Linkedin: como a ferramenta é utilizada para atrair clientes



Hoje em dia, é impossível negar o papel da internet e sobretudo das redes sociais na rotina das pessoas. Porém, quando falamos de uma plataforma mais específica como o LinkedIn, nem todo mundo sabe como exatamente dominá-la.

A verdade é que já sei foi o tempo em que as mídias sociais eram limitadas ao universo pessoal dos seus usuários. Atualmente, nem de longe elas servem apenas para trocar fotos do fim de semana ou da viagem que cada um faz.

Por isso mesmo, se você navegar um pouco em qualquer uma dessas mídias, logo visualizará um monte de propagandas, que podem ir desde notebook para escritório até roupas, joias ou mesmo alimentação entregue via aplicativo.

Tudo isso ocorre devido a um fenômeno muito maior que é o da disseminação da internet entre as novas gerações, que hoje passam o dia inteiro com o celular nas mãos, lendo e até comprando coisas pelo smartphone com muita naturalidade.

Ao mesmo tempo, é uma juventude que enfrenta níveis muito maiores de exigência no mercado de trabalho, bem como um alto nível de competitividade. Por isso, é muito importante que estejam sempre conectados.

Alguns chamam esse pessoal de “nativos digitais”, refletindo o fato de que eles já nasceram com acesso à esfera digital. Estar conectado significa entender melhor tudo o que está acontecendo, manter-se informado e fazer networking.

Ou seja, manter uma rede de contatos e de influência que permita certa mobilidade em um mercado tão desafiador. Agora imagine se a pessoa lida com projeto de hotelaria, por exemplo, certamente ter muito contato pode ajudar, não é mesmo?

Aí é que entra o LinkedIn, uma rede social fundada em 2002. Ela é voltada para o universo profissional e corporativo, o que logo se tornou um grande diferencial. Durante algum tempo, pensavam que ela só servia para disparar currículos.

Contudo, hoje já se sabe que se trata de uma das ferramentas mais eficientes em termos de networking e de anúncios para geração de leads e de novas oportunidades.

Por isso, decidimos escrever este artigo, trazendo conceitos indispensáveis da área e dicas sobre como fazer o melhor uso dessa plataforma. O mais bacana é que ela evoluiu muito e já não se limita a nenhum segmento de mercado.

Portanto, qualquer nicho pode ser beneficiado por campanhas bem feitas ali, seja para atrair clientes atrás de encomenda de talão de orçamento personalizado, seja para lidar com compradores de áreas nichadas como setores da indústria.

Logo, se você quer entender como exatamente isso é possível e turbinar o seu funil de vendas, melhorando cada vez mais seus resultados, basta seguir adiante na leitura.

O LinkedIn é mesmo eficiente?

Acima falamos de passagem, sobre o funil de vendas. Hoje não existe empresa bem articulada que ignore a função dessa metodologia de trabalho.

Tradicionalmente, ele é dividido nas seguintes etapas:

  • Geração de conteúdo;

  • Impulsionamento do material;

  • Geração de leads;

  • Prospecção e negociação;

  • Fechamento e fidelização.

Ou seja, uma rede social com o LinkedIn entra no que podemos chamar de topo do funil. Ali, um negócio de gestão patrimonial pode se beneficiar em termos de geração de conteúdo, de leads e de novas oportunidades, como também vimos.

Mas a eficiência da plataforma quanto a esses estágios não é uma mera opinião, é algo perfeitamente mensurável por meio de pesquisas e investigações sérias. Vejamos algumas pesquisas recentes da Pew Research Center, que só confirmam isso.

Por exemplo, a de que já existem mais de 500 milhões de usuários ativos do LinkedIn no mundo inteiro (o que não inclui contas abandonadas pelos seus donos). Sendo que cerca de 10% é de brasileiros, ou seja, no mínimo 50 milhões de usuários.

Além disso, quando comparado a outras redes sociais, o LinkedIn se revelou mais eficiente em geração de leads e atração de novos clientes. Os números são incríveis: ele é 270% mais eficiente do que Facebook e Instagram.

Certamente, não existe uma empresa ou marca que possa dizer que não tem interesse em um filão desses, não é verdade? Mas o desafio começa no sentido de que não é tão fácil fazer a coisa funcionar ali dentro.

Muita gente se inscreve, passa algum tempo marcando presença e depois desiste, por não saber qual exatamente é o “caminho das pedras”. Pois é sobre isso que vamos tratar adiante, com dicas práticas que qualquer um pode começar a pôr em prática.

1. Página corporativa

O primeiro passo de todos é que uma conta comercial no LinkedIn precisa estar na categoria corporativa, e não pode estar em pessoa física.

