4 dicas para se preparar para adversidades financeiras



De modo geral, não deve existir nenhum ser humano que não saiba como é ruim passar por um problema financeiro

O que nem todo mundo sabe é que quando isso se dá em uma realidade corporativa e empresarial a questão se torna ainda mais grave.

De fato, mais recentemente surgiram até alguns estudos a esse respeito, como um que foi realizado pela Universidade de Cambridge, que fica na Inglaterra. 

Ele mostrou que 22% da população global já sofreu ou sofrerá de estresse financeiro.

Em alguns casos o quadro chega ao que se chama dinheiro fobia. Naturalmente, não se trata de fobia ou medo em relação à presença do dinheiro, mas sim em relação à falta dele, o que pode trazer desde estresse e insegurança até quadros clínicos sérios.

Também assim, esse estudo feito no exterior pode ser transportado para o universo de empresas e marcas, mostrando como um negócio de salgados congelados para revenda deve aprender a lidar com as finanças, pelos mesmos motivos.

Primeiramente, é preciso que os funcionários estejam tranquilos quanto à sua própria condição, o que diz respeito ao salário, bem como aos direitos da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) e à comunicação com a empresa.

Alguns pensam que isso seria uma preocupação com o funcionário apenas, quando na verdade trata-se de algo que vai impactar na produtividade e concentração dele. 

Em outras palavras, na própria qualidade do serviço que está sendo prestado ali.

Ademais, os próprios donos precisam estar tranquilos, por razões que vão muito além do conforto psicológico. 

Por exemplo, uma empresa da área de fabricação de bateria 60 amp lida com tecnologia, portanto com algo que muda a cada dia que passa.

Assim, se ela quiser acompanhar as novidades e garantir um crescimento realmente sustentável, vai precisar manter a situação financeira em dia, pois só assim é possível garantir um modelo de negócio fluido, eficiente, assertivo e inovador.

Por isso, decidimos escrever este artigo, trazendo aqui as 4 dicas para se preparar para adversidades financeiras.

Sobretudo, em um país como o Brasil, que ainda surfa uma onda de desenvolvimento e por isso pode passar por crises a qualquer momento.

Além disso, explicamos melhor a importância de um bem-estar financeiro, detalhando alguns conceitos fundamentais para entender as características desse cenário, bem como os malefícios que ele pode trazer no médio e longo prazo.

O mais bacana é que hoje essa nova cultura organizacional, que leva tudo isso em conta ao mesmo tempo, já evoluiu ao ponto de poder ajudar qualquer nicho de mercado, seja na área de serviços prestados ou de venda de produtos como essências para limpeza.

Portanto, se você quer entender de uma vez por todas como se preparar para diversidades financeiras, tomando as rédeas do seu negócio sem depender de mais nada e de mais ninguém para manter sua empresa de pé, basta seguir adiante na leitura.

Bem-estar financeiro empresarial

Primeiramente, é preciso lembrar-se do fato de que uma corporação não se forma apenas com os sócios e donos do negócio. 

Nem mesmo com diretores e executivos, mas também com os colaboradores que estão na linha de frente, na operação.

Daí a afirmação que fizemos acima, segunda a qual é preciso que cada funcionário tenha sua cota de segurança financeira, o que passa por todo um processo de formação da cultura e da filosofia da marca.

Na prática, isso quer dizer que ou esse ponto se impõe como uma prioridade que vem de cima para baixo, ou não vai funcionar. 

Sendo assim, uma fábrica de cavalete para oficina precisa ter o bem-estar financeiro nos pilares de missão, visão e valores.

Os modos de transmitir isso para toda a parte estratégica, de modo que os princípios se tornem algo prático e idôneo, são muitos. Alguns dos principais incluem:

  • Treinamentos;
  • Palestras;
  • Reuniões pontuais;
  • Consultorias especializadas;
  • Reuniões coletivas;
  • Dinâmicas de grupo;
  • Plataformas digitais.

Neste último caso, por exemplo, o que a tecnologia faz é ajudar a criar contas de usuários para cada funcionário, por meio da qual ele se atualiza de sua condição em tempo real. 

Aproveitando também para informar-se sobre seus direitos e deveres financeiros.

Assim, vemos que o conceito de adversidade financeira remete a nada menos que o oposto de um bem-estar, o qual por sua vez depende inteiramente da decisão dos sócios e fundadores.

Também assim, já ficou claro que seus malefícios podem comprometer toda a operação, não apenas a vida de um ou de outro. 

