84% gostam de viajar a trabalho, mas querem diminuir o ritmo, aponta TRVL Lab



84% gostam de viajar a trabalho, mas querem diminuir o ritmo, aponta TRVL Lab
Levantamento realizado em parceria com a Elo aponta mudança nas relações de trabalho e no impacto delas na qualidade de vida dos colaboradores





São Paulo, 18 de agosto de 2021 - O trabalho mudou no último ano e as viagens a trabalho dificilmente serão as mesmas. É isso que revela a pesquisa inédita realizada no primeiro semestre deste ano pelo TRVL Lab em parceria com a Elo, e que contou com a participação de 543 viajantes a trabalho de todas as regiões do Brasil. O levantamento aponta que as constantes viagens a trabalho de algumas profissões passarão a ser mais restritas também por conta do impacto delas na relação familiar. 84% gostam de fazer viajar para fazer negócios, mas acreditam que a redução do ritmo tem beneficiado o relacionamento com a família, pois proporcionou mais tempo com os cônjuges e filhos.


Outra revelação interessante da pesquisa é que as viagens de negócios serão mais planejadas e envolverão múltiplas atividades, justamente para otimizar os traslados. 80% apostam nessa mudança para uma decisão mais criteriosa das empresas de quais viagens serão realizadas, enquanto 82% enxergam que a adaptação ao modelo de trabalho online continuará no pós-pandemia, com reuniões breves realizadas virtualmente.


Praticamente metade dos entrevistados (49%) também enxergam os benefícios da redução de viagens para aumento da qualidade de vida, com mais tempo para família e lazer. 92% afirmam que a vacinação em massa é fundamental para a retomada das viagens de negócios, mesmo que com orçamento menor em comparação a antes.


Neste segundo semestre, mais da metade dos entrevistados (55%) afirmam que farão viagens comerciais dentro dos próximos seis meses, o que aponta para um cenário em que as pessoas ficam mais confiantes em voltar a circular com o avanço da vacinação pelo País.


Novos hábitos de viagem


A volta das viagens também sinaliza a implementação de novos costumes para conforto e segurança. Para tornar a experiência de viagem mais agradável, 67% gostariam que fosse mantida a opção de fazer o check-in do voo online; 54% desejam que seja entregue um café da manhã express nas viagens; e 33% esperam que o desembarque da aeronave seja feito por filas. Para garantir a proteção, 61% defendem o uso de máscara em ambientes fechados caso haja sintomas de covid-19, e 57% são a favor do uso de máscara nos meios de transporte.


Entre os meios preferidos para locomoção, o avião é a mais desejado por 52% dos brasileiros, seguido da opção de viajar com veículo próprio (23% ) e daqueles que gostariam de viajar com automóvel da empresa (15%).


Quem são os viajantes corporativos


Os "donos" são os pequenos e médios empresários, majoritariamente homem, que tem entre 30 e 39 anos e não sentiram tanto as mudanças na forma de trabalhar. Costumavam viajar entre três e dez vezes por ano a trabalho, antes da pandemia, são adeptos do bleisure (tendência de empresários adicionarem passeios turísticos a uma viagem). Usam bastante o próprio carro para ir e voltar do trabalho e estão prontos para voltar a rodar o Brasil fazendo negócios.


Os "jovens profissionais" têm entre 18 e 24 anos, e atuam em atividades administrativas, geralmente no comércio e na área de educação. Antes da pandemia, faziam cerca de três viagens por ano, são adeptas de novas tecnologias, mas estão esperando estarem 100% vacinadas para voltar a viajar.


Já os "viajantes premium" são homens, com mais de 60 anos, renda familiar acima de R﹩ 20 mil e que trabalham em grandes empresas. Por conta do hábito, preferem o trabalho presencial e querem voltar ao escritório o quanto antes. Viajantes natos que somavam mais de 20 viagens ao ano antes da pandemia, estão prontos para o retorno à rotina de aeroportos, mas agora com mais planejamento e aproveitando a mesma viagem para mais de um propósito. Voos diretos e hotéis confortáveis são suas preferências.


Os viajantes da pandemia geralmente trabalham em pequenas empresas que tiveram importante corte de pessoal durante a pandemia e que não adotaram ou adotarão o trabalho remoto. Entre 30 e 39 anos, eles gostam do trabalho presencial e viajavam mais de 20 vezes por ano antes da pandemia. Mesmo durante a crise, conseguiram viajar cerca de cinco vezes, pois acreditam na importância de estarem presentes para conclusão de negociações e para participação em eventos. Notaram aumento da qualidade de vida, porém sentem queda na produtividade pessoal sem as viagens, e desejam viajar tanto de avião quanto em veículo próprio.


As que "preferem o trabalho remoto" são viajantes de 30 a 39 anos, funcionárias de médias e grandes empresas, que se adaptaram muito bem ao trabalho remoto e gostariam de continuar nesse modelo, tanto para aumento de produtividade quanto para qualidade de vida. Faziam de duas a três viagens por ano antes da pandemia e gostam de viajar a trabalho. Também estão esperando ser vacinadas e abraçaram a tecnologia em substituição às reuniões e encontros presenciais. Os protocolos de saúde são fundamentais na escolha dos hotéis onde se hospedarão.


A pesquisa completa estará disponível em trvl.com.br a partir de 13 de agosto, junto com uma outra análise sobre viagens de lazer.


Sobre a Elo

A Elo é uma das principais empresas brasileiras de tecnologia de pagamentos. Com dez anos de mercado, tem mais de 140 milhões de cartões emitidos em parceria com mais de 30 emissores. Sua aceitação engloba 14 milhões de estabelecimentos em todo o País, além de 200 países e territórios, resultado da parceria com a Discover Global Network, marca global de pagamentos da Discover Financial Services. A Elo é uma das Melhores Empresas para Trabalhar, de acordo com ranking Instituições Financeiras do Great Place to Work.

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