Avanço da vacinação eleva taxa de confiança dos dirigentes de vendas

 


Sondagem de confiança ADVB-FIPE, no 2º trimestre de 2021, indica perspectivas melhores para a retomada econômica

Os resultados obtidos na 14ª sondagem, conforme era esperado, foram positivos. Acompanham a recuperação econômica e redução das restrições sanitárias no período. A melhora nos números da pandemia e o avanço da vacinação podem ter contribuído para a evolução nos indicadores de confiança e expectativa.


Cabe ressaltar que os referidos indicadores estão no melhor patamar, desde o último trimestre de 2019. Porém, esse patamar ainda não foi ultrapassado. Ou seja: os indicadores ainda não registram uma retomada completa das condições pré-pandêmicas.


A Sondagem de Confiança e Expectativa dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil é conduzida trimestralmente pela ADVB, com apoio técnico da Fipe. Objetivo é acompanhar a opinião de ocupantes de cargos de vendas e marketing sobre a evolução recente da economia brasileira, dos setores em que atuam e das empresas em que trabalham.


Também mede as expectativas para os próximos 12 meses. A sondagem inclui levantamento das expectativas de dirigentes e ocupantes de cargos das áreas citadas quanto ao desempenho das vendas e da verba à disposição para ações de marketing no futuro próximo.


Amostra da sondagem

Foram convidados a participar indivíduos com cargos nas áreas de vendas e marketing, dirigentes e ocupantes de postos relevantes em suas organizações. A 14ª rodada da sondagem, referente ao 2º trimestre de 2021, coletou 443 respostas entre 10 de junho de 2021 e 9 de agosto de 2021.


Perfil dos respondentes e empresas

Dos respondentes, 74,6% eram do gênero masculino. Destes, 64,7% tinham 45 anos ou mais. Em termos geográficos, predominavam na amostra respondentes de empresas sediadas em São Paulo (40,0%) e entre outras unidades federativas (60%). 

A maior parte dos respondentes da 14ª rodada ocupava cargos de presidência, direção geral, gerência comercial, direção de vendas, diretores administrativos, gerentes de marketing e vendas, entre outras posições de destaque e liderança. Predominaram empresas do setor de comércio e serviços (83,1%) e indústria (13,8%).


Finalmente, em termos de porte, a maior parcela dos respondentes (38,4%) integrava empresas que foram classificadas como de menor porte (até 9 funcionários); 31,9% faziam parte de empresas e organizações com entre 10 e 99 funcionários; e 27,2% compunham empresas com 100 ou mais funcionários.


Confiança e expectativa

No 2º trimestre de 2021: a confiança dos respondentes apresentou uma recuperação importante em relação aos meses anteriores, principalmente em relação à percepção das condições econômicas das empresas e a evolução dos negócios no período recente. 

A expectativa dos respondentes também se consolidou em território positivo, considerando o progresso apurado em todas as dimensões da sondagem (economia brasileira, setor econômico e empresas/negócios dos respondentes).


Em conjunto, tanto os níveis de confiança quanto de expectativa alcançaram os melhores patamares da série histórica desde 4º trimestre de 2019. Desempenho esteve em compasso com o avanço da vacinação no país, as melhorias nos números da pandemia (contaminados, internados e mortes) e a perspectiva de reabertura e recuperação econômica projetadas para o 2º semestre de 2021.


Expectativa dos dirigentes em relação às vendas e verba de marketing: a maior parcela dos respondentes projeta crescimento tanto no valor das vendas quanto na verba disponível para ações de marketing no decorrer dos próximos 12 meses.


No que tange ao desempenho esperado do valor das vendas nos próximos 12 meses, os respondentes se distribuíram entre aqueles que se declararam otimistas (83,0%) e pessimistas (8,0%). Uma parcela minoritária dos respondentes (9,1%) apostava na manutenção dos patamares atuais. 

Já com relação à verba de marketing, adotando como referência o mesmo horizonte, a expectativa média apurada com relação à verba disponível foi um pouco menos otimista, distribuindo-se da seguinte forma: expectativa de aumento para 60,2%; de estabilidade, para 30,5%; e de queda, para os demais (9,4%).

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