Deste modo, onde há informação, cumprimento às leis e idoneidade, haverá também esse bem-estar fundamental.

1. O poder de planejar

Talvez não haja nada tão importante na vida quanto fazer planejamentos. Sendo que no universo corporativo isso não apenas continua sendo verdadeiro, como é ainda mais importante e urgente.

Realmente, nunca se ouviu falar de uma grande empresa que tenha chegado ao sucesso sem querer, por sorte ou coisa semelhante. 

Na verdade, um traço comum que se repete quase que invariavelmente é o da marca que já começou como um sonho grande.

Portanto, ao abrir um negócio qualquer ele já precisa ter um forte planejamento, pois isso também vai ajudar a enfrentar as adversidades financeiras.

No caso de empresas que já nascem grandes, como um negócio de aluguel de sala por hora ou qualquer outro da construção civil, que são setores milionários, é preciso tomar ainda mais cuidado em termos de planejamento e previsão de cenários.

Afinal, são casos que envolvem macroeconomia, por exemplo, se uma oficina de bairro depende quase que totalmente da gestão do seu dono, já uma grande indústria primária pode sofrer variações com base no dólar, ou no preço do barril de petróleo.

Portanto, em todos os casos é importante saber planejar, levando em conta a regra de ouro de que é preciso ter clareza sobre períodos específicos. 

Sendo assim, onde seu negócio estará daqui um trimestre, e daqui um semestre, ou ainda, daqui um ano?

2. Controle das movimentações

Outro segredo infalível para se preparar para adversidades financeiras consiste em racionalizar, categorizar e registrar absolutamente todas as movimentações operacionais das economias da corporação.

As colunas básicas disso sempre foram e sempre serão apenas duas: entrada e saída. Assim como o esforço sempre foi o de manter tudo no azul, que é um caixa positivo, evitando ficar no vermelho, que é o negativo ou a dívida.

Hoje em dia, se a empresa lida com venda de guarda corpo de alumínio, ela precisa detalhar muito mais essas colunas, aprofundando os ganhos e os gastos de modo racional, profissional e, inclusive, auditável.

Assim, ninguém do financeiro vai precisar trabalhar às cegas, de modo que caso uma crise ou adversidade se aproxima, vai ser mais fácil resistir a ela.

3. A gestão dos gastos

Os antigos diziam que o segredo da venda está na compra, ou ainda, que o segredo de ganhar é saber economizar, certamente, isso tinha e continua tendo um fundo de verdade.

O maior exemplo é o gerenciamento do estoque, que precisa controlar desde recepção de produtos ou matéria-prima até almoxarifado e logística.

Se uma fábrica produz pelicula para janela, imagine o cuidado necessário para não perder itens durante o manuseio, o que poderia impactar seriamente nos índices de desperdício.

Poucos levam isso em conta, mas além da questão de organização e segurança, há um fator financeiro por trás disso tudo. 

Portanto, evitar perdas e danos é já um começo para controlar o caixa e também com isso evitar o impacto de adversidades financeiras.

4. Capital de Giro vs. Inicial

Uma dica muito prática que acaba impactando vários outros aspectos da empresa é distinguir, desde muito cedo, a diferença entre o capital inicial e o capital de giro.

No fundo, o valor que consta no caixa é o capital de abertura (presente também no CNPJ da empresa). 

Por exemplo, uma loja de cortina persiana vertical pode começar com algo em torno de R$ 100 mil, especialmente em função da infraestrutura e do estoque.

Porém, não é possível liquidar esse valor em caso de necessidade, pois isso equivaleria a pedir a falência do negócio. É aí que entra o capital de giro, que ajuda a empresa a operar por alguns meses sem gerar uma receita positiva.

Deste modo, se você quiser evitar realmente uma adversidade financeira, é preciso sempre poder contar com algum capital no caixa. 

Uma dica de ouro é não dividir todo lucro mensal entre os sócios, mas sempre guardar e investir, com isso enriquecendo seu negócio.

Considerações finais

Em resumo, as adversidades financeiras são um problema que impacta pessoas de todos os tipos, sejam empresários, funcionários ou quaisquer outros.

No caso das empresas é fundamental saber lidar com o caixa, com a gestão de estoque, com a cultura do negócio, os planejamentos, o capital de giro e muito mais.

Com as informações e as 4 dicas práticas que trouxemos aqui, fica muito mais fácil entender esses pontos e se preparar para qualquer eventual adversidade financeira.

Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.


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