CNC: após queda histórica, Dia das Mães deve movimentar R$ 12 bilhões este ano







CNC: após queda histórica, Dia das Mães deve movimentar R$ 12 bilhões este ano

Entidade prevê recuperação da segunda data mais importante do comércio brasileiro, que em 2020 coincidiu com ápice das medidas restritivas; números, porém, ainda são menores do que no período anterior à pandemia.

Apesar da continuação da pandemia, o Dia das Mães de 2021 promete ser mais promissor para o varejo brasileiro. A expectativa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) é que o volume movimentado pela data alcance R$ 12,12 bilhões, um avanço expressivo em relação a 2020, quando as vendas tiveram o maior recuo da série histórica (-33,1%), durante o ápice das medidas restritivas.

Em maio do ano passado, a primeira onda da covid-19 impôs severas restrições ao comércio de todo o País, de forma inédita. “Foi preciso uma adaptação brusca no começo, que o setor soube fazer muito bem. Além disso, as lojas físicas ainda são muito importantes e estavam fechadas há um ano. Agora, a economia se reorganiza neste período, o que dá oportunidade de termos uma movimentação financeira melhor”, explica o presidente da CNC, José Roberto Tadros.

“Natal do primeiro semestre”, mas abaixo do período pré-pandemia

Por movimentar praticamente todos os segmentos do varejo, o Dia das Mães é considerado o “Natal do primeiro semestre”. O ramo de vestuário, calçados e acessórios responde pela maior fatia das vendas e, em 2021, tem previsão de faturamento de R$ 4,09 bilhões. No mesmo período do ano passado, as vendas deste segmento despencaram 62,7%, em comparação com 2019. Na sequência, devem aparecer os ramos de móveis e eletrodomésticos (R$ 2,38 bilhões) e farmácias, perfumarias e cosméticos (R$ 1,52 bilhão).

Embora haja avanço, o volume de vendas no Dia das Mães deverá ficar abaixo do registrado no mesmo período de 2019, ano anterior à pandemia. O economista da CNC responsável pelo estudo, Fabio Bentes, explica que as condições econômicas para o consumo no curto prazo dificultam o avanço mais substancial das vendas no comércio. “O mercado de trabalho está travado, o que se soma às condições de crédito menos favoráveis e à inflação acima do desejável. São empecilhos adicionais à expansão do volume de vendas neste momento, em comparação a 2019”, afirma o economista.

Aparelhos eletrônicos e joias mais caros

Dos 17 itens que compõem a cesta de bens e serviços avaliados, apenas cinco se encontram mais baratos do que há um ano, com destaque para as variações observadas nos preços de bolsas (-7,6%), artigos de maquiagem (-6,3%) e livros (-3,1%). Por outro lado, aparelhos de TV, som e informática (+19,2%) e joias e bijuterias (+14,4%) acusam altas de preço expressivas nos últimos 12 meses. Na média, os preços desses bens ou serviços apresentam a maior variação de preços dos últimos cinco anos.




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