracha e não tem dívidas, é muito bem vista na praça, o que até valoriza a marca no médio e longo prazo.

Em outros casos, talvez seja necessário acumular um valor antes de quitar a dívida toda. É aí mesmo que entra a negociação, especialmente no sentido de evitar juros abusivos, como aqueles que vão se acumulando e multiplicando mês a mês.

A maneira ideal de pagar uma dívida é essa mesmo, pois não faz sentido acumular alguma poupança, enquanto outra pendência maior pode gerar prejuízos mensais.

3. O segredo das compras

No mundo corporativo existe uma máxima que diz que o segredo da venda está na compra. 

Sendo assim, quanto melhor forem as condições na hora de negociar a aquisição de algum bem, melhor será a situação financeira que você obterá depois.

No caso do comércio isso é muito simples, pois trata-se de pagar o menor valor possível e depois vender pelo maior valor. 

Como uma representante da área de prensa hidráulica industrial que consiga um desconto de 10% e depois projete um lucro de 40%.

No caso das finanças pessoais, um fator fundamental para manter a saúde é dominar a diferença entre o consumo do que é necessário e o impulso de compra.

Dicas para isso é sair de casa com dinheiro contado, além de evitar o cartão de crédito quando ele representa um risco.

4. Saiba pedir ajuda

Por fim, uma prática fundamental para manter a saúde financeira é saber a hora de pedir ajuda. 

Como vimos no começo, hoje há quadros clínicos que desafiam as pessoas nesse sentido.

Portanto, assim como um dono de uma empresa de corte chapa laser precisa de um contador, qualquer pessoa pode pedir ajuda.

Pode ser um auxílio do gerente do banco, mas também de outros profissionais. Pouca gente sabe, mas já existe no Brasil o papel do assessor e do analista de finanças pessoais.

Considerações finais

Resumindo, falar em saúde financeira equivale a tratar de um dos aspectos mais importantes da vida, o que muda não apenas o fluxo de caixa ou o balanço mensal de alguém, mas até a saúde psicológica das pessoas.

Por isso, passamos por pontos tão importantes quanto o de aplicativos de controle, negociação de dívidas, compras estratégicas, suporte ou consultoria e tantos outros.

Com esses conceitos básicos e esses 4 conselhos práticos que demos, fica muito mais fácil dominar o assunto e realizar as suas boas práticas.

Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.

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