A questão não é apenas a classificação, mas o fato de que a “corporativa” tem algumas funcionalidades a mais, como a de relatórios e reports mais profundos e até mais facilitados.

Trata-se do chamado “Company Page”. Tanto ela é um passo a mais, que na verdade você precisa ter uma conta pessoal para, só a partir dela, solicitar a corporativa.

Ou seja, você se cadastra como pessoa física, e só depois informa a eles que tem o interesse de falar em nome de um negócio, como uma imobiliária que aluga salas para treinamento.

Uma vez aprovado o seu pedido, você estará atestando que se responsabiliza pelos conteúdos divulgados, bem como pelos impactos que sua marca terá na rede e vice-versa.

2. Grupos e comunidades

Quem participa de outras redes sociais já sabe o poder que os grupos têm. Esse tipo de comunidade pode conectar pessoas com uma velocidade muito maior, além de filtrar os usuários conforme um interesse em comum.

Em alguns casos esses grupos chegam a manifestar interesses pessoais, mas a vantagem do LinkedIn é que a maioria deles é voltada para o mundo corporativo.

A grande estratégia começa quando você entra em um grupo do seu segmento. Imagine que você lida com brindes, e surge uma dúvida sobre cordão para caneca, ao tirar essa dúvida todos na comunidade vão prestar atenção em você.

Com o tempo, sua autoridade vai se formando e é daí que virão as maiores oportunidades para gerar leads e atrair mais clientes e novas oportunidades.

Quando sua presença evoluir, você poderá ser ainda mais pró-ativo, como ficará claro adiante.

3. Artigos e enquetes

Se participar dos grupos é importante para atrair clientes, nem se fale a necessidade de sempre marcar presença, tanto nessas comunidades quanto no seu próprio perfil.

É preciso ser ativo, mas de modo assertivo, pois simplesmente “postar por postar” não vai trazer resultados no médio e longo prazo. Aí é que entram recursos como do marketing de conteúdo ou inbound marketing.

O importante aqui é compreender uma das grandes vantagens do LinkedIn: você pode escrever artigos, portanto, terá a atenção das pessoas, ao contrário de outras redes sociais que limitam os caracteres a uma pequena legenda.

Aí é que você prova sua autoridade. Imagine um fisioterapeuta explicando a diferença entre uma cadeira alta para escritório e uma cadeira comum. Aliás, artigos do tipo “10 motivos para usar X e não Y” têm alto poder de engajamento.

Também é aí que entram as enquetes, quando falamos sobre engajamento. Se você conseguir fazer pesquisas desse tipo com frequência, criando perguntas instigantes dentro do seu segmento, certamente ganhará uma audiência cativa.

Esse é um modo bastante assertivo de utilizar essas funcionalidades diferenciadas do LinkedIn, que tornam a marca muito mais próxima do público.

4. Como impulsionar?

Não é à toa que vamos falar sobre anúncios e propagandas depois de ter falando sobre marketing de conteúdo e a importância de criar algo original e que agregue valor à vida das pessoas.

De fato, é muito comum uma empresa entrar em qualquer rede social investindo altos valores para impulsionar as postagens.

Contudo, nem sempre isso funciona, pois de nada adianta pagar caso você não tenha entendido ainda as necessidades do seu público-alvo.

É justamente na criação de conteúdos e de enquetes, bem como na interação em grupos e comunidades que você entende melhor a lógica da plataforma.

Imagine que você trabalha com entrega de documentos, por exemplo. Você já sabe quais são as prioridades do seu público em termos de prazo, de preços, de modelos de negócio e afins?

Depois de ganhar essa fluência com as dicas dadas acima, aí sim você pode impulsionar seus artigos e criar campanhas com banners e textos que vão converter muito mais.

Com a vantagem de que também é possível segmentar seu público de modo automatizado, tornando a estratégia ainda mais assertiva, por meio dos seus perfis de interesse, com base em idade, profissão, gênero, localização, etc.

Considerações finais

Enfim, o mais importante para conseguir atrair muitos leads e clientes no LinkedIn é entender o funcionamento da ferramenta.

Certamente, se estivéssemos falando de redes sociais que priorizam criação de fotos, ou de vídeos, as dicas seriam bastante diferentes.

Por isso insistimos na necessidade de marcar presença na rede, de participar de grupos e de ações coletivas, além de termos dado conselhos mais técnicos, como a criação de uma Company Page.

Agora, com as dicas que demos, vai ficar muito mais fácil você tornar sua marca uma referência na área, assim melhorando e muitos os seus resultados comerciais.


Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.


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